Kate Lamb
DA vitória avassaladora de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA viu o ex-presidente garantindo uma maioria inesperada no voto popular, controle do Senadoe pelo menos 295 votos no colégio eleitoral – derrotando a vice-presidente Kamala Harris em uma disputa que dominou as primeiras páginas do Reino Unido na quinta-feira.
O Guardião liderado com duas palavras: “American Dread”, uma brincadeira com o sonho americano, ao lado de um retrato em close do presidente eleito.
Os americanos acordaram para um “país transformado e um mundo abalado” à medida que a compreensão do impressionante retorno de Trump ao poder começou a ser absorvida, escreveu Ed Pilkington, do Guardianresumindo o clima.
O Espelho destacou uma questão que persiste em muitas mentes em todo o mundo sobre o que o Trump 2.0 pode trazer, com a manchete: “O que eles fizeram… de novo?
A vitória de Trump, afirmou, gerou receios de que o líder republicano seria ainda “mais divisivo e brutal do que na sua primeira passagem pela Casa Branca”.
“Um retorno para acabar com todas as reviravoltas de Trump”, dizia o Correio Diárionotando que no final “não chegou nem perto”.
A vitória eleitoral de Trump não tem precedentes em muitos aspectos. Por um lado, ele é o primeiro criminoso condenado a conquistar a presidência dos EUA, um ponto destacado pela primeira página do Expressar, e que não impediu que os americanos o escolhessem para liderar mais uma vez.
“Ele foi baleado, condenado por um crime e rotulado de fascista… mas ainda é a escolha do povo.”
O Tempos optou por um tom diferente, escolhendo a manchete: “Trump promete Idade de Ouro depois de afastar Harris”.
Trump estava voltando à Casa Branca mais “poderoso do que nunca”, disse o Times.
O jornal também incluiu na sua primeira página a manchete de um artigo de opinião intitulado: “Encarem, liberais, isto é o que milhões queriam”.
O Sol recitou uma das falas de Trump em seu reality show The Apprentice, com a manchete: “Você está recontratado”.
“Trump está de volta para a segunda temporada”, escreveu o jornal, apesar de ter sido “baleado, processado, julgado, insultado e descartado”.
“Trump está de volta”, ecoou o Tempos Financeiros na sua primeira página, acrescentando que a democracia e as alianças americanas estavam “preparadas para a turbulência”, com as bolsas a abrirem em novos máximos, apesar dos novos receios sobre as tarifas.
Apresentando uma foto impressionante de um Trump de aparência confiante apontando o dedo para o espectador, uma imagem que reflete o icônico desenho animado do Tio Sam, o Telégrafo disse que Trump venceu com um mandato poderoso, ao assumir o controle do Senado, do voto popular e de “todos os estados indecisos”.
“A varredura limpa de Trump”, dizia a manchete.
Na Escócia, o Registro Diárioapresentava um Donald Trump sorridente ao lado da linha “A chave inglesa estrelada”.
O jornal resumiu seu próximo segundo mandato em um trocadilho espirituoso, apelidando-o de “Brave New Don”.