NOSSAS REDES

MUNDO

Biden emite mais sanções aos colonos israelenses antes do mandato de Trump | Notícias de Gaza

PUBLICADO

em

A administração do presidente dos EUA, Joe Biden, emitiu uma nova rodada de sanções contra grupos e indivíduos envolvidos em assentamentos israelenses ilegais na Cisjordânia ocupada, enquanto os Estados Unidos continuam a fornecer apoio inabalável aos A guerra de Israel em Gaza.

As sanções dos EUA anunciadas na segunda-feira visaram a organização de desenvolvimento de assentamentos Amana, bem como a sua subsidiária Binyanei Bar Amana Ltd.

Amana é uma “parte fundamental do movimento extremista de assentamentos israelenses” e apoia assentamentos e fazendas na Cisjordânia ocupada “a partir dos quais, por sua vez, os colonos cometem violência”, disse o Departamento do Tesouro dos EUA.

Ao mesmo tempo, o Departamento de Estado dos EUA também sancionou três indivíduos e uma terceira organização pelos seus “papéis na violência contra civis ou na destruição ou expropriação de propriedade” na Cisjordânia.

Eles incluíam Shabtai Koshlevsky, vice-presidente e cofundador do Hashomer Yosh, um grupo israelense já sob sanções dos EUAe Zohar Sabah, que, segundo o Departamento de Estado, “se envolveu em ameaças e atos de violência contra os palestinos, inclusive em suas casas”.

Sabah também esteve envolvido em um ataque a estudantes palestinos e professores da Escola Primária Arab al-Kaabneh, perto de Jericó, em setembro, disse o departamento.

O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, disse que Biden e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, “enfatizaram repetidamente com seus homólogos israelenses que Israel deve fazer mais para acabar com a violência contra civis na Cisjordânia e responsabilizar os responsáveis ​​por ela”.

“Mas, como também deixámos claro, na ausência de tais ações por parte do governo de Israel, continuaremos a tomar as nossas próprias medidas para responsabilizar os responsáveis ​​pelo extremismo violento”, disse Miller aos jornalistas na tarde de segunda-feira.

Ele acrescentou que a administração Biden sancionou 33 indivíduos e entidades nos últimos 10 meses.

As sanções ocorrem em meio a um aumento na violência dos colonos israelenses na Cisjordânia ocupada, à sombra da guerra de Israel contra Gaza, que matou mais de 43.900 palestinos no enclave costeiro bombardeado desde outubro de 2023.

Embora os grupos de direitos humanos tivessem convocou Biden para sancionar os grupos de colonatos israelitas pelos ataques aos palestinianos na Cisjordânia, muitos também sublinharam que as restrições não vão suficientemente longe porque os colonatos são apoiados pelo próprio governo israelita.

Na semana passada, dezenas de legisladores dos EUA instaram a administração Biden a sancionar membros do governo israelense, incluindo a extrema direita Ministro das Finanças, Bezalel Smotrich e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, pelo seu papel na violência.

“Com os responsáveis ​​radicais do governo de Netanyahu a continuarem a permitir a violência dos colonos e a promulgar políticas anexionistas, é claro que são urgentemente necessárias mais sanções”, afirmou. eles escreveram em uma carta a Biden.

“Os principais indivíduos e entidades que estão a desestabilizar a Cisjordânia – ameaçando assim também a segurança de Israel e da região em geral, e também a segurança nacional dos EUA – devem ser diretamente responsabilizados.”

Os EUA fornecem a Israel pelo menos 3,8 mil milhões de dólares em ajuda militar anualmente, e a administração Biden autorizou 14 mil milhões de dólares em assistência adicional ao seu aliado desde que os militares israelitas iniciaram a sua guerra na Faixa de Gaza.

As sanções de segunda-feira, que congelam os bens dos grupos e indivíduos visados ​​nos EUA e impedem os cidadãos norte-americanos de realizar negócios com eles, ocorrem nas últimas semanas do mandato de Biden na Casa Branca.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump – que tomará posse em janeiro – já sinalizou que provavelmente adotará uma abordagem mais permissiva em relação aos assentamentos israelenses, levando alguns observadores a acreditar que ele poderia levantar as sanções da era Biden.

Durante o primeiro mandato de Trump como presidente dos EUA em 2017-2021, a sua administração voltou sobre a posição de longa data dos EUA de que os colonatos israelitas na Cisjordânia eram ilegais. Mais tarde, Biden desfez a reversão.

O presidente eleito republicano também selecionou recentemente o ex-governador do Arkansas Mike Huckabee – um cristão evangélico que certa vez disse que “não existe Cisjordânia” – como o Embaixador dos EUA em Israel.

“É a Judéia e a Samaria”, disse Huckabee em 2017, referindo-se ao nome bíblico do território regularmente usado por autoridades e colonos israelenses de extrema direita.

“Não existe acordo. São comunidades, são bairros, são cidades. Não existe ocupação”, disse ele.

Entretanto, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, convocou o americano-israelita Yechiel Leiter – outro forte apoiante dos colonatos – para ser embaixador de Israel nos EUA quando Trump tomar posse.

O diário israelense Haaretz informou que Leiter era um ex-membro do ultranacionalista linha dura Liga de Defesa Judaica, que tem sido associada a ataques violentos em solo americano e é designada como grupo de ódio pelo Southern Poverty Law Center.

A nomeação de Leiter é “uma indicação do rumo que Netanyahu está tomando” com Trump prestes a entrar na Casa Branca, disse Michael Omer-Man, diretor de pesquisa Israel-Palestina no think tank Democracy for the Arab World Now, disse à Al Jazeera semana passada.

“Veremos muito mais desses sinais”, acrescentou. “A intenção é simplesmente ir muito além do que foi feito no primeiro mandato de Trump.”

//platform.twitter.com/widgets.js



Leia Mais: Aljazeera

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO

em

O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

Leia mais notícia boa

Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MUNDO

Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO

em

Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

Leia mais notícia boa

A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MUNDO

Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO

em

O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

Leia mais notícia boa

Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

//www.instagram.com/embed.js



Leia Mais: Só Notícias Boas

Continue lendo

MAIS LIDAS