NOSSAS REDES

MUNDO

Apple quer decretar de vez a ‘morte’ do chip físico para o celular; entenda

PUBLICADO

em

A Apple parece determinada a abandonar completamente o uso de chips SIM físicos em seus smartphones. Com a previsão de lançamento do iPhone 17 Slim, suposta versão mais fina do smartphone, rumores indicam que a empresa não incluirá a tradicional bandeja de chip no dispositivo, marcando mais um passo na transição para o eSIM, o chip virtual.

A movimentação, embora alinhada às tendências de inovação da marca, pode ter rupturas em mercados como o Brasil e a China, onde a adoção dessa tecnologia ainda enfrenta desafios estruturais e regulatórios.

Por que a Apple está eliminando o chip físico

iPhone 16 ainda possui chip físico aqui no Brasil, diferente da versão dos EUA Foto: Júlia Pereira/Estadão

O principal motivo para a retirada da bandeja de SIM do iPhone 17 Slim está no design ultrafino do aparelho. Embora o lançamento do telefone não seja confirmado pela Apple, o modelo, que pode ter entre 5 mm e 6 mm de espessura, não comportaria fisicamente a entrada para um chip convencional. Para efeito de comparação, o iPhone 16 tem 7,8 mm de espessura, e o mais fino iPhone até hoje lançado, o iPhone 6, possui 6,9 mm. A redução de espessura também exige soluções compactas para outros componentes, como bateria e materiais térmicos.

Além do design, a Apple vê no eSIM uma oportunidade de simplificar processos e aprimorar a experiência do usuário. Com o chip virtual, não há necessidade de inserir ou trocar cartões físicos. Linhas telefônicas podem ser ativadas digitalmente, e dispositivos podem suportar múltiplas conexões simultaneamente. Isso também reduz custos de produção e espaço interno, permitindo a inclusão de outras tecnologias nos aparelhos.

Nos Estados Unidos, a Apple já vende iPhones exclusivamente com eSIM desde o lançamento do iPhone 14, em 2022. Contudo, a transição para o eSIM não ocorreu globalmente com a mesma velocidade. Em mercados como o Brasil e a China, as dificuldades regulatórias e de infraestrutura tecnológica continuam sendo barreiras importantes para a expansão.

A estratégia da Apple para promover o eSIM parece clara: acelerar a adoção global da tecnologia e eliminar gradualmente o suporte ao SIM físico. A empresa tem investido em campanhas para destacar os benefícios do eSIM, como maior segurança e conveniência, ao mesmo tempo em que pressiona operadoras a oferecer suporte à tecnologia.

Se o iPhone 17 Slim se tornar realidade, a Apple reforça sua visão de que o eSIM é o futuro. Contudo, essa abordagem pode gerar resistência em mercados onde o chip físico ainda é predominante.

Impactos no Brasil

Dois mercados gigantes como Brasil e China podem estar impedindo Apple de unificar a produção de seus aparelhos sem a porta de chip físico Foto: BGStock72/Adobe St

No Brasil, o eSIM ainda é uma tecnologia em fase inicial de adoção. De acordo com dados da Anatel, no primeiro semestre de 2024, o País tinha 251,5 milhões de acessos móveis, a maioria ainda utilizando chips físicos. Embora operadoras como Vivo, Claro e Tim já ofereçam suporte ao eSIM, a implementação ainda não está amplamente disponível para todos os consumidores, especialmente aqueles com planos pré-pagos ou com celulares que não aceitam a tecnologia.

A transição para o eSIM também pode trazer desafios para consumidores brasileiros. Atualmente, muitos dependem da troca física de chips ao mudar de operadora ou ao viajar para o exterior. Além disso, a falta de compatibilidade com dispositivos mais antigos e o custo elevado de smartphones que suportam o eSIM podem dificultar a adesão.

Resistência na China e em outros mercados

A China, que representa cerca de 20% das vendas globais de iPhone, é um dos mercados onde o eSIM enfrenta maiores resistências. Regulamentações locais exigem o uso de SIM cards físicos devido ao sistema de registro de identidade, que controla o acesso às redes móveis. Até agora, os smartphones da Apple vendidos na China não possuem suporte ao eSIM.

Embora a Apple tenha conseguido flexibilizar o uso do eSIM em dispositivos como o Apple Watch no passado, a adaptação para smartphones enfrenta mais obstáculos. Caso os reguladores chineses não alterem as regras, a ausência de uma bandeja de SIM no iPhone 17 Slim pode inviabilizar a comercialização do modelo no país. Isso pode impactar as receitas da Apple, especialmente considerando o tamanho do mercado chinês.

Benefícios e desafios do eSIM

Entre as vantagens do eSIM estão a segurança aprimorada e a praticidade. Por estar integrado ao dispositivo, o eSIM não pode ser removido em caso de roubo ou perda, dificultando o uso indevido. Além disso, ele permite o uso de várias linhas telefônicas no mesmo aparelho e facilita o roaming internacional, eliminando a necessidade de adquirir chips físicos em viagens.

Contudo, a transição para o eSIM também apresenta desafios. Muitos países ainda não possuem infraestrutura tecnológica adequada, e a adoção da tecnologia exige investimentos significativos por parte das operadoras. Além disso, consumidores podem enfrentar dificuldades iniciais para se adaptar ao novo formato, especialmente em mercados onde o SIM físico ainda é amplamente utilizado.

Leia Mais

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO

em

O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

Leia mais notícia boa

Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MUNDO

Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO

em

Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

Leia mais notícia boa

A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MUNDO

Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO

em

O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

Leia mais notícia boa

Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

//www.instagram.com/embed.js



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MAIS LIDAS