Turbilhão de problemas na Saúde pode resultar em exonerações; Alysson, pressionado, chegou a pedir para sair, mas foi mantido.
O turbilhão de problemas na Saúde Pública do Acre e a falta de resolutividade no setor podem resultar na queda de importantes gestores da pasta, incluindo diretores de hospitais.
O dentista Alysson Bestene, pressionado pela enxurrada de dificuldades, já chegou a pedir pessoalmente a Gladson Cameli exoneração do cargo. O governador, entretanto, o manteve.
Amigo de Gladson, Alysson continua, a priori, em nome da governabilidade e pela confiança que o governador deposita no dentista. Cameli tem pelo sobrinho de José Bestene enorme apreço.
Ocorre, porém, que o ambiente fica a cada insustentável e se agravou quando veio à tona denúncias do próprio governador da possível existência de cartel na Saúde. Houve ainda o suposto pedido de propina feito por um diretor da Sesacre a um fornecedor. Cameli mandou investigar o caso.
Mas os problemas na Saúde também passam pela falta de condições mínimas de trabalho, desconexão entre gestores e servidores e ameaças rotineiras de greve.
O setor está sob um decreto de calamidade pública, o que facilitaria, por exemplo, a contratação urgente de profissionais, medicamentos e equipamentos. Porém, o processo seletivo aberto foi suspenso por suspeita de fraude, e os medicamentos comprados não foram suficientes para suprir a demanda.
Nesta quinta-feira, 30, o governador Gladson Cameli de reuniu com os mandatários do setor. Cobrou resultados para “ontem”. A equipe entendeu o recado. Mas não sabe por onde começar.
O governador já teria em sua agenda pessoas para compor a gestão em uma eventual mudança e, segundo, fontes da Casa Azulada, teria até um nome para o lugar de Alysson Bestene.