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A medida tardia, mas necessária, do governo Lula

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A medida tardia, mas necessária, do governo Lula

Matheus Leitão

A saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência será importante passo do governo Lula para conter a própria sangria política. Trata-se de uma medida tardia, mas necessária.

Carlos Lupi, que é antigo frequentador do noticiário sobre escândalos políticos, renovou nos últimos dias sua imagem como símbolo de ineficiência e inércia diante de crimes cometidos sob seu próprio nariz.

Como outros ministros do atual governo, Lupi está à frente de uma pasta que custa caro e que poderia ser estratégica caso a administração federal tivesse mais cuidado com projetos de país. Apesar disso, Lupi nada entregou de relevante.

A imagem que está a cada dia mais consolidada é que Lula distribuiu os ministérios pensando apenas em ter o mínimo possível de dor de cabeça com o apetite por cargos e verbas dos partidos aliados. Competência passa longe dos critérios usados por este e qualquer outro governo recente do Brasil na hora de preencher as vagas no primeiro escalão do governo.

A realidade do ministério entregue a Lupi e ao PDT é um punhado de propostas sem pé nem cabeça, omissão diante de fraudes e paralisia administrativa. Com uma operação da PF batendo à porta, a permanência de Lupi virou desgaste político puro para Lula.

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A saída de Lupi é raro gesto de correção em um governo que hesita até diante do óbvio. Lula errou ao mantê-lo após a revelação do escândalo — e está pagando caro por isso. Como registrei em outro texto desta coluna, Lupi virou o retrato de um governo incapaz de se corrigir.

A troca do ministro não resolve tudo, mas pode sinalizar uma inflexão. A sangria não vai parar com um gesto isolado. Mas algum gesto precisa iniciar o tratamento.



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Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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