MUNDO
A poluição do ar aumentará os custos de seguro de saúde? – DW – 13/03/2025

PUBLICADO
4 meses atrásem

Prêmios de seguro de saúde em Índiaparticularmente em grandes cidades como o Capital, Nova Délhipode se tornar mais caro, pois as seguradoras consideram o impacto da poluição do ar nos preços de políticas.
As discussões estão em andamento para impor um aumento de 10 a 15% nos prêmios para novas apólices de seguro de saúde em Delhi, após um aumento nas reivindicações de saúde relacionadas à poluição em 2024.
Apenas nesta semana, o Relatório Mundial de Qualidade do Ar 2024 pela Swiss Air Quality Technology Company Iqair A disse que Delhi continua sendo a capital mais poluída em todo o mundo, enquanto a Índia classificou como o quinto país mais poluído do mundo em 2024.
“A poluição do ar continua sendo uma carga de saúde significativa na Índia, reduzindo a expectativa de vida em cerca de 5,2 anos”, afirmou.
Segundo o relatório, 13 das 20 cidades mais poluídas do mundo estão na Índia, com Byrnihat-uma cidade na fronteira de Assam-Meghalaya na parte nordeste do país-tendo o pior ar do mundo.
A poluição do ar pode nos tornar mais suscetíveis ao diabetes?
Para visualizar este vídeo, ative JavaScript e considere atualizar para um navegador da web que Suporta o vídeo HTML5
A poluição do ar causa ondas em questões de saúde
“Muitas doenças não transmissíveis, como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e asma, são exacerbadas pela poluição do ar”, disse Manish Sarin, da Reliance General Insurance.
“Será um bom passo se as seguradoras levarem a poluição do ar em futuras políticas de saúde. O mais importante é que a conscientização aumente entre o público”, acrescentou.
Yatharth Garg, colega do Instituto de Seguros da Índia, compartilhou uma visão semelhante.
“Não há como negar o fato de que a poluição do ar está aumentando em várias cidades metropolitanas e é um dos fatores no aumento dos casos de problemas de saúde relacionados a doenças cardiovasculares”, disse ele à DW.
Garg apontou que cabe às seguradoras avaliar regularmente os riscos e condições de mercado e determinar os prêmios de seguro pagos pelas pessoas.
O impacto da poluição do ar na saúde está bem documentado, mas provando que o único ou o principal fator de uma porcentagem de reivindicações de seguro de saúde requer dados e estudos detalhados de longo prazo.
Para justificar um aumento de 10 a 15% nos prêmios, as seguradoras terão que atualizar primeiro seus modelos de preços para refletir a poluição como um fator de risco.
“As apólices de seguro não podem apenas considerar a poluição do ar em um local para aumentar os prêmios”, disse a DW Deepak Garg, da Companhia Nacional de Seguros, observando que “fatores importantes como idade, estilo de vida, comorbidades existentes da seguradora devem ser consideradas”.
Índia: Por que os políticos ignoram a crise aérea de Delhi?
Para visualizar este vídeo, ative JavaScript e considere atualizar para um navegador da web que Suporta o vídeo HTML5
‘Uma epidemia de câncer de pulmão logo’
Nos últimos dois anos, as admissões hospitalares em Delhi e as áreas circundantes viram uma onda significativa devido à severa poluição do ar.
Mas o problema não se limita apenas à região da capital, pois a poluição do ar afeta enormes faixas do país do sul da Ásia.
O principal problema é o material particulado no ar, especialmente partículas finas com 2,5 mícrons ou menos em diâmetro, designados como “PM 2.5”, que são pequenos o suficiente para entrar nos sacos de ar nos pulmões.
“Poderíamos logo ver uma epidemia de câncer de pulmão na Índia por causa da poluição do ar. Não apenas isso, todos os sistemas do corpo humano são afetados pela poluição do ar”, disse Arvind Kumar, cirurgião que administra uma organização sem fins lucrativos chamada Lung Care Foundation na Índia, à DW.
Promilla Butani, um líder de pediatra de Nova Délhi, que também sofre de asma, teme as nuvens de poluição que cobrem a capital da Índia regularmente.
Ela está animada com a proposta de levar em consideração a poluição do ar nas apólices de seguro de saúde.
“É uma proposta brilhante, mas como será implementada é o que é importante e os detalhes mais delicados da apólice de seguro precisam ser explicitados”, disse Bhutani à DW.
A poluição tóxica em Delhi coloca em risco as crianças não nascidas da Índia
Para visualizar este vídeo, ative JavaScript e considere atualizar para um navegador da web que Suporta o vídeo HTML5
Forçará as autoridades a agir sobre a poluição do ar?
A Autoridade de Regulamentação e Desenvolvimento de Seguros da Índia (IRDAI), encarregada de supervisionar o setor de seguros, ainda não assumiu uma posição oficial sobre o assunto.
Espera-se que a agência examine o impacto a longo prazo da proposta no setor de seguros e em apólices de saúde pública, pesando se incentiva as seguradoras a abordar riscos ambientais ou penalizar injustamente os segurados por questões sistêmicas como a poluição.
Chandra Bhushan, especialista em políticas públicas e CEO do Fórum Internacional de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Tecnologia, apontou que, se a poluição se tornar um fator de preço padrão, ela poderá remodelar o setor, exigindo monitoramento consistente do índice de qualidade do ar e tendências de saúde em toda a Índia.
“Agora, há evidências suficientes de que a alta poluição do ar está diretamente ligada a doenças e, portanto, custos de saúde. Portanto, para que as companhias de seguros levam em consideração o risco de poluição do ar é natural e razoável”, disse ele à DW.
“Isso significa que residentes de cidades como Delhi terão que pagar mais pelo seguro de saúde do que residentes de cidades como Kochi, que tem ar mais limpo”, acrescentou.
“Isso deve aumentar a pressão sobre os governos estaduais para começar a dar a devida importância às melhorias na qualidade do ar”.
Editado por: Srinivas Mazumdaru
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
Leia mais notícia boa
- Menino autista imita cantos de pássaros na escola e vídeo viraliza no mundo
- Cidades apagam as luzes para milhões de pássaros migrarem em segurança
- Três Zoos unem papagaios raros para tentar salvar a espécie
Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
Leia Mais: Só Notícias Boas
Relacionado
MUNDO
Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
Leia mais notícia boa
A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
Relacionado
MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
Leia mais notícia boa
Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
- ACRE7 dias ago
Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações — Universidade Federal do Acre
- Economia e Negócios6 dias ago
O novo rico de Wall Street – Financial Optimized Access
- Economia e Negócios6 dias ago
Comprar engajamento no Instagram é bom? Até que ponto é útil?
- CULTURA6 dias ago
Exposição sobre presídios acreanos é levada para Assembleia Legislativa do Acre para Audiência Pública do plano Pena Justa
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login