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O poder do povo: aliados dizem que Planalto subestimou greve e temem reação das ruas

SAO PAULO/SP BRASIL. 21/05/2018 - Caminhoneiros na Marginal Pinheiros, eles se preparam para sair em protesto pelas Marginais, Pinheiros e Tiete.(foto: Zanone Fraissat/FOLHAPRESS, COTIDIANO)***EXCLUSIVO***

Fogo com gasolina Aliados de Michel Temer no Congresso desfiaram um novelo de críticas ao governo após o fracasso das negociações desta quarta (23) pelo fim da paralisação dos caminhoneiros. Líderes de siglas da base disseram que, de dentro do Planalto, a equipe do presidente não conseguiu antever o perigo embutido em uma trava no abastecimento de diversos setores. As notícias de corrida por combustíveis, confusão em aeroportos e alta nos preços de alimentos despertaram o temor de reação das ruas.

Avisado está Na terça (22), a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) mandou ofício a Temer. Nele, já definia o quadro como gravíssimo e pedia intervenção. “Há o risco de vermos animais mortos de fome, em situação de canibalismo pela falta de alimentos —insumos estes [que estão] parados nos bloqueios.”



Avisado está 2 A entidade alertou ainda para o risco de repasse do prejuízo ao consumidor. “Por outro lado, também sofre a população: o alimento não chegará às gôndolas, um grave problema à segurança alimentar do país. Sem produtos, a elevação dos preços é um risco iminente.”

Pulga atrás da orelha Analistas do mercado viram com preocupação a notícia de que a Petrobras vai reduzir e congelar o preço do diesel por 15 dias. Por mais que o presidente da estatal, Pedro Parente, tenha dito que a medida não foi discutida com o Planalto, ela levantou suspeitas sobre a independência da empresa.

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