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Agência de espionagem da Coreia do Sul diz que Coreia do Norte está enviando tropas para a Rússia | Notícias da guerra Rússia-Ucrânia

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Navios da marinha russa transportaram 1.500 soldados norte-coreanos para Vladivostok, confirmou o Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul.

A Coreia do Norte enviou tropas para apoiar a guerra da Rússia contra a Ucrânia, informou a agência de espionagem da Coreia do Sul.

O Serviço Nacional de Inteligência (NIS) confirmou em comunicado na sexta-feira que navios da marinha russa transferiram 1.500 forças de operações especiais norte-coreanas para a cidade portuária russa de Vladivostok de 8 a 13 de outubro.

Ele disse que mais soldados norte-coreanos deverão ser enviados para a Rússia em breve. O desenvolvimento poderia atrair um terceiro país para o conflito e aumentar ainda mais as tensões entre a Coreia do Norte e o Ocidente.

O NIS informou que os soldados norte-coreanos enviados para a Rússia receberam uniformes militares russos, armas e documentos de identificação falsos. Atualmente estacionados em bases militares em Vladivostok e outros locais como Ussuriysk, Khabarovsk e Blagoveshchensk, espera-se que sejam destacados para zonas de combate assim que o seu treino estiver concluído.

A agência de espionagem publicou em seu site fotos de satélite e outras fotos mostrando o que chamou de movimentos de navios da marinha russa perto de um porto norte-coreano e suspeitas de reuniões em massa norte-coreanas em Ussuriysk e Khabarovsk na semana passada.

Numa conferência de imprensa na sexta-feira, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, disse que “ainda não foi possível confirmar se a Coreia do Norte está a enviar tropas para a Rússia”.

A mídia sul-coreana, citando o NIS, também informou que Pyongyang decidiu enviar um total de 12 mil soldados em quatro brigadas para a Rússia. O NIS não confirmou imediatamente esses relatórios.

Este folheto do Serviço Nacional de Inteligência, divulgado em 18 de outubro de 2024, mostra uma imagem de satélite da Airbus Defense and Space da instalação militar russa de Khabarovsk, onde a agência disse que o pessoal norte-coreano se reuniu no campo de treinamento em 16 de outubro de 2024 (Folheto/AFP )

‘Séria ameaça à segurança’

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, convocou uma reunião de segurança de emergência na sexta-feira, onde foi reconhecido que os estreitos laços militares entre a Rússia e a Coreia do Norte tinham ido “além da transferência de suprimentos militares”.

“A situação atual, em que a reaproximação entre a Rússia e a Coreia do Norte levou à entrega de equipamento militar e ao envio efetivo de tropas, representa uma grave ameaça à segurança não só do nosso país, mas também da comunidade internacional”, afirmou o seu gabinete. em um comunicado.

A mídia ucraniana informou que seis soldados norte-coreanos foram mortos num ataque com mísseis ucraniano ao território ocupado pela Rússia, perto de Donetsk, em 3 de outubro.

A Rússia negou o uso de tropas norte-coreanas na guerra, com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, descrevendo as alegações como “mais uma notícia falsa” durante uma entrevista coletiva na semana passada.

Na quinta-feira, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy disse o seu governo dispõe de informações que indicam que 10 mil soldados norte-coreanos estão a ser preparados para se juntarem às forças russas na luta contra a Ucrânia.

Ele alertou que o envolvimento de uma terceira nação poderia transformar o conflito em uma “guerra mundial”.

O think tank Instituto para o Estudo da Guerra, com sede nos Estados Unidos, também disse que vários milhares de soldados norte-coreanos chegaram à Rússia e estavam sendo preparados para serem destacados para a Ucrânia.

Pyongyang e Moscovo são aliados desde a fundação da Coreia do Norte, após a Segunda Guerra Mundial, e aproximaram-se ainda mais desde a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, em 2022.

A Coreia do Sul, apoiada pelos EUA, afirma que Pyongyang se tornou um importante fornecedor para a Rússia de armas utilizadas na Ucrânia. Os dois países negaram as acusações.

Durante um reunião em Pyongyang, em junho, o líder norte-coreano Kim Jong Un e o presidente russo Vladimir Putin assinou um pacto estipulando assistência militar mútua caso qualquer um dos países seja atacado, no que foi considerado o maior acordo de defesa entre os dois países desde o fim da Guerra Fria.

As tensões na Península Coreana aumentaram nos últimos meses em meio a testes de armas na Coreia do Norte e exercícios militares em grande escala na Coreia do Sul.



Leia Mais: Aljazeera

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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