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a maioria do novo primeiro-ministro ameaçou
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A votação promete ser particularmente difícil para o campo do novo primeiro-ministro, ameaçado de perder a maioria no Parlamento: os japoneses votam, domingo, 27 de outubro, para eleger os membros da Câmara dos Representantes.
No cargo desde 1é Em Outubro, o primeiro-ministro, Shigeru Ishiba, convocou estas eleições antecipadas na esperança de beneficiar de um estado de graça entre os eleitores para consolidar o seu poder. Mas a sua formação, o Partido Liberal Democrático (PLD, direita conservadora), enredado num escândalo de fundo secreto, poderá ter dificuldades para obter uma maioria absoluta (233 assentos de 465) na Câmara Baixa da Dieta, o Parlamento Japonês, com o seu parceiro de coalizão Komeito (centro-direita), de acordo com diversas pesquisas.
Tal resultado seria quase sem precedentes na história do PLD, que conseguiu permanecer no poder durante quase todos os seus sessenta e nove anos de existência. As assembleias de voto estão abertas até às 20h (13h, hora de Paris) e as sondagens devem dar rapidamente uma ideia do equilíbrio de poder no final desta votação de uma volta.
Escândalo de financiamento partidário
Ishiba garantiu, no sábado, durante uma reunião de campanha em Tóquio, que o PLD queria “começar de novo como uma festa justa, justa e sincera”. O líder prometeu aos eleitores “um novo Japão”na esperança de implementar o seu programa de reforço da segurança e defesa, aumento do apoio às famílias de baixos rendimentos e revitalização do campo japonês.
Mas o PLD está a lutar para virar a página do seu escândalo financeiro, que já tinha contribuído para a impopularidade do anterior primeiro-ministro, Fumio Kishida. Embora o Sr. Ishiba tenha prometido não apoiar a campanha dos membros incriminados, o diário Asahi informou que o PLD pagou 20 milhões de ienes (122 mil euros) às secções locais lideradas por estes responsáveis, provocando a fúria da oposição e ampliando as dúvidas sobre o resultado da votação de domingo.
Ishiba também é criticado por ter mudado de rumo em diversas questões desde a sua eleição, como a possibilidade de um casal não ter o mesmo sobrenome ou uma tributação mais elevada sobre ganhos de capital.
De acordo com a mídia local, Ishiba poderia deixar o cargo imediatamente em caso de derrota, para assumir a responsabilidade, e se tornaria então o primeiro-ministro com o mandato mais curto no país desde o final da Segunda Guerra Mundial. O recorde é atualmente detido por Naruhiko Higashikuni, com cinquenta e quatro dias no cargo em 1945. No domingo, o Sr. Ishiba está apenas no seu vigésimo sexto dia no cargo.
Oposição dividida
O ex-primeiro-ministro Yoshihiko Noda, chefe do Partido Democrático Constitucional (PDC), principal força de oposição parlamentar, criticou no sábado “a política do PLD de implementar rapidamente medidas para quem lhes dá muito dinheiro”.
“A maioria dos japoneses confia no Sr. Noda”cujo posicionamento “não é tão diferente do PLD. Ele é fundamentalmente um conservador, com uma política muito pragmática”.explicou Masato Kamikubo, professor de ciências políticas na Universidade Ritsumeikan, à Agence France-Presse. Mas uma vitória para o PDC permanece, no entanto “difícil, porque a oposição está muito dividida”acrescentou.
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A incerteza política causada por um possível revés eleitoral do PLD poderá causar pânico sobretudo nos mercados financeiros, desacostumados a este cenário, prevêem os analistas.
No domingo, concorrem 1.344 candidatos, incluindo uma pequena proporção de mulheres (23,4%), o que não deixa de ser um recorde num país marcado por fortes desigualdades de género.
O mundo com AFP
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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