Abrigos no estado, principalmente em cidades do litoral oeste como Tampa, Sarasota e outros, tiveram que se esforçar para descobrir onde realocar seus animais antes a tempestade desta semana. Felizmente, abrigos de resgate em outras partes do país juntaram-se ao esforço para ajudar as pessoas no sul.
Sharon Hawagerente de serviços de emergência da Os melhores amigosuma coalizão de milhares de abrigos públicos e privados e grupos de resgate, disse que a necessidade de adoções e adoção de animais é “crítica” neste momento.
O abrigo de animais de estimação e a coalizão de resgate Best Friends ajudaram a salvar animais após os furacões Helene e Milton. Composto: Melhores Amigos
“Podemos abrir mais espaço para que mais desses animais venham. Porque não sabemos como está a situação neste momento no terreno, se alguma das instalações de abrigo de onde estes animais se originaram ainda está de pé e se estará operacional daqui para frente”, disse ela.
Seja em aviões ou em vans, a Best Friends tem transportado quase 200 animais em áreas duramente atingidas por Milton, e no mês passado Furacão Helenapara abrigos com maior capacidade no extremo norte Nova Iorque e Massachussets – mas não é um esforço fácil.
“Todos os animais têm de ser autorizados por um veterinário para viajar, por isso têm de estar saudáveis e em boa forma para não terem complicações médicas durante o trânsito”, disse Hawa.
“Parabéns a todos os funcionários do abrigo em todos os lugares, porque eles têm que lidar com muitas coisas no dia a dia. E então, quando ocorre um desastre em grande escala como este, certamente torna ainda mais difícil para eles fazerem seu trabalho, especialmente quando não estão operando em suas instalações principais e têm que trabalhar em um abrigo de evacuação.”
Tural Ahmedzade, Lucy Cisne, Anna Betts e a equipe visual do Guardian criaram um guia visual para os danos causados por Furacão Milton. Você pode explorar os gráficos, vídeos e análises aqui:
Espera-se que as mortes aumentem à medida que a Flórida começa a avaliar a destruição do furacão Milton
Richard Luscombe
Cinco mortes ocorreram em uma comunidade de idosos em Condado de Santa Lúcia que foi atingido por um tornado formado em Miltonfaixas externas, disseram as autoridades de lá. O tornado aconteceu antes do furacão atingir a costa perto Sarasota na costa oeste da Flórida na noite de quarta-feira.
O Volúsia xerife do condado, Michael Chitwooddisse que três pessoas morreram em seu condado e a polícia em São Petersburgo confirmou duas mortes relacionadas à tempestade lá.
Partes de Sarasota, Fort Myers, Veneza e outros Costa do Golfo as cidades foram inundadas por tempestades de até 3 metros de altura, enquanto tornados destruíam edifícios, incluindo as instalações do departamento do xerife, os céus ficaram roxos e ventos de até 193 km/h transformaram carros, árvores e detritos em projéteis.
“Nossos corações estão partidos pelos moradores da Flórida que perderam tanto”, Alejandro Mayorkasdisse o secretário de segurança interna, em um briefing à tarde do Casa Branca.
As operações de resgate ainda estavam em andamento na tarde de quinta-feira, o governador da Flórida, Ron DeSantisdisse em uma coletiva de imprensa. As autoridades já resgataram pelo menos 340 pessoas e 49 animais de estimaçãodisse DeSantis, incluindo um menino de 14 anos encontrado flutuando nas águas da enchente em um pedaço de cerca.
UM Guarda Costeira dos EUA tripulação resgatou um homem que estava agarrado a uma caixa de gelo no Golfo do Méxicoa cerca de 30 milhas (50 km) da costa, depois que seu barco quebrou antes de Milton chegar à costa.
#Quebra Um @USCG A tripulação do helicóptero Air Station Miami 65 resgatou um homem agarrado a um refrigerador a aproximadamente 30 milhas. fora de Longboat Key.
O homem foi levado ao Hospital Geral de Tampa para atendimento médico.
Em Tampa135 pessoas foram resgatados de uma unidade de vida assistida. A polícia da cidade também divulgou vídeos de policiais resgatando várias crianças de uma casa que foi parcialmente destruída pela queda de uma árvore.
Furacão Milton impedido Simon Forstersua esposa e seus dois filhos voltem para Escócia conforme planejado na noite de quarta-feira, relata a Associated Press (AP). Forster e sua família passaram mais dois dias de suas férias de duas semanas na movimentada Unidade Internacional em Orlandodistrito turístico de Quinta-feira.
Furacões parecem segui-los desde 2022 Furacão Ian os impediu de retornar à Escócia após mais férias em Orlando. “Dois dias a mais aqui, há lugares piores onde poderíamos estar”, disse ele à AP.
Natasha Shannon e seu marido, Terryestavam apenas se sentindo sortudos por estarem vivos. O furacão Milton arrancou o telhado de zinco da casa de blocos de concreto no bairro onde moravam, alguns quarteirões ao norte do Rio Peixe-boicerca de 45 minutos de carro ao sul de Tampa.
A água começa a diminuir nas ruas inundadas em Tampa, Flórida, devido ao furacão Milton na quinta-feira. Fotografia: Bryan R Smith/AFP/Getty Images
Ela o pressionou a sair enquanto a tempestade se aproximava deles na noite de quarta-feira, depois que ele resistiu a evacuar a casa de três quartos onde cresceu e onde o casal morava com seus três filhos e dois netos. Ela acredita que a decisão salvou suas vidas, relata a AP.
Eles voltaram e encontraram o telhado de sua casa espalhado em lençóis do outro lado da rua, as vigas de madeira do que era seu teto expostas ao céu. Lá dentro, o isolamento de fibra de vidro estava pendurado em farrapos, seus pertences encharcados pela chuva e cheios de pedaços de gesso quebrado.
“Não é muito, mas era nosso. O pouco que tínhamos acabou”, disse ela. “Acabou.”
Com os abrigos não mais disponíveis e o custo de um quarto de hotel fora de alcance, eles planejam se amontoar na casa da mãe de Terry Shannon por enquanto. Depois disso, eles não têm certeza.
“Não tenho respostas”, disse Natasha Shannon à AP. “Qual é o meu próximo passo? O que vou fazer?
Milhões sem energia na Flórida enquanto os residentes calculam o custo de Milton
Flórida os moradores continuam a reparar os danos causados Furacão Milton e descobrir o que fazer a seguir depois que a tempestade atingiu as comunidades costeiras e destruiu casas, inundou ruas e gerou uma série de tornados mortais.
Existem relatos conflitantes sobre o número de mortes como resultado do furacão Milton, mas a mídia dos EUA relatou entre 11 e 16 mortos, prevendo-se que esse total aumente. Notícias da CBS disse na noite de quinta-feira que Departamento de Aplicação da Lei da Flórida confirmou à publicação que oito condados relataram 16 mortes relacionadas à tempestade à sua agência.
Chegando apenas duas semanas após o devastador Furacão Helenao sistema cortou a energia de mais de 3 milhões de clientes, inundou ilhas-barreira, arrancou o telhado do Tampa Bay Rays’estádio de beisebol e derrubou um guindaste de construção.
Muitos expressaram alívio pelo furacão Milton não ter sido pior, relata a Associated Press (AP). O furacão poupou populações densamente povoadas Tampa um impacto direto, e a tempestade letal que os cientistas temiam nunca se materializou.
A AP relata que uma inundação de veículos dirigiu-se para o sul na noite de quinta-feira em Interestadual 75a principal rodovia que atravessa o centro do estado, enquanto trabalhadores humanitários e residentes evacuados se dirigiam para o rescaldo. Às vezes, alguns carros até circulavam no acostamento esquerdo da estrada. Caminhões caçamba e caminhões-tanque de combustível passavam, junto com trailers portáteis para banheiros e um comboio de veículos de emergência, relata a AP.
Enquanto os residentes corriam de volta para descobrir se as suas casas foram destruídas ou poupadas, encontrar gás ainda era um desafio. Postos de combustível ainda estavam fechados em lugares distantes Ocalaa mais de duas horas e meia de carro ao norte de onde a tempestade atingiu a costa como uma tempestade de categoria 3 perto Chave da sesta em Condado de Sarasota na noite de quarta-feira.
Aeroporto Internacional de Orlandoo mais movimentado do estado, disse que as partidas de voos domésticos e internacionais seriam retomadas na sexta-feira, após a retomada das chegadas domésticas na noite de quinta-feira. O aeroporto sofreu pequenos danos, incluindo alguns vazamentos e árvores derrubadas.
Flórida parques temáticos, incluindo Mundo Walt Disney, Universal Orlando e SeaWorld planejado para reabrir na sexta-feira após uma avaliação dos efeitos da tempestade.
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
ACRE7 dias ago
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