da Coreia do Sul suspendeu o presidente Yoon Suk Yeolna quarta-feira recusou-se a honrar uma intimação das autoridades anticorrupção do estado.
As autoridades anticorrupção da Coreia do Sul, juntamente com os procuradores, lançaram investigações sobre Yoon sobre a sua repentina decisão de declarar a lei marcial no início deste mês.
A declaração da lei marcial atraiu oposição imediata dos políticos, tendo os legisladores aprovado rapidamente uma resolução exigindo que Yoon suspendesse a sua ordem.
Em 14 de dezembro, os legisladores votaram pelo impeachment do presidente devido à sua tentativa fracassada de impor um regime militar.
Isso significa que o presidente perdeu seus poderes presidenciais. Mas o impeachment não significa que Yoon possa ser destituído imediatamente do cargo.
Essa decisão terá de ser revista pelo Tribunal Constitucional, um processo que poderá levar meses.
Yoon se recusa a responder à intimação para interrogatório sobre a lei marcial
Yoon não compareceu para interrogatório a partir das 10h (01h GMT) do dia de Natal, conforme solicitado pelo Escritório de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Escalão.
A agência de notícias sul-coreana Yonhap informou que um funcionário disse que a agência continuaria esperando que Yoon aparecesse na quarta-feira. Seria necessário analisar mais o caso antes de solicitar um mandado de prisão, acrescentou o funcionário.
Yoon também não respondeu em 15 de dezembro a uma intimação separada dos promotores que estão investigando a declaração da lei marcial, disse Yonhap.
Yoon foi criticado por desafiar convocações repetidamente
Dias depois de sua tentativa de impor a lei marcial, Yoon se desculpou dizendo que não fugiria à responsabilidade legal e política pelas suas ações.
Mas membros do partido da oposição criticaram o seu repetido desafio à convocação e alertaram contra a possível destruição de provas.
Yoon enfrenta uma série de investigações, incluindo possíveis acusações de liderança de uma insurreição, um crime punível com prisão perpétua ou mesmo pena de morte.
mk/rm (AFP, Reuters)