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A campanha de vacinação contra a poliomielite em Gaza é retomada enquanto Israel continua os ataques | Notícias do conflito Israel-Palestina

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A OMS afirma que seis pessoas, incluindo quatro crianças, ficaram feridas em greve no centro de vacinação contra a poliomielite no norte de Gaza.

As agências das Nações Unidas iniciaram uma nova fase de uma campanha de vacinação contra a poliomielite para crianças no norte de Gaza, em meio a preocupações de que os ataques israelenses e as restrições de acesso possam tornar impossível chegar a algumas áreas.

A agência das Nações Unidas para as crianças (UNICEF) informou no sábado que a campanha de vacinação contra o vírus – que pode paralisar ou mesmo matar crianças – foi retomada no norte de Gaza após vários atrasos “apesar das condições extremamente duras”.

A primeira fase começou em setembro e atingiu mais de 560.000 crianças com idade superior a um dia e menos de 10 anos. As autoridades estão agora a tentar administrar uma segunda e última dose da vacina oral.

“Esta campanha contra a poliomielite é crítica, mas embora protejamos as crianças com vacinas, elas continuarão a morrer e a sofrer todos os dias até que haja um cessar-fogo abrangente e duradouro, que é necessário mais urgentemente do que nunca”, afirmou a UNRWA, a agência para os refugiados palestinianos. .

A ONU afirmou que o objectivo da segunda volta da campanha no norte é vacinar cerca de 119 mil crianças, mas “alcançar esta meta é agora improvável devido a restrições de acesso”.

Agências da ONU disseram que 216 equipes estão agora trabalhando em 106 locais fixos para oferecer a vacina, inclusive para Palestinos que foram recentemente deslocados como resultado da expansão da invasão terrestre de Israel no norte de Gaza.

A situação em partes do norte de Gaza foi descrita como “apocalíptica” pela ONU, à medida que Israel continua a bloquear a ajuda humanitária e continua a lançar ataques terrestres, aéreos e marítimos.

Vários ataques aéreos foram relatados no norte no sábado, com um dos últimos à tarde matando pelo menos duas pessoas na área de Naza, em Jabalia.

Mais de 43.200 palestinos foram mortos em Gaza desde o início da guerra, com mais de 101.800 pessoas feridas, segundo as autoridades de saúde palestinas.

Greve atinge centro de vacinação

Mais tarde no sábado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que quatro crianças ficaram feridas em um ataque a um centro de vacinação contra a poliomielite na cidade de Gaza.

“O centro de saúde primário Sheikh Radwan, no norte de Gaza, foi atingido hoje enquanto pais levavam seus filhos para a vacinação contra a poliomielite, que salva vidas, em uma área onde foi acordada uma pausa humanitária para permitir o prosseguimento da vacinação”, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. em uma postagem no X, sem dizer quem iniciou a greve.

“Seis pessoas, incluindo quatro crianças, ficaram feridas”, acrescentou.

Hind Khoudary, da Al Jazeera, reportando de Deir el-Balah, no centro de Gaza, disse que o centro foi alvo de uma bomba sonora disparada por um quadricóptero israelense.

“Sabemos que quando os israelenses disparam bombas sonoras, ou mesmo munições reais ou balas, muitos fragmentos caem após esses ataques. Pelo menos três crianças ficaram feridas neste ataque”, disse ela.

Khoudary disse que se espera que milhares de crianças percam a vacina, uma vez que os ataques e as tropas israelenses impedem as autoridades de chegar a algumas áreas no norte. Estes incluem Jabalia, Beit Lahiya e Beit Hanoon, que suportaram o peso do cerco israelita que matou mais de mil pessoas no mês passado.

A poliomielite foi erradicada em Gaza há 25 anos, mas a destruição do sistema de saúde no enclave como resultado dos ataques israelitas desencadeou múltiplas crises de saúde, que fizeram com que o vírus se espalhasse novamente.

Um bebê palestino de 10 meses ficou parcialmente paralisado como resultado do vírus no início deste ano, o que levou ao lançamento da campanha.

Mas a campanha não beneficiará apenas aqueles que estão dentro do enclave, pois as autoridades também estão a tentar impedir a propagação para os países vizinhos, incluindo Israel.





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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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