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As guerras são as principais preocupações globais antes do WEF – DW – 15/01/2025
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Os conflitos armados e a guerra são as maiores ameaças às economias globais em 2025, de acordo com um influente relatório divulgado antes da reunião anual da próxima semana de líderes governamentais e empresariais em Davos.
O Fórum Econômico Mundial (WEF)O inquérito anual sobre riscos globais da empresa, que entrevistou mais de 900 especialistas, decisores políticos e líderes da indústria, mostrou que 52% dos inquiridos antecipam uma perspectiva global “instável” nos próximos dois anos.
Os conflitos, incluindo a ameaça de guerras e terrorismo, foram apontados como o principal risco imediato por quase um em cada quatro inquiridos, reflectindo o aumento das tensões geopolíticas.
“Muitos entrevistados esperam uma perspectiva tempestuosa ou turbulenta para os próximos dois anos”, disse Mirek Dusek, diretor-gerente do FEM, descrevendo uma “sensação de incerteza” em torno do futuro.
“Podemos assumir que isto também está relacionado com o facto de vivermos num ambiente geopolítico muito complexo – infelizmente temos um número recorde de conflitos em todo o mundo.”
Conflito e alterações climáticas no topo da lista de preocupações
Síria, a “terrível situação humanitária na Gaza“e a potencial escalada do conflito no Oriente Médio será o foco da reunião”, disse o presidente e CEO do WEF, Borge Brende, mesmo com o surgimento de relatórios na quarta-feira sobre negociações de cessar-fogo entre Israel e Hamas aproximando-se de uma conclusão.
O risco global é definido pela pesquisa como “uma condição que afetaria negativamente uma proporção significativa do PIB global, da população ou dos recursos naturais”.
O inquérito do ano passado concluiu que condições meteorológicas extremas representavam o risco mais grave para o crescimento económico, e mudanças climáticas continua a ser a maior preocupação a longo prazo.
As temperaturas globais ultrapassaram 1,5 graus Celsius (2,7 graus Fahrenheit) acima da era pré-industrial pela primeira vez no ano passado, e o mundo está mais perto do que nunca de violar as promessas feitas no âmbito do acordo climático de Paris de 2015.
A desinformação e a desinformação também foram destacadas como um grande risco a curto prazo, dado o rápido crescimento da inteligência artificialembora o relatório também tenha identificado preocupações sobre a mudança das políticas comerciais antes Donald Trumpo regresso de Israel à Casa Branca e a ameaça de potenciais tarifas.
O Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíçacomeça em 20 de janeiro, mesmo dia da posse de Trump como 47º presidente dos Estados Unidos. Espera-se que Trump discurse na reunião virtualmente em 23 de janeiro.
Entre os líderes mundiais que deverão comparecer pessoalmente está o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, que fará um discurso em 21 de janeiro. Os comentários de Zelenskyy terão como pano de fundo a promessa de Trump de acabar com a guerra com a Rússia o mais rápido possível.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o vice-primeiro-ministro chinês, Ding Xuexiang, também deverão comparecer.
“Num mundo marcado por divisões cada vez mais profundas e riscos em cascata, os líderes globais têm uma escolha: promover a colaboração e a resiliência ou enfrentar uma instabilidade crescente”, disse Dusek, alertando:
“As apostas nunca foram tão altas.”
mf/sms (dpa, Reuters)
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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