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Brasil atinge 600 mil mortes por Covid-19 na pandemia

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O Brasil chegou a 600.077 mortos pela Covid, divulgou o consórcio de veículos de imprensa em boletim extra na tarde desta sexta-feira (8). Em casos confirmados, são 21.893.752.

A marca foi atingida num momento em que a pandemia está em desaceleração no país. A média de mortes diárias está em 438, o menor número desde novembro do ano passado, e em queda.

Essa desaceleração se expressa também no tempo que a doença levou para tomar mais 100 mil vidas ao Brasil desde que atingimos a trágica marca de 500 mil mortes: foram 111 dias, o dobro dos 51 dias que o país levou para passar de 400 mil para 500 mil óbitos.

Naquele o momento, morriam em média 2 mil brasileiros por dia – mais de quatro vezes a média atual. Em abril deste ano, pior momento da pandemia, a média passou de 3 mil mortos por dia.

1ª morte: 12/3/2020

100 mil mortes: 8/8/2020 (149 dias depois)

200 mil mortes: 7/1/2021 (152 dias)

300 mil mortes: 24/3/2021 (76 dias)

400 mil mortes: 29/4/2021 (36 dias)

500 mil mortes: 19/6/2021 (51 dias)

600 mil mortes: 8/10/2021 (111 dias)

Mas, apesar de o número de vítimas do vírus ter despencado nos últimos meses, o Brasil ainda é o 3º país com a maior média diária de novas mortes, atrás apenas de Estados Unidos e Rússia.

O país também mantém a marca de ser o que mais registrou vítimas da pandemia em 2021 no mundo: já foram registradas 405 mil mortes por Covid-19 neste ano, mais do que Estados Unidos e Índia e quase o mesmo que todos os 27 países da União Europeia somados.

Por que o cenário melhorou?

Especialistas atribuem a melhora do cenário à vacinação (veja, no vídeo abaixo, como a média móvel de mortes variou à medida que a vacinação avançou).

O Brasil já tem 69% da população vacinada com ao menos uma dose e 45%, totalmente imunizada. Além disso: todos os estados e o DF estão com mais da metade da população parcialmente imunizada e três deles –Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo– têm mais de 50% de sua população com o esquema vacinal completo.

No contexto mundial, país está em 59º no ranking proporcional (que leva em consideração o número de doses aplicadas em relação à população), com 113 doses aplicadas a cada 100 habitantes. Em termos relativos, estamos atrás de países como Cuba (190), Uruguai (181), Chile (170), El Salvador (119), Panamá (119), Equador (116) e Argentina (115).

Ou seja, mesmo com os avanços, os especialistas alertam que a pandemia ainda não acabou.

“Apesar de 300, 400 mortes por dia ser muito abaixo do que vimos recentemente, ainda é um número muito elevado de óbitos diários. Nenhuma possibilidade pode ser descartada, mesmo com metade da população completamente vacinada ainda, podemos ter novas tragédias”, afirma Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Para Helena Brigido, vice-presidente da Sociedade Paraense de infectologia e mestre em Medicina Tropical, o controle viral que poderia trazer “controle” da pandemia, ocorrerá quando as possibilidades de infecção forem mínimas.

“Temos milhões de brasileiros ainda sem vacina nas diversas regiões do país. Além disso, ainda não ocorre vacinação ampla e as crianças também ainda não têm vacina. E mesmo em uma proporção menor, ainda estamos tendo muitos casos de Covid.”

Por conta disso e da variante delta, ela acredita que “é possível ocorrer infecções em idosos, profissionais de saúde, pessoas com comorbidades que ainda não fizeram a terceira dose e/ou naqueles que nunca foram vacinados”.

A queda de casos e mortes para Helena ocorre pela “combinação entre imunidade natural, ou seja, pessoas que já tiveram a doença e ainda têm anticorpos, e pela imunidade passiva, aquela ocorrida pela proteção da vacina.”

Por mais que números menores de mortes possam dar alento para retornarmos para a normalidade e pensar em encontrar a família e os amigos nas festas de final de ano, os especialistas alertam que ainda é muito cedo para começar a dispensar cuidados contra a Covid, como o uso de máscaras e o distanciamento social, por exemplo.

“A pandemia é dinâmica e tudo isso vai depender do momento em que estivermos vivendo quando essas festas chegarem. Podemos planejar essas festas, mas dependendo da situação epidemiológica do país no momento, essas festas podem não acontecer. Ainda estamos caminhando na cobertura vacinal e precisamos de uma cobertura vacinal forte de segunda dose, e ainda não é o caso”, explica Marcelo Otsuka, coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Weissman concorda: “A situação da pandemia no país é muito melhor do que em outros tempos, mas não se pode abusar. O vírus e as variantes de preocupação continuam em circulação e, dessa maneira, pessoas suscetíveis, que ainda não estejam totalmente protegidas, podem ser infectadas.”

Consórcio de veículos de imprensa

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais).

Com informações de Ac24horas

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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.

A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.

Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.

O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.

A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.



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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.

A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.



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Reitora assina contrato de digitalização de acervo acadêmico — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Ufac, Guida Aquino, assinou o contrato de digitalização do acervo de documentos acadêmicos. A ação ocorreu na tarde de quarta-feira, 13, no hall do Núcleo de Registro e Controle Acadêmico (Nurca). A empresa responsável pelo serviço é a SOS Tecnologia e Gestão da Informação.

O processo atende à Portaria do MEC nº 360, de 18 de maio de 2022, que obriga instituições federais de ensino a converterem o acervo acadêmico para o meio digital. A medida busca garantir segurança, organização e acesso facilitado às informações, além de preservar documentos físicos de valor histórico e acadêmico.

Para a reitora Guida Aquino, a ação reforça o compromisso institucional com a memória da comunidade acadêmica. “É de extrema importância arquivar a história da nossa querida universidade”, afirmou.

A decisão foi discutida e aprovada pelo Comitê Gestor do Acervo Acadêmico da Ufac, em reunião realizada no dia 7 de julho de 2022. Agora, a meta é mensurar o tamanho dos arquivos do Nurca para dar continuidade ao processo, assegurando que toda a documentação esteja em conformidade legal e disponível em formato digital.



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