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Com apoio da vice-governadora Mailza, Estado do Acre ajuda mães de autistas a serem inseridas no mercado de trabalho

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Jairo Carioca
Identificadas pelo projeto Mentes Azuis, executado pelo governo do Acre por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), mães autistas com capacidade de desenvolver negócios sustentáveis receberão da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), kits de trabalho, recursos e ferramentas para incluí-las no mercado de trabalho.
A ação é possível graças ao apoio dado por Mailza quando era senadora da República, ao destinar R$ 1 milhão para a Fapac executar os projetos Mães da Ciência (mães solo) e Mentes Azuis, ação que também recebe recursos do deputado federal Eduardo Veloso e dos deputados estaduais Maria Antônia Pinheiro e Manoel Morais. Para a vice-governadora e titular da SEASDH, Mailza Assis, a data de conscientização sobre o autismo “nos convida a refletir sobre a importância da ciência e do conhecimento na compreensão e no tratamento desse transtorno”.
Mailza acrescentou que além dos recursos destinados por emenda federal, em Sena Madureira, por meio da Fapac, foram realizadas em parceria com a Associação de Pais e Amigos Excepcionais, práticas de atividades esportivas pelos filhos com o transtorno do espectro autista. Em Assis Brasil, o Estado está adquirindo um veículo para a Associação de Mães Atípicas.

A vice-governadora também sancionou leis que apoiam pessoas com autismo e TDAH. Entre elas, a criação de selos para empresas e escolas que apoiam a inclusão social de pessoas autistas (Lei n° 4.410/24), o selo Escola Amiga do Autismo, concedido a escolas que promovem a inclusão social e o acesso à educação de pessoas autistas.
“Ao apoiarmos a pesquisa, a educação em TEA e o empreendedorismo feminino e atípico, contribuímos para um mundo mais justo e acolhedor para as crianças autistas e suas famílias. Trabalhamos por um estado mais inclusivo e a promoção de um ambiente de oportunidades iguais para todos”, destacou Mailza.
Mentes Azuis
Como explica a coordenadora do programa Mentes Azuis, Zenilda Leitão, o projeto tem um tripé de ações. O primeiro pilar é destinado ao financiamento de uma bolsa para mães de filhos autistas ou com deficiência intelectual para pesquisa sobre os temas nas comunidades nos 22 municípios do estado; o segundo, a inserção das mães de autistas no mundo dos negócios e do empreendedorismo; e o terceiro, a educação e capacitação sobre o autismo.

“Entendemos que a família precisa estar preparada para acolher as crianças. Uma vez acolhidas, essas crianças e essas mães serão abraçadas para que o mundo da deficiência tenha um novo olhar”, acrescentou Zenilda.
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Prograd oferece curso básico de Libras para professores da Ufac — Universidade Federal do Acre

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25 de julho de 2025
A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e a Escola de Formação da Docência, da Ufac, realizam o curso básico de língua brasileira de sinais (Libras) para professores, visando capacitá-los e promover a inclusão da comunidade surda no ambiente acadêmico. O curso, com carga horária de 45 horas, será 50% presencial e 50% online, com turmas no campus-sede e no campus Floresta, as quais oferecem 25 vagas cada.
No campus-sede haverá duas turmas, sendo a Turma 1 no período de 4 de agosto a 5 de setembro, no horário das 16h às 18h, às segundas, quartas e sextas-feiras, com a professora Claudia de Souza Martins Lima; e a Turma 2 no período de 4 a 19 de agosto, no horário das 18h às 20h, de segunda a sexta-feira, com a professora Karlene Ferreira de Souza. As inscrições estão abertas por meio de formulário online. As aulas ocorrerão na sala de reuniões da Prograd.
No campus Floresta haverá uma turma no período de 27 de julho a 29 de agosto, no horário das 18h às 20h, às segundas, quartas e sextas-feiras, com a professora Maria Aldenora dos Santos Lima. As inscrições estão abertas por meio de formulário online. As aulas ocorrerão na sala ambiente do bloco administrativo.
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17ª Semana Florestal da Ufac ocorre em setembro no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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25 de julho de 2025
O programa de pós-graduação em Ciência Florestal (Ciflor) e o Programa de Educação Tutorial (PET) Floresta, da Ufac, realizam, de 1 a 5 de setembro, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, a 17ª Semana Florestal, com o tema “Manejo Florestal Comunitário na Amazônia”. A programação conta com palestras, mesas-redondas, minicursos, apresentações científicas, atividades culturais e visitas técnicas. As inscrições para participação, submissão de trabalhos e minicursos estão abertas no site do evento.
A semana celebra o Dia da Amazônia, em 5 de setembro, e promove diálogos sobre os desafios e oportunidades do manejo florestal sustentável na região, reunindo estudantes, pesquisadores, comunidades tradicionais, representantes de órgãos públicos, organizações da sociedade civil e empresas do setor florestal, buscando integrar ciência, inovação e saberes locais para a promoção da bioeconomia e da sustentabilidade amazônica.
Nesta edição, os participantes poderão submeter resumos expandidos, que serão publicados em um livro digital do evento. Os dez melhores trabalhos selecionados pelo comitê científico serão convidados para publicação como artigos completos em edição especial da revista “Scientia Naturalis”, ampliando a difusão dos resultados científicos produzidos.
O evento conta com apoio da Funtac, Sema, Seagri, Seplan, além de empresas e organizações locais, como a Catraia Soluções Ambientais e a Asus Engenharia.
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Ufac lança TV sobre plantas alimentícias não convencionais — Universidade Federal do Acre

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24 de julho de 2025
A Ufac lançou, nessa quarta-feira, 23, no auditório da Associação dos Docentes da Ufac (Adufac), o projeto de extensão TV Panc, uma iniciativa voltada à popularização das plantas alimentícias não convencionais (Panc) com foco na promoção de hábitos alimentares mais saudáveis e sustentáveis.
Desenvolvido por professores e alunos da instituição, o projeto une ciência, educação e comunicação para levar o conhecimento sobre as Panc a escolas públicas, comunidades e ao público em geral, com linguagem acessível, lúdica e baseada em evidências. A proposta contempla conteúdos como vídeos animados, histórias em quadrinhos e oficinas educativas, com divulgação em redes sociais como Instagram e TikTok.
O vice-reitor Josimar Batista destacou a força do projeto, a importância da valorização das mulheres nas comunidades tradicionais e a urgência de iniciativas que contribuam para combater a insegurança alimentar, sobretudo em tempos de crise climática. “Projetos como o TV Panc são fundamentais para garantir alternativas alimentares e preservar o patrimônio genético e cultural dessas comunidades”, alertou.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou o papel social da universidade pública. “O fim último da universidade pública é a sociedade. A extensão só existe se tiver ensino forte e pesquisa de ponta. E o que vi aqui hoje é a tradução de um conhecimento científico para uma linguagem que alcança quem realmente precisa.”
Durante o lançamento, a coordenadora do grupo de pesquisa Panc, Almecina Balbino Ferreira, abordou a trajetória do grupo, que há mais de oito anos desenvolve pesquisas sobre o cultivo e as propriedades nutricionais das espécies. Para ela, o projeto marca o fortalecimento do tripé universitário. “Temos ensino na graduação, pesquisa na pós e agora, com esse projeto, ampliamos a extensão, que é fundamental para romper os muros da universidade”, disse. Ela também enfatizou o aspecto afetivo e cultural do trabalho, mencionando que o resgate das Panc começou a partir das memórias alimentares da própria infância.
A coordenadora do projeto, Bruna da Costa Viana Oliveira, destacou que o TV Panc nasceu da ideia de um discente e cresceu a partir do envolvimento do grupo de pesquisa já existente na universidade. “Nosso objetivo é valorizar o que temos aqui, no nosso quintal, na floresta, nas calçadas. As Panc são uma alternativa real para promover segurança alimentar e nutricional.”
Também participaram do evento o diretor do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto, Carlos Frank Viga Ramos; a coordenadora da Divisão de Saúde na Escola da Secretaria Municipal de Educação, Maíra Hidalgo; e a coordenadora do Laboratório de Estudos Integrados em Biodiversidade e Economia da Amazônia, Marilene Santos de Lima.
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