O Rio Acre registrou, nesta quarta-feira (28), uma nova menor cota histórica ao chegar a 1,27 metro. Este ano, o rio na capital já havia batido a menor marca, que antes de 1,30 metro registrada em 2016, ao chegar a 1,29 metro em 11 de setembro. O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, diz que os órgãos estão em alerta e que outras cotas menores podem ser registradas ainda este ano.
As menores cotas já registradas desde o início do monitoramento da bacia na capital, que foi em 1971, são:
- 1,30 metro – 17 de setembro de 2016
- 1,29 metro – 11 de setembro de 2022
- 1,27 metro – 28 de setembro de 2022
“Nós temos uma nova pior marca de toda a história e não descartamos a possibilidade de termos ainda outra marca pior ainda antes de terminar essa estiagem. É uma seca bem severa, a pior de todos os tempos e continuamos nessa luta para poder minimizar os impactos de todas as situações”, destacou Falcão.
Com operação que usa carros-pipas para levar água potável, o órgão municipal atende 21 comunidades rurais, com 3,3 mil famílias atendidas por, o que dá cerca de 14 mil pessoas. A distribuição de água ocorre diariamente como forma de amenizar os impactos da seca.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o estado acreano registro, de janeiro até 27 de setembro deste ano 9.594 focos de queimadas – o maior registro dos últimos 7 anos para o período. Só em setembro, foram 6.506 focos.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/Z/U/NBofyeRAmsSucVvB4yBw/whatsapp-image-2022-09-28-at-08.45.43.jpeg)
Defesa Civil em Rio Branco não descarta cotas mais baixas — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica Acre