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Amad Diallo sela vitória tardia do Manchester United no derby para surpreender o City | Primeira Liga

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David Hytner

Quando Ruben Amorim supervisionou a vitória anterior sobre Cidade de Manchester – com o seu antigo clube, o Sporting, na Liga dos Campeões – iria empurrar os actuais campeões da Premier League para a crise. Isso foi no início de novembro e foi a terceira derrota consecutiva do City.

Como Amorim repetiu o truque aqui, foi para animar seu novo projeto na Manchester United e deixar Pep Guardiola de joelhos. Parece não haver saída para a miséria do treinador do City, esta é a oitava derrota em 11 jogos em todas as competições, o declínio da sua equipa conquistadora é forte e extraordinário.

Por muito tempo, parecia que o City fecharia uma vitória muito necessária graças ao cabeceamento de Josko Gvardiol no primeiro tempo. Eles jogaram humildemente, mas o United não tinha vantagem. Eles estavam em pó no terço final. E depois, no final, não o foram e poderão abraçar um resultado que Amorim tentará usar como catalisador.

Foi Amad Diallo, o artista de destaque na gestão de Amorim, quem fez a diferença. Primeiro, ele ganhou um pênalti depois que o lateral-esquerdo emergencial do City, Matheus Nunes, deixou um passe para trás lamentavelmente curto. Amad enganou Nunes em um desarme precipitado com um lindo movimento de pára e vai e Bruno Fernandes marcou o empate na cobrança de pênalti.

Para alegria do United, havia mais. Amad estava atento para correr para um passe longo e seu primeiro toque foi lindo, levando para cima e para o lado de Ederson que avançava. O segundo também não foi mau, um remate de um ângulo apertado que passou por cima da linha, e Gvardiol não conseguiu desviar-se mesmo à sua frente.

O City venceu os três derbies anteriores do campeonato aqui – e marcou 13 gols neles. Houve apenas angústia e descrença contínua nesta ocasião. As inseguranças estão por toda parte.

Havia uma vibração estranha em torno do jogo, ambos os times lutando, o enredo incomum. Veja a abertura de Guardiola na sexta-feira sobre a ideia de perder o vestiário. Imagine ouvir isso no final de outubro, quando o City estava invicto em todas as competições. Teve até o detalhe da dieta de Guardiola. Ele prefere sopa à noite porque seu estômago está revirando muito.

Os jogadores do Manchester City estão surpresos quando a partida foge deles no Etihad. Fotografia: Tom Jenkins/The Guardian

Quanto ao United, os problemas são profundos, principalmente no pouco tempo que Amorim tem no campo de treinamento para realizar uma mudança abrangente de estilo. Ele está perfeitamente consciente da escala do desafio.

Foram apenas esses 90 minutos e os jogadores presentes, mesmo que dois ausentes lançassem sombras. Amorim excluiu Marcus Rashford e Alejandro Garnacho de sua equipe, uma decisão que ele indicou se basear em parte no que viu deles em Carrington, o que parecia ameaçador.

A ideia de Amorim era ser sólido; daí Noussair Mazraoui e Diogo Dalot como laterais, Amad mais à frente como o número 10 do lado direito. Harry Maguire entrou no coração dos três defensores. O United percebeu que havia espaços atrás da linha defensiva do City e Manuel Ugarte limpou Amad aos 26 minutos, mas ele rematou ao lado. A bandeira de impedimento subiu.

A descoberta do City não havia sido anunciada e, quando aconteceu, foi um grande tônico para eles. Do ponto de vista do United, o facto de ter surgido de um canto foi repugnante e não foi nenhuma surpresa. Eles rotineiramente falharam em defendê-los adequadamente nesta temporada.

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Bruno Fernandes comemora o empate do Manchester United diante dos torcedores do City. Fotografia: Alex Livesey/Danehouse/Getty Images

O City jogou curto e houve sorte quando um cruzamento de Kevin De Bruyne desviou de Amad para fazer uma curva perfeita para a corrida de Gvardiol. Dalot não fez o suficiente e Rasmus Højlund foi sugado para a bola. Gvardiol estava livre para o cabeceamento.

Lesões faziam parte da história. Guardiola não pôde contar com Manuel Akanji e Nathan Aké, enquanto John Stones estava em boa forma apenas para regressar ao banco. Com Rico Lewis suspenso, o técnico tinha apenas três defensores totalmente aptos e disponíveis; talvez sete no elenco não sejam suficientes? Foi por isso que Nunes acabou na lateral-esquerda. O United, por sua vez, perderia Mason Mount aos 12 minutos – um duro golpe para o infeliz meio-campista.

Houve polêmica após o gol de Gvardiol, com Kyle Walker enfrentando Højlund depois de ele ter feito falta sobre o atacante do United. Walker murcharia, uma tentativa vergonhosa do internacional inglês, com 93 internacionalizações, de fazer com que o seu adversário fosse expulso. Ambos foram reservados.

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Phil Foden chutou ao lado do poste próximo aos 21 minutos e o meio-campista do City voltou a ficar perto nos acréscimos do primeiro tempo, após uma explosão de dedos brilhantes, mas não foi um suspense.

O United tinha ritmo e estrutura nos passes, mas precisava mostrar mais personalidade e incisão. O City estava feliz por ter algo para segurar. Eles convidaram o United no segundo tempo e se foi estranho vê-los jogar com tão pouca força, talvez eles tenham pensado que o United não seria capaz de prejudicá-los.

Amad acertou Ederson de cabeça e Fernandes teve uma grande chance aos 74 minutos, após ser liberado por Hojlund. Quando sua finalização saiu bem longe do poste mais distante, parecia ser o caso do United. Amad tinha outras ideias.



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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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