
“O perigo está se aproximando de nós em grande velocidade” e a Europa ainda não compreende as ameaças que a Rússia representa para a sua segurança. Dois anos e meio após o lançamento da invasão russa da Ucrânia, o Secretário-Geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, instou os europeus na quinta-feira, 12 de Dezembro, a realmente agirem para fortalecer a sua defesa colectiva.
“O que acontece na Ucrânia também pode acontecer aqui”dramatizou o ex-primeiro-ministro holandês, no seu discurso, proferido no âmbito de uma conferência organizada pelo think tank Carnegie Europe. Dirigindo-se tanto aos líderes políticos como aos cidadãos do Velho Continente, o Sr. Rutte apelou à “mudar para uma mentalidade de tempo de guerra e aumentar a nossa produção e gastos com defesa”.
Segundo ele, “A Rússia está se preparando para um confronto de longo prazo. Com a Ucrânia e connosco ». Este alerta faz eco ao que tem sido mantido, desde a posse, pelo 1ºé Dezembro, o novo Comissário Europeu da Defesa, Andrius Kubilius, que declarou Mundo : “Devemos preparar-nos para o pior, ou seja, uma possível agressão militar” da Rússia. E, para isso, acrescenta, “não devemos mais aumentar os nossos orçamentos de defesa de forma gradual, como hoje, mas de forma decisiva, para causar um verdadeiro big bang nos gastos”.
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