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Ataque em Nova Orleans: FBI acredita que suspeito agiu sozinho em ‘ato de terrorismo’ | Ataque de caminhão em Nova Orleans

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Anna Betts and Alice Herman

O FBI disse na quinta-feira que agora acredita que o suspeito agiu sozinho em um “ato de terrorismo” no ataque com caminhão em Nova Orleans no dia de Ano Novo que matou 14 e feriu dezenas de outras pessoas quando um homem dirigiu uma caminhonete alugada contra uma multidão que comemorava na movimentada Bourbon Street.

O principal suspeito, cidadão americano de 42 anos Shamsud-Din Jabbarfoi morto no ataque ao atirar contra a polícia e foi morto a tiros quando os policiais responderam ao fogo, elevando o total de mortes no incidente para 15, com mais de 35 feridos.

O FBI também anunciou que não havia encontrado nenhuma ligação definitiva entre a tragédia de Nova Orleans e o explosão que ocorreu na noite de quarta-feira de um Tesla Cybertruck em frente a um hotel de propriedade de Donald Trump em Las Vegas, que resultou na morte do motorista.

Nas últimas 24 horas houve relatos contraditórios sobre se o suspeito em Nova Orleães tinha associados no planejamento ou execução do ataque, enquanto as autoridades também disseram que estavam investigando possíveis conexões entre os incidentes de Nova Orleans e Las Vegas, antes de atualizar o público na quinta-feira em ambas as frentes.

FBI agora diz que atacante de Nova Orleans agiu sozinho – vídeo

Christopher Raia, vice-diretor assistente da divisão antiterrorista do FBI, disse que as evidências agora mostram que Shamsud-Din Jabbar foi o único responsável pelo ataque em Nova Orleans e professou sua lealdade ao Estado Islâmico.

“Este foi um ato de terrorismo. Foi premeditado e um ato maligno… Ele foi 100% inspirado por Ísis”, disse Raia, acrescentando: “Sabemos que ele escolheu especificamente a Bourbon Street. Não sei por quê.

O FBI também revelou que Jabbar publicou cinco vídeos na sua conta do Facebook nas horas anteriores ao ataque, nos quais proclamava o seu apoio ao grupo militante islâmico, ao mesmo tempo que previa a violência que em breve desencadearia no famoso Bairro Francês da cidade.

Os vídeos incluíam um em que ele dizia que originalmente planeava prejudicar a sua família e amigos, mas estava preocupado com o facto de as manchetes não se concentrarem na “guerra entre os crentes e os descrentes”, disse Raia. Ele também deixou um último testamento, disse o FBI.

Anteriormente, figuras importantes do FBI e o procurador-geral da Louisiana disseram acreditar que “associados conhecidos” e “várias pessoas” provavelmente estavam envolvidos.

O ataque ocorreu pouco depois das 3h, horário local, na manhã de quarta-feira, em o Bairro Francês de Nova Orleans, que estava lotada de pessoas comemorando o ano novo.

Jabbar, de Houston, Texas, dirigiu uma caminhonete branca alugada entre os 100 e 400 quarteirões da Bourbon Street, colidindo com foliões e atropelando muitos, depois atirando do caminhão, atingindo inclusive dois policiais antes de ser morto.

Jabar, que serviu no exército dos EUA por 13 anos, usava armadura corporal e capacete, de acordo com um boletim policiale exibia uma bandeira do Estado Islâmico montada em um cano na carroceria do veículo. O FBI está investigando o ataque como um “ato de terrorismo”.

Abdur-Rahim Jabbar, o irmão mais novo de Jabbar, disse à Associated Press na quinta-feira que “não parece real” que seu irmão possa ter feito isso. “Eu nunca teria pensado que seria ele”, disse ele. “É completamente diferente dele.”

Disse que o irmão esteve isolado nos últimos anos, mas que também manteve contacto com ele e não viu sinais de radicalização.

“É completamente contraditório com quem ele era e como sua família e amigos o conhecem”, disse ele.

Investigadores armas encontradas e o que pareciam ser dispositivos explosivos improvisados ​​no veículo.

A procuradora-geral da Louisiana, Liz Murrill, disse que os dispositivos explosivos associados ao ataque parecem ter sido fabricados num Airbnb alugado em Nova Orleães que, segundo ela, foi alugado “para esse fim”.

Além disso, disse Murrill, ocorreu um incêndio em uma casa na manhã de quarta-feira “que estava relacionado a este evento, onde acreditamos que os IEDs estavam sendo fabricados”.

Na manhã de quinta-feira, a superintendente da polícia de Nova Orleans, Anne Kirkpatrick, disse no programa da NBC Hoje que as autoridades estavam investigando “pessoas de interesse” relacionadas ao ataque.

“Temos pessoas de interesse, não são pessoas suspeitas neste momento”, disse Kirkpatrick, acrescentando: “O FBI está rastreando todo mundo”.

Os veículos envolvidos nos ataques em Nova Orleans e Las Vegas foram alugados através do aplicativo de compartilhamento de carros Turo, e os suspeitos de ambos os incidentes, que foram mortos, foram ou foram militares, o que levou a perguntas, inclusive por Joe Biden, sobre se os eventos estavam relacionados. Essa ligação foi eliminada pelas autoridades na quinta-feira.

Um porta-voz da Turo disse que a empresa estava cooperando com a polícia. A empresa também disse que “não acreditamos que nenhum dos locatários… tivesse antecedentes criminais que os identificassem como uma ameaça à segurança”.

Enquanto Nova Orleans se recuperava do ataque, os investigadores continuaram a procurar respostas e possíveis cúmplices.

O Sugar Bowl, um playoff de futebol universitário, está programado acontecer em Nova Orleans na quinta-feira. O jogo, inicialmente marcado para quarta-feira, foi adiado devido ao ataque.

Kirkpatrick disse o evento teria segurança no nível do Super Bowl, com a colaboração de parceiros locais, federais e militares.

“Teremos centenas de oficiais e funcionários alinhados em nossas ruas, na Bourbon Street, no French Quarter”, disse Kirkpatrick. “Estamos com uma equipe no mesmo nível, se não mais, do que estávamos preparados para o Super Bowl.”

Foi o ataque mais mortífero inspirado pelo EI em solo americano em anos, revelando o que as autoridades federais alertaram ser uma ameaça terrorista internacional ressurgente. Essa ameaça está a emergir à medida que o FBI e outras agências se preparam para uma dramática mudança de liderança após a posse de Donald Trump.

Há sete anos, as autoridades de Nova Orleães começaram a instalar barreiras ajustáveis ​​nos cruzamentos do French Quarter para impedir temporariamente a entrada de veículos na zona turística, onde as ruas estreitas estão normalmente repletas de peões todas as noites.

Mas os cabeços de aço estavam em processo de substituição e não foram acionados na véspera de Ano Novo, o que, segundo testemunhas, poderia ter evitado que o caminhão acelerasse pela rua daquela maneira.



Leia Mais: The Guardian

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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