
Ainda quefoi cancelado por suspeitas de manipulação de redes sociaisa primeira volta das eleições presidenciais romenas, organizadas no domingo, 24 de Novembro, serviu mais uma vez para lembrar: a frustração económica de muitos eleitores nos países da Europa Central e Oriental continua a ser um profundo motor de descontentamento e de votos na extrema-direita.
Candidato que ficou em primeiro lugar com 23% dos votos, Calin Georgescu deu-se a conhecer no exterior, pelas suas opiniões pró-Rússia. Mas o que lhe valeu a popularidade na Roménia foram, antes de mais, as suas promessas com conotações nacionalistas de afastar a economia deste país de 19 milhões de habitantes da sua dependência de investimentos estrangeiros e em direção ao que ele chamou, no seu programa, de modelo “Soberanista distributivo”. Isto pretendia destacar a “autênticos produtores romenos” e forçar as multinacionais a aceitarem joint ventures mantidas “pelo menos 51% pelo estado romeno” derramar “qualquer coisa que envolva a exploração de recursos naturais”.
Você ainda tem 79,03% deste artigo para ler. O restante é reservado aos assinantes.