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Polícia tenta identificar dupla suspeita de 3 assaltos em menos de 5 horas no interior do AC

A polícia de Cruzeiro do Sul tenta identificar uma dupla de motoqueiros que praticou três assaltos durante a tarde desta terça-feira (2). Em quatro horas e meia, os bandidos invadiram uma loja no Centro da cidade, em seguida atacaram uma estudante na frente da escola e fizeram mais uma vítima que caminhava para a academia.

O primeiro assalto foi em uma loja de confecções ocorreu às 12h. Segundo a polícia, os bandidos chegaram em uma moto e entraram na loja como se fossem comprar algum produto. Um deles sacou a arma de fogo para anunciar o assalto. Eles exigiram que os funcionários entregassem suas carteiras, celulares e um valor de R$ 1,3 mil que tinha no caixa.



Depois de meia hora, outro assalto foi registrado em frente a escola Presbiteriana, no bairro da Escola Técnica. Uma aluna que chegava na unidade de ensino foi obrigada a entregar o celular sob a mira de um revólver para uma dupla que também estava em uma motocicleta.

Em mais uma ação, na Avenida 25 de Agosto, às 16h30h, a dupla voltou a atacar. Desta vez, a vítima foi uma mulher de 37 anos que caminhava para a academia.

Os bandidos também apontaram a arma para a mulher e ameaçavam matá-la caso ela não entregasse o celular que custou quase R$ 3 mil. Ela não reagiu e decidiu entregar o aparelho.

“Ultimamente, isso tem ocorrido com frequência. As pessoas são abordadas nas ruas e são obrigadas a entregar seus pertences, geralmente por duplas. Os alvos são pedestres ou pessoas em motos também que eles aproveitam o momento para fazer a abordagem e, normalmente, aparelhos de celulares são objetos que chamam muito atenção”, disse o delegado Lindomar Ventura.

Com o número tão alto desses registros, Ventura diz que menos de 50% desses crimes acabam sendo elucidados.

“É incontestável o aumento do número de furtos e roubos nos últimos anos. Em muitos casos, não se consegue prender os autores e elucidar no momento que acontecem, porém com as investigações nós conseguimos chegar aos autores que acabam confessando esses crimes que muitas vezes se achava que já estavam esquecidos”, afirma o delegado

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