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“As pessoas preferem procurar facções do que a polícia que demora demais”, diz pastor de Uber assassinado

Thiago Pantoja, pastor de uma igreja evangélica localizada no bairro Santa Inês e líder espiritual do motorista de aplicativo Uber, Alberto Silva, morto a tiros no último sábado (3), afirmou que estão tentando plantar informações que afetam a honra do motorista para que a Segurança Pública se livre da responsabilidade de dar uma resposta a respeito da morte de um homem honesto.

Thiago, que foi uma das pessoas que encontrou o corpo, diz ainda que a polícia foi negligente em iniciar as buscas a respeito de Alberto.

“Nós, irmãos da igreja, o monitorávamos pelo aplicativo por preocupações e nesse dia quando vi ele estava várias horas parado no mesmo lugar. Comunicamos a polícia, pois sabíamos que havia algo errado. Foram negligentes, pois disseram que ainda não dava para considerá-lo como desaparecido. Em um estado violento como o nosso e com indícios de crime eles teriam que ter agido. Infelizmente esperaram demais e o encontraram morto”, diz.

Sobre tentar manchar a imagem do motorista, o pastor garante a integridade do rapaz que, segundo ele, se criou dentro de princípios cristãos.

“Eles estão tentando manchar a imagem do nosso irmão Alberto para dizer que ele estava envolvido com bandidagem para não terem responsabilidade sobre o caso. Isso não vai prevalecer. Alberto era um homem trabalhador, sério, membro da nossa igreja. Quando nós pedimos ajuda e ainda talvez desse tempo de salvar a vida dele. eles não nos ajudaram e quando o encontramos ele já estava morto. Quem o encontrou foi eu, a população chegou primeiro ao local onde estava o corpo do que a polícia”, diz.

O pastor pediu providências à Segurança Pública. “Precisamos da polícia na rua, que o coronel Ulysses pare de dar palestras no exterior e venha para as ruas. Hoje as pessoas quando são assaltadas procuram os líderes de facção e não a polícia e isso mostra descredibilidade”, diz.

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