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Bombeiros correm para conter incêndios florestais em Los Angeles enquanto os ventos devem aumentar | Notícias de Abd-Rabbu Mansour Hadi

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6 meses atrásem
As ordens de evacuação em toda a área de Los Angeles abrangem 153 mil residentes, com 57 mil estruturas em risco.
Os bombeiros estão correndo para impedir a propagação de incêndios florestais em Los Angeles antes que ventos potencialmente fortes retornem, enquanto novos avisos de evacuação deixaram mais proprietários nervosos.
Um esforço intenso estava em andamento no sábado no bairro nobre de Pacific Palisades, em Los Angeles, depois que o incêndio florestal se expandiu para áreas adicionais durante a noite.
Os moradores foram alertados sobre o possível agravamento das condições climáticas nos próximos dias, o que poderia agravar ainda mais o incêndio.
O oficial do Cal Fire, Todd Hopkins, disse a repórteres em uma entrevista coletiva que o Palisades Fire se espalhou pelo bairro de Mandeville Canyon e ameaçou atingir Brentwood, um bairro nobre.
O chefe de operações do Cal Fire, Christian Litz, disse que o foco principal no sábado seria o incêndio em Palisades na área do cânion, não muito longe do campus da UCLA.
“Precisamos ser agressivos”, disse Litz.
Entretanto, as ordens de evacuação em toda a área de Los Angeles abrangem agora 153 mil residentes, com 57 mil estruturas em risco.
Outros 166 mil residentes foram avisados de que poderão ter de evacuar, disse o xerife do condado de Los Angeles, Robert Luna.
Luna acrescentou que sua agência enviou 40 equipes de busca e resgate para trabalhar em conjunto com outras agências, incluindo o uso de cães cadáveres para procurar restos mortais de vítimas e ajudar a reunir famílias que foram separadas.
Pelo menos 11 mortos
Seis incêndios simultâneos que atingiram bairros do condado de Los Angeles desde terça-feira mataram pelo menos 11 pessoas e danificaram ou destruíram 10.000 estruturas – um termo que inclui casas, edifícios de apartamentos, empresas, edifícios anexos e veículos.
Estima-se que pelo menos 13 pessoas estejam desaparecidas até o momento. O número de mortos deverá aumentar quando os bombeiros puderem realizar buscas de casa em casa.
Os fortes ventos de Santa Ana que alimentavam os infernos diminuíram na noite de sexta-feira. Mas o incêndio em Palisades, no extremo oeste da cidade, estava tomando uma nova direção, à medida que os ventos sopravam do Oceano Pacífico e ameaçavam o sopé densamente povoado do Vale de San Fernando.
O incêndio, o mais destrutivo da história de Los Angeles, arrasou bairros inteiros, deixando apenas as ruínas fumegantes do que haviam sido as casas e os bens das pessoas.
Antes do último surto, os bombeiros relataram progresso na subjugação do incêndio em Palisades e do incêndio em Eaton no sopé a leste da metrópole, depois que ele ficou fora de controle por dias.
No sábado, o incêndio em Palisades foi contido em 11 por cento e o incêndio em Eaton, no leste, foi contido em 15 por cento, disse a agência estadual Cal Fire.
Os dois grandes incêndios combinados consumiram mais de 36.000 acres (14.500 hectares), ou 56 milhas quadradas (145,6 km2) – 2,5 vezes a área terrestre de Manhattan.
Sete estados vizinhos, o governo federal e o Canadá apressaram a ajuda à Califórnia, reforçando equipes aéreas que jogam água e retardante de fogo nas colinas em chamas e equipes no solo atacando as linhas de fogo com ferramentas manuais e mangueiras.
Ventos previstos para desacelerar
O Serviço Meteorológico Nacional disse que as condições na área de Los Angeles melhorariam durante o fim de semana, com ventos sustentados diminuindo para cerca de 20 mph (32 km/h), com rajadas entre 35 mph e 50 mph (56-80 km/h).
“Não está tão tempestuoso, então isso deve ajudar os bombeiros”, disse a meteorologista do NWS Allison Santorelli, acrescentando que as condições ainda eram críticas com baixa umidade e vegetação seca.
As autoridades declararam emergência de saúde pública devido à fumaça espessa e tóxica.
O analista privado AccuWeather estimou os danos e as perdas económicas entre 135 mil milhões e 150 mil milhões de dólares, prenunciando uma recuperação árdua e um aumento dos custos dos seguros residenciais.
O presidente Joe Biden declarou os incêndios um grande desastre e disse que o governo dos EUA reembolsaria 100 por cento da recuperação nos próximos seis meses.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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