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Ataque israelense contra escola que abriga famílias deslocadas em Jabalia mata 28 | Notícias de Gaza

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10 meses atrásem
Pelo menos 28 palestinos, incluindo crianças, foram mortos num ataque israelense a outra escola transformada em abrigo no norte da Faixa de Gaza, disse uma autoridade de saúde, enquanto as forças israelenses avançam com seu ataque terrestre na área.
O ataque de quinta-feira à área devastada, que está sitiada há quase duas semanas após uma nova ofensiva terrestre israelense, feriu outras 160 pessoas, segundo o oficial de saúde palestino, Medhat Abbas.
“Não há água para apagar o fogo. Não há nada. Isto é um massacre”, disse Abbas. “Civis e crianças estão sendo mortos, queimados sob fogo.”
Os militares israelenses, sem provas substanciais, disseram que o ataque teve como alvo combatentes do Hamas e dos grupos da Jihad Islâmica Palestina. Alegou que os combatentes operavam na Escola Abu Hussein, em Jabalia, que servia de abrigo para pessoas deslocadas.
O Hamas negou veementemente a alegação de que estava a utilizar a escola gerida pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) para fins de combate e disse num comunicado que as alegações não passavam de mentiras, acrescentando que se tratava de “uma política sistemática do inimigo para justificar o seu crime”.
Na quinta-feira, autoridades de saúde palestinas disseram que pelo menos 11 palestinos foram mortos em dois ataques israelenses separados na Cidade de Gaza, enquanto vários outros foram mortos nas áreas central e sul de Gaza.
Imagens divulgadas pela mídia palestina da Escola Abu Hussein mostraram fumaça saindo de tendas que pegaram fogo, enquanto muitas pessoas deslocadas evacuavam vítimas, incluindo crianças, para ambulâncias.
Moradores de Jabalia disseram que as forças israelenses explodiram aglomerados de casas disparando do ar, de tanques e colocando bombas em edifícios e detonando-as remotamente.
A área tem sido um foco para os militares israelenses nas últimas duas semanas. A ONU estima que cerca de 400 mil pessoas estão presas no norte de Gaza e não conseguiram sair devido aos intensos bombardeamentos, aos atiradores israelitas e às tropas terrestres.
Desde a última incursão, o norte de Gaza, incluindo Beit Lahiya e Beit Hanoon, foi completamente isolado. As tropas israelenses isolaram a região, não permitindo a entrada de alimentos, bebidas ou remédios. Autoridades locais dizem que as pessoas estão morrendo de fome.
Os médicos dos hospitais Kamal Adwan, al-Awda e Indonésio apelaram à criação de um corredor humanitário e recusaram-se a deixar os seus pacientes, apesar das ordens de evacuação emitidas pelos militares israelitas.
‘Punindo-nos’
Hani Mahmoud, da Al Jazeera, reportando de Deir el-Balah, no centro de Gaza, disse que a cena no Hospital Kamal Adwan após o último ataque é “horrível”.
“As vítimas foram recolhidas em carroças puxadas por animais ou veículos civis no local da bomba, chegaram ao Hospital Kamal Adwan e estão no andar do departamento de emergência”, disse Mahmoud.
“A cena é horrível. Eles não conseguem acompanhar o grande fluxo de vítimas que chegam ao hospital.”
O ataque de quinta-feira foi o mais recente de uma série de ataques israelenses a edifícios escolares que abrigam palestinos deslocados em Gaza.
Os ataques mataram predominantemente crianças e mulheres. Muitas das escolas geridas pela UNRWA também foram danificadas ou destruídas.
Os apelos à evacuação alimentaram entretanto o receio entre os palestinianos de que a iniciativa vise libertá-los permanentemente do norte de Gaza.
“Escrevemos as nossas notas de falecimento e não vamos deixar Jabalia”, disse um residente à agência de notícias Reuters.
“A ocupação está a castigar-nos por não termos saído de casa nos primeiros dias da guerra, e nós também não vamos sair agora. Eles estão explodindo casas e estradas e nos matando de fome, mas morremos uma vez e não perdemos nosso orgulho”, disse o pai de quatro filhos, recusando-se a revelar seu nome, temendo represálias.
O Norte de Gaza, que era o lar de mais de metade dos 2,3 milhões de habitantes do território, foi reduzido a escombros pelos bombardeamentos na primeira fase do ataque de Israel ao território há um ano.
Mais de 42 mil palestinos foram mortos na ofensiva em curso de Israel até agora, segundo autoridades de saúde.
Os Estados Unidos disseram a Israel que devem tomar medidas para melhorar a situação humanitária no norte de Gaza em 30 dias ou enfrentarão potenciais restrições à ajuda militar.
A ONU há muito que se queixa dos obstáculos à entrada de ajuda em Gaza e à sua distribuição por toda a zona de guerra, atribuindo os impedimentos a Israel e à ilegalidade. A ONU disse que nenhuma ajuda alimentar entrou no norte de Gaza entre 2 e 15 de outubro.
Na quarta-feira, a unidade militar israelita que supervisiona a ajuda e os envios comerciais disse que 50 camiões entraram no norte de Gaza.
Ismail al-Thawabta, diretor-geral do Gabinete de Comunicação Social do Governo na Faixa de Gaza, disse que os comentários israelitas sobre permitir a entrada de ajuda no enclave eram enganosos.
Ele disse que os militares israelitas mantiveram um cerco abrangente no extremo norte de Gaza durante 170 dias consecutivos, fechando todos os pontos de acesso humanitário. Ele disse que 342 pessoas foram mortas no ataque israelense nos últimos 10 dias.
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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas — Universidade Federal do Acre

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20 de agosto de 2025
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.
O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.
Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”
O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”
A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”
A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”
O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.
Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.
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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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19 de agosto de 2025
A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.
A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.
Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.
O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.
A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.
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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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18 de agosto de 2025
A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.
A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.
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