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Com mais de 2 mil casos de dengue, prefeitura faz blitz educativa em Rio Branco

Com mais de dois mil casos confirmados de dengue, a prefeitura de Rio Branco foi para as ruas para combater o mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya. A blitz educativa ocorreu nesta quinta-feira (4) no bairro Ouricuri, área de grande infestação do Aedes aegypti.

Em fevereiro, a prefeitura de Rio Branco decretou situação de emergência devido à capital está em epidemia da doença.



Conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, referente ao período de janeiro ao dia 16 de março de 2019, foram registrados 2.629 casos suspeitos de dengue em Rio Branco. Desses, 1.416 foram confirmados e outros 499 aguardam resultado de exame.

O número de casos suspeitos de dengue é 221% maior que o registrado no mesmo período no ano passado, quando, de janeiro a dia 16 de março de 2018, a capital acreana registrou 819 casos.

Rio Branco também registrou casos de zika. Ao todo foram 73 casos suspeitos, sendo que 11 foram confirmados, 12 descartados e outros 50 aguardam resultado de exame. No caso da febre chikungunya, o boletim aponta que foram 64 casos suspeitos, 19 confirmados e 17 aguardam resultado.

O secretário municipal de saúde de Rio Branco, Oteniel Almeida, afirmou que mais de 180 mil domicílios já foram visitados por agentes de endemias. Segundo ele, ainda é comum encontrar resistência de alguns moradores em permitir entrada da equipe.

“Lembrando que, no ano passado, a gente estava com cerca de 60 casos por semana e agora estamos com pouco menos que 200 casos. Por isso que é preocupante e estamos fazendo esse esforço de convocar a população para nos ajudar e para que a gente possa voltar o mais rápido possível a normalidade e evitar que as pessoas possam adoecer ou até mesmo ir a óbito”, disse o secretário.

Apesar de nunca ter dito dengue, a professora Luana Carolina, de 33 anos, que passava pelo local no momento da blitz educativa, disse que é uma ação muito importante.

“Nós devemos nos empenhar, cuidar do nosso quintal e da nossa caixa d’água. Uma ação como essa é muito importante, porque a gente acaba se acomodando, esquecendo e pensando que não tem mais perigo de pegar a doença. Então, isso aqui é para enfatizar que não devemos esquecer”, disse a professora.

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