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A ascensão de Luke Littler traz grandes oportunidades aos dardos – e questões candentes | Lucas Menor

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Jonathan Liew

Squer saber? Eu acho que este é o ano Lucas Menor poderia finalmente estar pronto para a Premier League. Obviamente todos nós ainda queremos embrulhá-lo em algodão. Obviamente ainda estamos profundamente preocupados com a forma como a atenção e a pressão podem afetar o seu jogo. Mas a minha aposta – se as evidências dos últimos 12 meses servirem de guia – é que ele poderá ser capaz de lidar com isso.

Campeão da Premier League, campeão do Grand Slam, uma série de vitórias em oito países diferentes no Pro Tour, no European Tour e na World Series. Nove dardos terminam caindo de suas mangas. Se ele também não tivesse vencido seu primeiro campeonato mundial aos 17 anos, ainda estaríamos brindando a uma das mais notáveis ​​temporadas de estreia completas já vistas na era profissional do esporte.

Agora, depois derrotando Michael van Gerwen na final de sexta-feiraLittler fala em preencher a lacuna para Phil Taylor, apenas 15 títulos mundiais pela frentee talvez você pense que isso é realista e talvez não, mas de qualquer forma é um debate que vale a pena ter. Imagine o que mais ele poderia ter conseguido se – como Gary Anderson advertiu tão duramente nesta época do ano passado – a mídia não estivesse ocupada em arruiná-lo.

Para Littler, que parecia totalmente exausto ao posar com o troféu na noite de sexta-feira, haverá uma breve pausa antes que a esteira de 12 meses comece novamente. No curto prazo, os marcos continuarão a acumular-se: uma primeira defesa do título da Premier League, uma primeira participação no Masters no final deste mês, uma estreia pela Inglaterra em Junho, quando ele e Luke Humphries enfrentam a Taça do Mundo de Dardos (sim, boa sorte para todos os outros lá).

Nesse ponto, devemos colocar uma questão ligeiramente incisiva: se Littler começar a diminuir o esporte como Van Gerwen e Taylor fizeram uma vez, mas agora em um cenário global para um público global, isso é uma coisa boa para os dardos ou não? Historicamente falando, os últimos anos foram sem precedentes no seu fluxo e caos, uma era em que o círculo dos vencedores parecia mais acessível do que nunca e, no entanto, o desporto parece ter faltado uma narrativa coerente como consequência. Agora, talvez, as bordas estejam começando a ficar um pouco mais nítidas.

Luke Littler mostrou um equilíbrio notável durante sua primeira temporada de dardos profissionais. Fotografia: Ian Stephen/ProSports/Shutterstock

Talvez com o tempo eles possam ficar um pouco mais afiados. Mesmo Humphries, ainda o número 1 do mundo e Campeão Mundial de Matchplaydisse que espera que Littler domine em breve. O talento está claramente presente e a fome ainda está fresca. Do ponto de vista do marketing, todas as evidências sugerem que as dinastias impulsionam os números: vejam o efeito halo de uma Simone Biles, de uma Serena Williams, de um Tiger Woods. Mas em que ponto a inatacabilidade se transforma em uniformidade? Os dardos querem contar ao mundo uma história ou várias?

Esta é talvez uma questão mais urgente do que muitos no desporto reconhecem atualmente. Uma das grandes virtudes dos dardos era que eventos diferentes sempre tinham uma sensação diferente. A multidão do Alexandra Palace era formada por excursionistas e hedonistas; Minehead era um turista e hardcore; Blackpool era para os conhecedores, o lugar onde você realmente ia assistir e aplaudir os dardos. As multidões inglesas eram diferentes das multidões escocesas, que eram diferentes das multidões holandesas, e assim por diante.

Mas essas distinções passaram a parecer cada vez menos significativas a cada ano que passa. Onde quer que você vá, de Glasgow a Graz e Wollongong, “The Darts” é agora essencialmente a mesma substância básica: os mesmos jogadores jogando praticamente o mesmo formato, as mesmas fantasias, as mesmas músicas de futebol, a mesma cerveja gasosa, o mesmo espírito vagamente carregado de escapismo licencioso.

A tendência para a monocultura tem servido extremamente bem aos dardos do ponto de vista comercial, permitindo-lhes comercializar o mesmo produto testado em batalha em cada novo mercado. E embora os rostos no topo continuassem mudando – um pouco de Van Gerwen, um pouco de Michael Smith e Peter Wright, um curto interlúdio de Gerwyn Price, um estranho bolter europeu – isso realmente não importava, porque sempre havia um novo suprimento de histórias para manter a roda girando.

Para ser justo, em algum nível o PDC parece entender isso. O renascimento do Winmau World Masters, com o seu formato único de primeiro a dois sets e uma homenagem ao passado salpicado do desporto, é um reconhecimento da necessidade de maior variedade, mais texturas e tons num calendário cada vez mais preenchido. Indiscutivelmente, porém, eles poderiam ir ainda mais longe.

Luke Littler se torna o mais jovem campeão mundial da história dos dardos – vídeo

O comentarista Paul Nicholson – sempre uma fonte viva de ideias em momentos como este – sugeriu um evento no estilo Royal Rumble onde o vencedor permanece, bem como um confronto de equipes no estilo Ryder Cup. E por que sempre 501? Por que sempre dobrar? Se o futuro dos dardos realmente é Luke Littler carimbando um rosto humano para sempre, por que não fazê-lo pelo menos fazer isso de tantas maneiras diferentes quanto possível?

Enquanto isso, é hora da matilha perseguidora avançar. Um Humphries descansado, um Van Gerwen rejuvenescido e um Stephen Bunting ressurgente, todos têm a oportunidade de enfrentar um desafio em 2025. Gostaria de ver o talentoso Damon Heta ter uma chance na Premier League, e da geração mais jovem, um dos Josh Rock, Gian van Veen ou Callan Rydz poderiam facilmente dar o grande salto.

Mas neste momento, o padrão está a ser definido por um indivíduo: isto é, se ele conseguir escapar ao jugo esmagador de pressão e expectativa que claramente o tem impedido durante tanto tempo.



Leia Mais: The Guardian

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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