POLÍTICA
As diferentes versões sobre a entrada de Gusttavo…
PUBLICADO
10 meses atrásem
Marcela Mattos
A possível entrada do cantor Gusttavo Lima na política vinha sendo ventilada há meses no campo da direita. Lideranças do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmavam que o sertanejo poderia se filiar à legenda – mas jamais para arriscar uma candidatura à Presidência da República.
Havia duas versões principais sobre o voo político do astro. A primeira é que Gusttavo Lima já havia demonstrado interesse em concorrer a uma cadeira do Senado por Goiás em 2026. Além da guinada parlamentar, a empreitada lhe garantiria imunidade e protegeria de eventuais perseguições judiciais.
Em setembro, a Justiça de Pernambuco determinou a prisão do cantor numa investigação sobre lavagem de dinheiro envolvendo as apostas online. A ordem acabou revogada, mas acendeu o sinal de alerta no entorno do cantor.
Uma outra corrente do PL apontava que o assunto não passava de um balão de ensaio para provocar o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), um dos parlamentares mais radicais da legenda que sinalizou a intenção de disputar o Senado na próxima eleição. Gayer também se movimentou para disputar a prefeitura de Goiânia em 2024, mas acabou preterido pela legenda.
Em entrevista ao portal Metrópoles, no entanto, Gusttavo Lima acabou provocando o ex-presidente Jair Bolsonaro. O cantor colocou o nome dele à disposição para disputar a Presidência da República em 2026 e disse que iria começar a conversar com grupos políticos para definir a sua filiação.
A declaração, como mostrou o Radar, detonou uma crise com o ex-presidente, que havia conversado com o cantor dias antes e, na ocasião, garantiu a Bolsonaro que tentaria uma vaga de senador.
Agora, a versão que corre é a de que a iniciativa de Gusttavo Lima representa uma dobradinha com Ronaldo Caiado (União), o governador de Goiás que já anunciou a intenção de disputar a Presidência no próximo pleito como o candidato da direita. Com Lima assumindo o palco político, Caiado, que pretende formalizar seu nome nos próximos meses, ficaria blindado dos ataques de aliados de Bolsonaro.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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