França marca o décimo aniversário do ataque terrorista aos escritórios da revista satírica Charlie Hebdo na terça-feira. O presidente Emmanuel Macron e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, conduzirão as comemorações na antiga sede da publicação na capital.
O chanceler alemão Olaf Scholz escreveu no X que a Alemanha “partilha a dor dos nossos amigos franceses”, neste dia, recordando o “ataque bárbaro” que “alvejou os nossos valores comuns de liberdade e democracia – que nunca aceitaremos”.
Como se desenrolaram os ataques?
Por volta das 11h30, horário local, do dia 7 de janeiro de 2015, dois homens armados entraram nos escritórios do Charlie Hebdo na Rue Nicolas-Appert em Paris. A revista era conhecido por ter publicado caricaturas do profeta Maomé no passado.
Os atiradores foram os irmãos franco-argelinos Said e Cherif Kouachi, que mataram 12 pessoas e feriram outras 11.
Eles enviaram autoridades para uma caçada humana massiva em toda a França, antes de serem mortos após um longo impasse com a polícia dois dias depois.
O ataque desencadeou uma onda de violência nos dias seguintes, em que mais 17 pessoas foram mortas, incluindo num supermercado kosher em Paris.
2015 foi um ano de grave violência islâmica em França, culminando com os ataques de 13 de Novembro no Teatro BataclanStade de France e em restaurantes e bares de Paris. Esses ataques ceifaram a vida de 130 vítimas.
es/kb (AFP, dpa)