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No RN, as consequências incertas da morte de Jean-Marie Le Pen

Jean-Marie Le Pen e Marine Le Pen, durante a escola de verão da Frente Nacional da Juventude, em Fréjus (Var), 7 de setembro de 2014.

Do neofascista italiano Giorgio Almirante (1914-1988), Jean-Marie Le Pen pegou na chama tricolor e admirou o funeral: uma cerimónia no coração de Roma que reúne milhares de pessoas nostálgicas de Benito Mussolini (1883-1945), o caixão partindo os braços estendidos para entrar numa igreja na Piazza Navona, em Roma, onde todos os representantes da Política italiana, até os comunistas. O líder da extrema-direita, com o seu ego desmedido, teria gostado de uma homenagem tão unânime e grandiosa, mas não acreditou nela. “certamente não”como ele disse para Inrockuptíveis em 2012, consciente do seu estatuto de “diabo da República”.

Nas últimas semanas, os poucos lepenistas que ousaram levantar o assunto tenderam para um funeral na mais estrita privacidade, o que teria a dupla vantagem de evitar o cabo de guerra entre os governantes eleitos e a mobilização dos mais radicais, a quem Marine Le Pen prefere mantenha distância. Na terça-feira, porém, falava-se, entre os familiares, da organização de uma segunda etapa de uma cerimónia religiosa aberta em Paris.

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