O exército americano anunciou na quinta-feira, 26 de dezembro, que matou dois membros do grupo radical islâmico Chabab na terça-feira durante um ataque no sul da Somália.
“Nenhum civil ficou ferido” nesta greve realizada “em coordenação com o Governo Federal da Somália” de acordo com um “avaliação inicial”afirmou o comando militar americano para África (Africom) num comunicado de imprensa.
Na Somália, o Ministério da Informação, Cultura e Turismo, por seu lado, congratulou-se com a morte do “chefe da rede terrorista Mohamed Mire Jama, também conhecido como Abu Abdirahman”durante “uma operação meticulosamente planeada e executada pelas nossas forças nacionais em colaboração com parceiros internacionais” no mesmo setor do sul do país.
Os Chabab, grupo ainda bem estabelecido no país
Ligado à Al-Qaeda, Chabab luta contra o governo federal da Somália, apoiado pela comunidade internacional, há mais de quinze anos, para estabelecer a lei islâmica neste país, que é um dos mais pobres do mundo. Expulsos das principais cidades em 2011-2012, permanecem firmemente estabelecidos em vastas zonas rurais, de onde continuam a realizar ataques contra alvos civis e de segurança.
Durante o seu primeiro mandato presidencial, Donald Trump anunciou a retirada das tropas americanas da Somália, decisão revertida pelo seu sucessor Joe Biden.
O mundo com AFP
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