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Cingapura enforca traficante de drogas, terceira execução desse tipo em uma semana | Notícias sobre direitos humanos

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As cidades-estado do Sudeste Asiático estão entre um punhado de países que impõem a pena de morte para crimes relacionados com drogas.

Singapura realizou o terceiro enforcamento de um traficante de droga condenado numa semana, apesar dos apelos de clemência das Nações Unidas.

Rosman Abdullah, 55 anos, foi executado por traficar 57,43 gramas de heroína para a cidade-estado do sudeste asiático, informou a agência antidrogas de Cingapura na sexta-feira.

Rosman, um cingapuriano, “recebeu o devido processo legal nos termos da lei e foi representado por um advogado durante todo o processo”, disse o Departamento Central de Narcóticos em um comunicado.

“A pena capital é imposta apenas para os crimes mais graves, como o tráfico de quantidades significativas de drogas que causam danos muito graves, não apenas aos toxicodependentes individuais, mas também às suas famílias e à sociedade em geral”, acrescentou a CNB.

Especialistas da ONU apelaram às autoridades de Singapura para que poupassem Rosman, argumentando que a pena de morte pouco faz para deter o crime e que as autoridades não fizeram as adaptações adequadas para a sua deficiência intelectual.

“Estamos seriamente preocupados com o facto de o Sr. Rosman bin Abdullah não parecer ter tido acesso a adaptações processuais, incluindo assistência individualizada, para a sua deficiência durante o interrogatório ou julgamento”, afirmaram os especialistas num comunicado divulgado pelo Gabinete da Alta Autoridade da ONU. Comissário para os Direitos Humanos na quarta-feira.

A Amnistia Internacional condenou a execução programada de Rosman como “arrepiante” e “extremamente alarmante”.

O enforcamento de Rosman na prisão de Changi, em Singapura, ocorre exatamente uma semana após a execução de um malaio de 39 anos e de um cingapuriano de 53 anos por tráfico de drogas.

Apesar da sua reputação como uma moderna cidade-estado e centro de negócios internacionais, Singapura está entre apenas um punhado de países, incluindo a China e a Coreia do Norte, que impõem a pena de morte para crimes relacionados com drogas.

De acordo com as leis do país, qualquer pessoa que trafegue mais de 500 gramas de cannabis ou 15 gramas (0,5 onças) de heroína enfrenta a pena capital obrigatória.

Desde que retomaram as execuções em Março de 2022, após um hiato devido à pandemia da COVID-19, as autoridades de Singapura realizaram 24 execuções, incluindo oito até agora este ano.

O governo de Singapura, que mantém um rígido controle sobre os protestos públicos e a mídia, defendeu a pena de morte como um elemento dissuasor contra o abuso de drogas, citando pesquisas que mostram que a maioria dos cidadãos apoia a lei.



Leia Mais: Aljazeera

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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

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publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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