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As derrotas mais doloridas para Lula no primeiro t…

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Daniel Pereira

O resultado do primeiro turno da eleição municipal é incontroverso: a esquerda saiu derrotada, e o Centrão, a direita e o conservadorismo, fortalecidos. Apesar disso, o presidente Lula alega que o governo não fracassou nas urnas e que o revés se restringe a seu partido, o PT, que não teria aproveitado o crescimento econômico e a retomada dos programais sociais, feitos de sua gestão, para conquistar um número maior de prefeituras.

Até agora, a legenda ganhou em apenas 248 municípios e está na nona colocação entre as siglas que mais conquistaram prefeituras. No segundo turno, o PT ainda disputará em 13 cidades, incluindo quatro capitais. “Temos que rediscutir o papel do PT. Hoje, 80% dos prefeitos foram eleitos em cinco estados, todos do Nordeste”, disse o presidente na sexta-feira, 11, a uma rádio de Fortaleza.

A declaração revela um dos dissabores de Lula — o PT deixou de ser um partido nacional. Para piorar, comandará principalmente municípios de pequeno porte. As duas grandes vitórias até agora ocorreram em Contagem e Juiz de Fora, ambas em Minas Gerais.

Símbolos perdidos

No dia seguinte à votação, numa reunião no Palácio do Planalto, o presidente listou algumas derrotas que o incomodaram. Uma delas foi em Araraquara (SP), onde o prefeito petista Edinho Silva — cotado para substituir a deputada Gleisi Hoffmann no comando do partido — não conseguiu eleger a sucessora, que acabou superada por um nome apoiado pela família Bolsonaro. Edinho dizia ter quase 70% de aprovação, mas não resistiu ao embate direto com o bolsonarismo.

O presidente também demonstrou desalento com a situação em São Paulo. Quadros estrelados do PT, como Emídio de Souza, ex-chefe do PT-SP e amigo de Lula, fracassaram. Diante de ministros e líderes governistas, Lula também lamentou a derrota em Goiânia, onde a candidata Adriana Accorsi não chegou ao segundo turno, o que parecia bem encaminhado. Adriana é filha do ex-prefeito da capital goiana Darci Accorsi, morto em 2014 e companheiro de longa data do presidente.

Em entrevista à rádio de Fortaleza, Lula citou ainda o fracasso do PT na capital do Piauí. O partido nunca comandou a cidade e esperava quebrar o tabu em 2024. “Em Teresina, todo mundo dava como certa a eleição do candidato do PT.”



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Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Charge do JCaesar: 05 de maio

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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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