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As últimas cartadas de Boulos para tentar virar a…

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Ramiro Brites

Em frente à Prefeitura de São Paulo, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, anunciou um plano para virar votos na semana decisiva da eleição na maior cidade do país e reverter a desvantagem que tem para o prefeito Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno da disputa. Ele saiu de lá em uma van, em um projeto chamado “Caravana da Virada”, com um itinerário que percorrerá os quatro cantos da capital paulista. O deputado disse que não voltará para casa antes do fim de semana e dormirá na residência de pessoas que aceitaram recebê-lo para a pernoite.

Além do périplo, Boulos leu uma “Carta ao Povo de São Paulo”, uma referência direta à “Carta ao Povo Brasileiro”, escrita por Lula na campanha em que foi eleito presidente pela terceira vez, em 2022. A versão paulistana do documento tem um alvo: os eleitores de Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno. Boulos falou para as mulheres donas de salão de beleza, às vendedoras de salgados “na garagem de casa ou na porta do metrô”, aos motoboys e aos motoristas de aplicativo. Em uma clara tentativa de se aproximar da periferia, o psolista falou à parcela da população que “está descrente da política” e pediu para que “não desistam da mudança”.

“Não é por mim, não é pela Marta (Suplicy, sua candidata a vice). Nós queremos ganhar por nós, pelo nosso povo”, disse o deputado do PSOL, uma frase que remete ao slogan “o povo pelo povo”, ressoado por Marçal durante a série de publicações nas redes sociais que fez enquanto prestava ajuda às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Para muitos, o movimento foi uma espécie de pré-campanha do influenciador digital.

Sem voltar para a casa até o fim de semana, Boulos vai percorrer a cidade na “Caravana da Virada”. (Leandro Paiva/@leandropaivac/Divulgação)

A maior parte do trajeto da caravana será transmitido por live, nas redes sociais da campanha, disse o candidato. Hoje, Boulos vai participar de agendas na Zona Norte. O candidato vai promover um debate na rua na Vila Nova Cachoeirinha, participará de um encontro com “mães atípicas” na Freguesia do Ó e de uma reunião com evangélicos em um hotel no Centro. Depois, ele dormirá na casa de uma professora na Brasilândia. Na terça-feira, Boulos terá agendas na região central e dormirá no Grajaú, bairro do extremo sul de São Paulo. A zona sul será a região das agendas da quarta-feira, e à noite o candidato vai para a Zona Leste, em São Mateus, onde passará a noite. Na sexta-feira, ele irá para a Zona Oeste e vai se preparar para o último debate na televisão.

Boulos disse ainda que, ao longo da semana, irá apresentar denúncias com provas contra Ricardo Nunes, concorrente do psolista no segundo turno. Na última pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na sexta-feira, 18, o prefeito apareceu dezoito pontos percentuais à frente do deputado.

Participação de Lula

Depois do anúncio, indagado por jornalista, Boulos disse que a participação de Lula na reta final da campanha depende da recuperação do presidente. No fim de semana, o petista caiu no banheiro e teve um traumatismo craniano. O deputado do PSOL destacou que nesta segunda-feira, Lula terá agenda fechada no Palácio do Alvorada, residência oficial do presidente.



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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Charge do JCaesar: 05 de maio

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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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