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As histórias científicas mais lidas de 2024 – DW – 29/12/2024

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Como acontece com qualquer outro ano, 2024 viu seu quinhão de histórias boas e ruins. Mas temos orgulho na DW Science por trazer a você uma visão construtiva dos desenvolvimentos, seja na saúde e na medicina, na psicologia ou na arqueologia.

Vimos grandes saltos em inteligência artificialneurociência e na luta contra resistência antimicrobiana.

Aqui estão nossas nove histórias mais lidas, começando no topo:

1. TDAH: A condição ajudou nossos ancestrais a sobreviver?

Comumente chamado de transtorno, o TDAH pode ter ajudado nossos ancestrais a encontrar comida e sobreviver. Repórter DW Hannah Fuchs encontrou um estudo inovador que pedia aos participantes que colhessem frutas e levasse à conclusão de que quanto mais sintomas de TDAH uma pessoa tivesse, mais frutas ela coletava. Leia o artigo para descobrir como isso ajudou os primeiros caçadores-coletores e a compreensão atual do TDAH.

2. Explosão de Nova sem telescópio

A explosão da nova T Coronae Borealis em setembro – a 3.000 anos-luz da Terra – prometia ser um evento astronômico único na vida. Uma explosão de nova é o exemplo dramático de uma estrela explodindo ao interagir com outra estrela próxima. Se você perdeu o evento, leia o artigo de Fred Schwaller para saber mais. E se você tiver pouco tempo, assista nossa física residente Sushmitha Ramakrishnan explicar o fenômeno “Blaze Star” no TikTok.

3. O hímen descoberto

Um hímen intacto é um sinal de virgindade nas mulheres? Não – isso é um mito que tem causado danos a mulheres jovens em todo o mundo. Sexo e o corpo a criadora, Lea Albrecht, explicou como os hímens têm diferentes formatos e por que é impossível saber se uma mulher é virgem examinando-o.

O hímen – um marcador de virgindade?

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4. Mudança sísmica: Sim, a Índia está desaparecendo!

A ideia de que um país possa superar outro pode parecer estranha à primeira vista, mas no caso da Índia e da China, isso tem acontecido, de facto, nos últimos 50 milhões de anos. Tudo se resume à tectônica, como escreveu Julia Vergin em novembro. E é fascinante quando pensamos que os dois países mais populosos da Terra estão num “cabo de guerra” que nenhum deles pode controlar.

5. Como a barata alemã conquistou o mundo

A Alemanha afirma ter dado ao mundo uma série de coisas, desde a visão de raios X até à auto-estrada sem limite de velocidade. Mas a humilde barata? Alexander Freund escreveu em maio que foi necessária uma equipe de cientistas em Cingapura e o DNA de 281 baratas de 17 países nos cinco continentes para descobrir a verdade.

6. O olho da… aranha!

Nosso programa semanal de ciências, Amanhã Hoje, adora responder perguntas dos telespectadores, e este foi especialmente popular: Como os olhos de aranha evoluíram? Como Cornelia Borrmann explicou neste vídeo maravilhoso, o desenvolvimento dos olhos de aranha é controlado pelos mesmos genes de outros animais.

Como os olhos de aranha evoluíram?

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7. A ameaça contínua do mpox

Em agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma emergência de saúde global. Uma nova versão do vírus mpox surgiu na África Central e estava a espalhar-se entre crianças e adultos na República Democrática do Congo e nos países vizinhos. Explicamos o que é mpox, como se espalha e como pode ser prevenido – existe uma vacina para isso, mas muitas vezes não está disponível onde é mais necessária.

8. ‘Promessa’ de uma vacina contra a cocaína?

À primeira vista, a ideia de usar uma droga para mitigar os efeitos de outra droga é tão estranha quanto ler que a Índia está se aproximando da China (veja acima) – você não poderia simplesmente parar de tomar a droga que está tentando? mitigar? É mais fácil falar do que fazer, quando a droga é altamente viciante, como a cocaína. Aline Spantig explicou por que a cocaína é tão viciante e por que os pesquisadores no Brasil estavam investigando se a inibição dos efeitos da cocaína com uma vacina era uma boa maneira de tirar as pessoas da droga.

9. Novas pesquisas visam ajudar pessoas com dislexia

A dislexia tem pouco a dizer sobre o intelecto ou a criatividade de uma pessoa – muitos intelectos e criativos famosos tiveram dislexia: Albert Einstein, Ludwig van Beethoven, Agatha Christie, Whoopi Goldberg… a lista continua. Dito isto, os cientistas ainda estão tentando descobrir o que exatamente causa isso. Em 2024, Alexander Freund escreveu que uma nova pesquisa mostrou pela primeira vez como a dislexia estava ligada ao tálamo visualuma região do cérebro importante para emoções, memória e linguagem, entre outras coisas. As descobertas podem ajudar a desenvolver melhor tratamento e suporte.

Esperamos que você tenha gostado de nossas histórias em 2024 e que se junte a nós novamente em 2025. Lembre-se que você sempre pode nos enviar um comentário ou pedir que respondamos suas perguntas sobre ciência, saúde e tecnologia. Estamos ansiosos para ouvir de você!

Editado por: Fred Schwaller

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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