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A descarbonização “embrionária” da indústria europeia
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A nova Comissão Europeia, em funções desde o Verão, está empenhada em alterar a sua «Acordo Verde» (acordo verde) de 2019 em um «Acordo Industrial Limpo» (Pacto para a Indústria Limpa) durante os primeiros cem dias do seu mandato. Objectivo: fazer da descarbonização industrial uma das suas prioridades, enquanto a indústria representa cerca de 10% das emissões de gases com efeito de estufa no continente. Os riscos são elevados para alcançar a neutralidade carbónica até 2050, especialmente se a União Europeia (UE) quiser combinar a descarbonização e a manutenção da sua competitividade face à Ásia e aos Estados Unidos.
O Instituto Montaigne analisou este equilíbrio complexo num relatório publicado quinta-feira, 24 de outubro. Intitulado “Uma estratégia industrial para a era pós-carbono”, este trabalho – resultado de um ano de investigação – compara políticas de descarbonização na Europa e na Ásia, em particular na China, Japão e Coreia do Sul.
O trabalho é útil porque o relatório Draghi, apresentado em Setembro pelo ex-presidente do Banco Central Europeu à Comissão Europeia, também insta a UE a investir massivamente em tecnologias de descarbonização, a fim de evitar um ” parar “ em comparação com a concorrência sino-americana.
Má coordenação
“O futuro industrial da Europa exigirá investimentos consideráveis e contínuos nas chamadas tecnologias verdes – turbinas eólicas, painéis solares, baterias eléctricas, hidrogénio, multiplicação de redes eléctricas, etc. No entanto, a China sabe como levar a cabo uma estratégia industrial de longo prazo, mas já não a União Europeia que só pensa em termos de custos orçamentais”.alerta Joseph Dellatte, especialista em clima, energia e meio ambiente do Institut Montaigne e autor do relatório.
A política europeia de descarbonização industrial permanece, portanto, “embrião”de acordo com o relatório do think tank liberal. Prejudicado pela energia duas ou três vezes mais cara do que na Ásia e nos Estados Unidos, sofre de má coordenação entre os países da UE. “A coordenação é condição absoluta para o sucesso. Em vez de os países europeus desenvolverem cada um as suas próprias indústrias, correndo o risco de competir entre si, como é o caso hoje, a União deve orientar-se a partir de cima e criar clusters industriais que agrupem projectos por país ou por regiões, com base nas necessidades locais e ativos”explica Joseph Dellatte. Nos países do sul da Europa, o desenvolvimento da energia solar, por exemplo, e nos do norte, o da energia eólica.
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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