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Na Europa Central, a frustração persistente face à recuperação económica considerada demasiado lenta

Em frente ao Palácio da Cultura e Ciência, Varsóvia, 25 de novembro de 2024.

Ainda quefoi cancelado por suspeitas de manipulação de redes sociaisa primeira volta das eleições presidenciais romenas, organizadas no domingo, 24 de Novembro, serviu mais uma vez para lembrar: a frustração económica de muitos eleitores nos países da Europa Central e Oriental continua a ser um profundo motor de descontentamento e de votos na extrema-direita.

Candidato que ficou em primeiro lugar com 23% dos votos, Calin Georgescu deu-se a conhecer no exterior, pelas suas opiniões pró-Rússia. Mas o que lhe valeu a popularidade na Roménia foram, antes de mais, as suas promessas com conotações nacionalistas de afastar a economia deste país de 19 milhões de habitantes da sua dependência de investimentos estrangeiros e em direção ao que ele chamou, no seu programa, de modelo “Soberanista distributivo”. Isto pretendia destacar a “autênticos produtores romenos” e forçar as multinacionais a aceitarem joint ventures mantidas “pelo menos 51% pelo estado romeno” derramar “qualquer coisa que envolva a exploração de recursos naturais”.

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