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Alegação falsa de idade para estrela do Dortmund – DW – 18/12/2024
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11 meses atrásem
Por que Youssoufa Moukoko está nas manchetes?
Um documentário lançado recentemente pela emissora alemã ProSieben fez uma série de afirmações sobre o Borussia Dortmund atacante, atualmente emprestado ao clube francês Nice. ‘Tricks, Cheats, Deception – The Million Dollar Business with Football Talent’, afirma que o internacional alemão tem 24 anos, em vez da idade anteriormente aceite de 20 anos. Entre outras afirmações, também diz que Youssoufa Moukoko não é o seu nome verdadeiro.
As afirmações são feitas por um homem chamado Joseph Moukoko, que anteriormente afirmava ser o pai do jogador de futebol e agora diz ter ajudado a turvar as águas para aumentar as chances do jogador na Europa. Youssoufa Moukoko nasceu nos Camarões.
O que foi dito?
O Dortmund reagiu rapidamente às reivindicações. “No caso de Youssoufa Moukoko, os pais biológicos e a data de nascimento derivam de documentos oficiais de identificação e certidões de nascimento emitidas por uma autoridade alemã”, disse o clube à Sky Germany.
“Estes documentos ainda são válidos hoje e são a base para autorizações e autorizações de jogo para clubes, independentemente de serem nacionais ou estrangeiros, e, claro, também para seleções como a seleção alemã Sub-21.”
No documentário, Joseph Moukoko diz que Dortmund o contratou para ajudar a acalmar as coisas. “Minha esposa trabalhava para uma agência que trabalha para a Evonik, patrocinadora do BVB, e eu trabalhava diretamente para o BVB. Era assim que recebíamos dinheiro todos os meses. A DW não pode verificar nenhuma das afirmações do documentário.
Por que isso é importante?
Bem, se as afirmações forem verdadeiras, isso significaria que Moukoko estava jogando acima da idade durante a vitória da Alemanha no Campeonato Europeu sub-21 em 2021. A idade também tem sido um fator enorme em sua carreira até agora. Moukoko foi considerado um adolescente prodígio depois de quebrar uma série de recordes de gols nas categorias de base do Borussia Dortmund. Ele então se tornou o jogador mais jovem da história da Bundesliga um dia após seu aniversário de 16 anos e se tornou o artilheiro mais jovem da liga 27 dias depois.
Youssoufa Moukoko: o jogador mais jovem de sempre da Bundesliga
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Embora a sua capacidade atual não seja afetada pela sua idade, se as afirmações forem verdadeiras, afetarão tanto os livros de história como o valor de transferência de Moukoko. Os jogadores mais jovens tendem a ter um prémio mais elevado no futebol, uma vez que se pensa que os seus melhores anos estão à sua frente.
Esse tipo de coisa já aconteceu antes no futebol alemão?
Resumindo, sim, mais de uma vez. Mais notavelmente no caso do extremo do Estugarda, Silas. Antes da temporada 2021-22, o clube da Bundesliga divulgou um comunicado dizendo que o nome verdadeiro do jogador era na verdade Silas Katompa Mvumpa, e não Silas Wamangituka Fundu como se pensava anteriormente. Também dizia que ele era um ano mais velho do que se acreditava. Stuttgart disse que o agente anterior do jogador tinha essas coisas sob seu controle para que ele pudesse manter Silas como cliente. Poucos dias após o anúncio, Silas foi multado em 30 mil euros e banido por três meses pela Federação Alemã (DFB).
Alguns anos antes, o caso de A identidade da Bakery Jatta foi um grande tema na mídia alemã. O jogador do Hamburgo chegou como refugiado à Alemanha em 2015, mas o tablóide Bild afirmou em 2019 que ele não era quem afirmava ser. Vários adversários do Hamburgo na 2. Bundesliga naquele ano apresentaram queixas como resultado das reclamações. Mas nenhuma prova legítima foi encontrada pelas autoridades para apoiar isto, apesar da casa de Jatta ter sido invadida em 2020 e de um tribunal ter rejeitado um caso contra ele em 2022.
Embora não seja um problema exclusivo dos jogadores com raízes africanas, são frequentemente os jogadores do continente que são suspeitos de alterar documentos para ajudar nas suas carreiras na Europa. No ano passado, os Camarões estiveram no centro da tempestade. Uma equipa sub-17 para um torneio da UNIFACC – disputado por países da África Central – foi desqualificada após ter sido reprovada nos testes de ressonância magnética. No final, 21 jogadores desse time foram banidos antes de 62 serem banidos da liga de futebol do país.
O que acontece a seguir?
Razoavelmente, provavelmente nada até que a imagem fique mais clara. No momento, as alegações de Joseph Moukoko não parecem ter nenhuma evidência sólida anexada a elas, embora Pro Sieben possa saber o contrário. Por enquanto, Youssoufa Moukoko está livre para jogar pelo Nice na Ligue 1. Ele também está livre para jogar pela seleção alemã, com quem destaque na Copa do Mundo de 2022. Mas a queda na forma do Dortmund depois disso significa que ele não joga desde a última aparição na derrota para o Japão na fase de grupos.
Editado por: James Thorogood
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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