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A Grã-Bretanha está de volta: as negociações na Ucrânia crise criaram um ponto de virada pós-Brexit? | Brexit

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A Grã-Bretanha está de volta: as negociações na Ucrânia crise criaram um ponto de virada pós-Brexit? | Brexit

Peter Walker

A Grã -Bretanha está de volta. Esse foi o veredicto conciso de Eléonore Caroit, vice-presidente do Comitê de Relações Exteriores da Assembléia Nacional Francesa. E a ótica do domingo Crise fala na Ucrânia Apresentou isso, com Keir Starmer no centro da foto conjunta dos líderes.

“Você está de volta ao local, da liderança na Europa”, disse Caroit à BBC na segunda -feira de manhã. James MacClearly, o deputado democrata liberal que fala pelo partido na Europa, foi igualmente inflexível, elogiando o primeiro -ministro por aproveitar esta chance “para nos trazer de volta ao coração da Europa onde pertencemos”.

Então isso é um ponto de virada pós-Brexit? O Reino Unido, que desde 2016 está se acostumado a assistir de longe quando as decisões européias são tomadas, no coração da ação mais uma vez?

A resposta ligeiramente insatisfatória é: depende. No entanto, existem algumas coisas que parecem claras.

A primeira é que Starmer, em sua missão autodeclarada de ser um “Bridge” entre a Europa e Donald TrumpA Tempestuous America, da América, tornou -se um ator significativo em esforços para garantir um acordo de paz justo e seguro para a Ucrânia.

Enquanto o primeiro -ministro do Reino Unido chegou à Casa Branca dois dias após Emmanuel Macron e era um pouco menos ostensivo com o tátil “Trump sussurrando” do que o presidente francês, ele era sem dúvida recebido com maior calor pelo presidente dos EUA.

E depois de suas tentativas de atrair Trump para apoiar um acordo de paz, foram descarrilados pelo Volodymyr Zelenskyy’s tratamento abrasivo Um dia depois, Starmer tentou consertar o dano, recebendo calorosamente o presidente ucraniano em Londres e falando por telefone para Trump em dias consecutivos.

O outro ponto de acordo geral é que, ao tentar manter um plano de paz envolvendo os EUA no caminho certo, além de avançar com os esforços europeus na conferência de domingo em Londres, Starmer mostrou as habilidades de um diplomata natural.

Além do apoio geral entre partidos transversais ao seu plano, Starmer foi elogiado por artistas como o ex-secretário de Defesa Conservadores Ben Wallacea grande parte do Backbench Tory Roger Gale e Simon Frasero ex -chefe do Ministério das Relações Exteriores, pois, como este disse, “tocou um Blinder nos últimos dias”.

Mas se isso anuncia algo mais permanente, muito menos se poderia marcar qualquer amolecimento das atitudes da UE, à medida que Starmer embarca no projeto de longo prazo de aliviar os laços pós-Brexit com Bruxelas, ainda não se sabe.

“A Starmer fez tudo muito bem, mas é parcialmente uma questão de circunstância, pois a razão pela qual Londres poderia convocar esse evento é que a UE claramente não é a instituição ideal para lidar com todas as coisas que estão acontecendo”, disse Anand Menon, o diretor do ThinkTank Reino Unido em uma Europa em mudança e professor de política européia e relações exteriores no King’s College London.

“O Brexit não nos impediu de colaborar muito com a UE Ucrânia de qualquer forma. A questão realmente interessante será quando se trata da economia da defesa – ou seja, o dinheiro que a Comissão Europeia está investindo em esquemas conjuntos de compras e coisas assim, porque no momento eles são limitados aos membros do mercado único “.

Mesmo que o Reino Unido decidisse participar da compra conjunta de defesa com a UE, acrescentou Menon, parecia improvável que a UE fosse tentada a recuar nas linhas vermelhas que havia apresentado em termos de atualização das relações pós-Brexit do Reino Unido.

“Se você está lutando contra populistas (em outros países da UE) que estão dizendo: ‘Queremos um relacionamento mais frouxo com o União Europeianão queremos todas essas regras e regulamentos: “o que você não quer fornecer a elas (com) é uma Grã -Bretanha economicamente bem -sucedida que parece estar obtendo o melhor dos dois mundos”, disse ele.

Existem também as considerações políticas domésticas. Starmer tem sido muito claro que ele tem Não há planos de relitigar o Brexite a ameaça da reforma do Reino Unido em muitos assentos trabalhistas afiará ainda mais as mentes.

Mas, ao mesmo tempo, é justo dizer que a cúpula de domingo mostrou o final definitivo da era imediata pós-Brexit sob pessoas como Boris Johnson, onde, como Menon colocou, era “uma coisa política politicamente boa estar em cabeça de madeireira com a Europa”.

Uma série inteira de ortodoxias internacionais foi derrubada pela guerra da Ucrânia e agora pela segunda presidência de Trump. E um deles pode ser um Reino Unido que se aproxima ainda mais nos holofotes europeus. Nesses termos, pelo menos, a Grã -Bretanha está de volta.



Leia Mais: The Guardian

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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