POLÍTICA
A inusitada coincidência no roteiro de viagens de…
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8 meses atrásem
Gustavo Maia
Na sexta-feira passada, o presidente Lula esteve em Sorocaba, no interior de São Paulo, para participar da cerimônia de entrega de 789 novas ambulâncias do Samu.
O roteiro da viagens do petista pelo Brasil teve uma inusitada coincidência. O próximo destino será o mesmo município, nesta terça, quatro dias depois da primeira visita.
Desta vez, ele vai visitar fábrica da empresa automotiva Toyota, a primeira unidade fora do Japão, que está há 67 anos no Brasil e atualmente passa por obras de expansão.
A companhia japoensa prometeu investir 11,5 bilhões de reais no páis até 2030, o que inclui a construção de uma nova fábrica para produção de modelos híbridos-flex.
A previsão é que a unidade comece a operar no ano que vem, com capacidade produtiva de 100.000 carros por ano, um aumento de 50% em relação ao atual parque fabril de Sorocaba.
Segundo o Planalto, a coincidência não tem um motivo específico. São “agendas distintas”.
Vaias a prefeito bolsonarista
Durante o evento da sexta passada, o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), que é bolsonarista e correligionário do governador Tarcísio de Freitas, foi vaiado por apoiadores de Lula ao lado do presidente.
A princípio, o gestor municipal tentou ignorar as manifestações, sob olhares constrangidos do petista, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e outras autoridades federais que estavam no palanque, mas acabou interrompendo seu discurso e fez um sinal de coração com as mãos ao “cumprimentar a galera do sindicato que tá vaiando”. “Deus abençoe vocês aí, também”, disse Manga.
Ao fim da sua fala, Lula disse que ele é bem-vindo em Brasília. “Prefeito, pode marcar audiência, leve sua pauta e reivindicação, que você será tratado com o maior respeito que um presidente tem que ter com os prefeitos de todo o país”, declarou.
Eleito em 2020 e reeleito em primeiro turno nas eleições municipais do ano passado, Rodrigo Maganhato é figura popular nas redes sociais e acumula 2,3 milhões de seguidores no Instagram e 2,5 milhões no TikTok, feito que lhe tornou conhecido como “prefeito tiktoker”. Nos vídeos, “Manga” adota um tom descontraído e faz piadas e performances.
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A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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