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A queda de braço entre Zeca Dirceu e a nova minist…

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A queda de braço entre Zeca Dirceu e a nova minist...

Ricardo Chapola

Filho do ex-ministro José Dirceu, o deputado Zeca Dirceu já comunicou alguns colegas que pretende disputar a presidência do diretório estadual do PT no Paraná. O plano faz parte de um projeto do parlamentar para o ano que vem, quando almeja concorrer a uma vaga no Senado. Chegar ao comando da legenda seria uma forma de garantir o fortalecimento de seu nome.

As eleições internas do PT estão marcadas para julho. A tarefa de Zeca, porém, não deve ser fácil, mesmo com o apoio e a influência que o pai detém sobre a legenda. O deputado terá que enfrentar Arilson Chiorato, candidato à reeleição e aliado de Gleisi Hoffmann, atual presidente nacional da legenda, futura ministra de Relações Institucionais e também candidata à vaga desejada por Zeca nas eleições de 2026.

Oficialmente, Zeca nega que o interesse pelo Senado esteja por trás de seu projeto de concorrer à presidência do diretório petista. Afirma que sua intenção é ser apenas uma alternativa à atual gestão, a quem atribui a culpa pelo enfraquecimento do PT no Estado.

“Me motiva a certeza de que o PT do Paraná pode evoluir muito mais e voltar a ser um dos diretórios com melhores resultados eleitorais do Brasil”, afirmou o deputado a VEJA. “Não tem sentido o PT do Paraná não estar entre os que mais ganham eleições”, criticou. A  sigla conquistou apenas três prefeituras em 2024, quatro a menos em relação a 2020.

Outros atritos

Não é de hoje que Dirceu e Gleisi expõem o desejo de concorrer ao Senado. No ano passado, quando a Justiça Eleitoral ameaçou cassar o mandato do senador Sergio Moro (União), eleito pelo Paraná,  os dois se apresentaram como postulantes à vaga. Moro, porém, foi absolvido, evitando um embate entre Zeca e Gleisi naquele momento.

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Os petistas também se desentenderam nas eleições municipais do ano passado. O deputado manifestou interesse em disputar a prefeitura de Curitiba, mas foi ignorado pelo PT, que decidiu fechar uma aliança com o PSB na capital paranaense. Em troca do apoio, os socialistas se comprometeram a retribuir o apoio a Gleisi em 2026.

Na época, preterido, Zeca atuou por conta própria. Fez campanha para alguns candidatos do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e de aliados do governador Ratinho Jr (PSD), potencial adversário de Lula em 2026. “Zeca precisa entender que isso tudo foi votado pelo PT. A maioria optou por não fazer o que ele queria nesses casos”, disse Chiorato, que deve disputar a reeleição.



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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Charge do JCaesar: 05 de maio

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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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