Brasileiro promotores disseram na terça-feira que resgataram mais de 160 chinês cidadãos de “condições análogas à escravidão”.
O trabalhadores estava construindo uma fábrica para Montadora chinesa BYD em Camaçari, no estado da Bahia, no nordeste do Brasil.
O que sabemos sobre as condições dos trabalhadores?
Desde novembro, o Ministério de Obras Públicas da Bahia disse ter identificado “163 trabalhadores que pareciam estar em condições análogas à escravidão”.
O ministério afirmou que os trabalhadores eram mantidos em “situação alarmante de precariedade” e submetidos a “condições de trabalho degradantes”.
“Num dos alojamentos, os trabalhadores dormiam em camas sem colchões e não tinham guarda-roupas para os seus pertences pessoais, que eram misturados com alimentos”, disse o ministério, acrescentando que havia apenas uma casa de banho para cada 31 trabalhadores.
O ministério disse ainda suspeitar da ocorrência de “trabalho forçado”, uma vez que os passaportes dos trabalhadores foram confiscados e 60% do seu salário foi retido.
O comunicado dizia que aqueles que pedissem demissão seriam forçados a pagar à empresa a passagem aérea da China e a passagem de volta.
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BYD rompe com empreiteiro
A subsidiária brasileira da BYD disse em comunicado que “rompeu com efeito imediato” com a Jinjiang Construction Brazil, empreiteira responsável pelas obras no local, e estava “estudando outras medidas apropriadas”.
A subsidiária afirmou que “não tolera violações da legislação brasileira e da dignidade humana”. Ele disse que estava revisando as condições no local e disse aos empreiteiros que “ajustes” deveriam ser feitos.
Afirmou que transferiu imediatamente os 163 trabalhadores para ficarem temporariamente em hotéis da região.
sdi/wd (AP, AFP, Lusa)