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A ameaça de Trump na Groenlândia paira sobre os gastos com defesa da OTAN – DW – 13/01/2025

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5 meses atrásem
Para o chefe de uma aliança militar dedicada à segurança mútua, OTAN o chefe Mark Rutte parecia imperturbável com as recentes ameaças de um membro de anexar território aliado.
Na sua primeira visita oficial ao Parlamento Europeu, na segunda-feira, Rutte foi questionado por legisladores sobre tudo, desde padrões de munição até suspeitas de sabotagem russa no mar. Mas foi a situação embaraçosa dentro da aliança que realmente fez com que os parlamentares falassem, depois do Presidente eleito dos EUA As recentes aberturas de Donald Trump em relação à Gronelândia – e a sua recusa em descartar o uso da força para tomar a ilha do Árctico.
Scholz: A inviolabilidade das fronteiras deve ser mantida
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Diante de diversas dúvidas sobre o território autónomo dinamarquêsRutte dançou em torno do assunto.
“A nova administração (dos EUA) começará na próxima segunda-feira. Vimos algumas conferências de imprensa, algumas coisas sendo ditas por algumas pessoas nos EUA, mas eu diria que vamos levar isto adiante a partir da próxima segunda-feira”, disse ele aos legisladores.
“Trump esteve certo muitas vezes”, disse Rutte mais tarde em seus comentários. “Precisamos de dialogar com ele e gosto muito da reacção de Mette Frederiksen, a Primeira-Ministra da Dinamarca, que não reagiu imediatamente ao que ele disse sobre a Gronelândia – mas trouxe-o de volta à questão que está em jogo, que é o Ártico”, acrescentou.
O derretimento do gelo do Ártico causado pelas mudanças climáticas tem aquecido a geopolítica global nos últimos anos, uma questão mais ampla que Rutte disse que os aliados deveriam discutir com mais detalhes.
“Não se trata de quem governa ou controla a Gronelândia. Trata-se, claro, de garantir que o Ártico permaneça seguro. Portanto, sim, a Europa pode contar com os Estados Unidos.“
Escolhendo suas batalhas
É pouco provável que a resposta quase inexistente satisfaça aqueles indignados com as recentes observações de Trump sobre o território soberano de um colega aliado da NATO.
O eurodeputado sueco de centro-esquerda, Evin Incir, classificou-as como declarações “inaceitáveis” que “fazem o jogo da Rússia e da China” e instou Rutte a “manter-se firme no apoio à Dinamarca e à Gronelândia nestes tempos de crescente tensão geopolítica”.
Mas o investigador Bruno Lete, especialista em relações transatlânticas, pensa que o chefe da NATO está a tentar uma diplomacia cuidadosamente calculada.
“Rutte precisa equilibrar a posição crítica de Trump em relação à própria OTAN – pense a questão em torno dos gastos com defesa – contra os comentários de Trump sobre a anexação de território soberano de um Estado membro da OTAN”, disse ele à DW.
“Para divergir esta tensão, Rutte pode preferir deixar a questão da Gronelândia para a Dinamarca, em vez de a posicionar ao nível da aliança. Em suma, Rutte está a escolher cuidadosamente que luta travar.”
Dado o histórico de Trump no aumento dos batimentos cardíacos na Europa com publicações noturnas nas redes sociais, provavelmente não será a última vez que Rutte terá de encobrir as fissuras de uma situação complicada. E parece que desta vez, pelo menos, ele está jogando bem.
Desista na defesa ou enfrente a insegurança até 2030: Rutte
Mas o número um da NATO foi muito mais direto nas suas duras advertências sobre as despesas de defesa na Europa.
“Não podemos nos dar ao luxo de esperar. Estamos seguros agora. Não estaremos seguros daqui a cinco anos”, disse Rutte na segunda-feira. “Temos de começar hoje: gastar mais para aumentar a produção, obter a resiliência certa e apoiar a Ucrânia”, acrescentou, elogiando Trump pelas suas exigências anteriores de que as nações da NATO aumentassem os seus gastos com defesa. Tanto as administrações de Barack Obama como de Joe Biden exigiram o mesmo dos aliados europeus.
Em volta dois terços dos 32 membros gastam atualmente 2% ou mais do seu PIB na defesa – uma meta estabelecida pela aliança há uma década. Mas Rutte alertou que isto agora é inadequado.
“Para ser honesto, 2% não é suficiente para permanecermos seguros nos próximos anos. Os aliados precisarão gastar consideravelmente mais do que 2%”, disse ele aos parlamentares – embora tenha tido o cuidado de não definir uma nova meta.
Marie-Agnes Strack Zimmerman, uma legisladora centrista alemã que preside a comissão de segurança do Parlamento Europeu, apoia a iniciativa de Rutte.
“Temos que fortalecer a parte europeia da OTAN, e não dentro de três ou quatro anos”, disse ela à DW. “Mesmo que critiquemos a NATO, trata-se de uma aliança baseada na reciprocidade”, disse ela, observando que os EUA representam actualmente quase 60% de todos os gastos com defesa em toda a aliança.
Investigue nas pensões e nos orçamentos sociais para aumentar a defesa, pergunta Rutte
Mas onde encontrar dinheiro extra para mais armas é um enigma que os países da UE ainda não resolveram. Uma ideia que está sendo lançada é arrecadar fundos por meio de empréstimos conjuntos – algo a que o próprio Rutte se opôs veementemente no seu tempo como primeiro-ministro holandês, e uma ideia que ainda irrita os Estados-membros mais frugais da UE.
Rutte evitou o debate sobre a dívida conjunta, sugerindo em vez disso que os países recorressem a outras áreas orçamentais para compensar o défice.
“Em média, os países europeus gastam facilmente até um quarto do seu rendimento nacional em pensões, sistemas de saúde e segurança social, e precisamos apenas de uma pequena fracção desse dinheiro para tornar a defesa muito mais forte”, disse ele.
Mas as cenas fora do Parlamento Europeu, em Bruxelas, na segunda-feira, sugeriram o quão difícil isso pode revelar-se politicamente para muitos governos nacionais, com milhares de trabalhadores belgas em greve para protestar contra as reformas previdenciárias planeadas.
Editado por: Matt Pearson
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
6 dias atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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6 dias atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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6 dias atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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