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Com mais de 35 mil habitantes, Terra do Açaí completa 86 anos com fortalecimento do extrativismo, preservação da cultura e desenvolvimento regional

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Tácita Muniz
Conhecida como a Terra do Açaí, Feijó, no interior do Acre, completa 86 anos de história neste sábado, 21, celebrando avanços na infraestrutura, pecuária e extrativismo, ainda mais fortalecido desde que a cidade recebeu, em setembro do ano passado, a Indicação Geográfica (IG) concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) à sua produção de açaí.

O selo reconhece as características do produto pelo seu local de origem, o que lhe atribui reputação e identidade própria. Produtos com esse reconhecimento apresentam uma qualidade única, em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e a forma como são feitos.
Fundada em 21 de dezembro de 1938, a cidade tem como base da economia a extração do açaí, marca recorrente na identidade do município. Ao longo de sua gestão, o governador Gladson Cameli anunciou investimentos e obras importantes para a localidade, que faz parte da região do Purus.
“Meu compromisso é com os 22 municípios do Acre, que desempenham, cada um, um papel importante para o desenvolvimento do estado. O que tenho dito e defendido em minha gestão é que a equipe governamental cumpre com o seu papel de cuidar das pessoas, criando um ambiente para oportunidades e crescimento do nosso povo”, destacou o chefe de Estado.
Marcada pelas cores verde, amarelo e azul, a bandeira é o símbolo maior da cidade, que atualmente, segundo Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem 35.426 habitantes.

Infraestrutura e saúde
Uma das obras mais esperadas pela população é o hospital da cidade. Enquanto a reestruturação é feita, a gestão optou pela montagem de um hospital provisório, que funcionará em um prédio novo, que seria utilizado pela Secretaria de Esatdo do Meio Ambiente. O governador Gladson Cameli apoiou a decisão como forma de beneficiar a população.
“Temos um problema que não vou deixar de reconhecer e enfrentar para resolvermos. Precisamos dar soluções para os anseios da população, que está no seu direito de cobrar. Por isso trouxe a minha equipe para resolver de imediato esse impasse, para que os moradores deste município não sejam prejudicados nos atendimentos de saúde pública”, argumentou o governador.
Enquanto isso, a unidade, referência para todo o Vale do Tarauacá-Envira, está passando por reforma e ampliação, trazendo mais conforto e modernidade para pacientes e servidores. A obra, orçada em R$ 5,2 milhões, já avançou, abrangendo os dois blocos principais do hospital. Além de melhorar a infraestrutura da saúde regional, o projeto tem gerado emprego e renda para famílias locais. Diariamente, o hospital, que também oferece serviços de maternidade, atende cerca de cem pacientes das mais diversas áreas médicas e ambulatoriais.
Em agosto, também um marco na saúde da cidade foi registrado. O Programa Saúde Itinerante Especializado Multidisciplinar em Neuropediatria, promovido pela Secretaria de Saúde (Sesacre), em parceria com as prefeituras de Tarauacá e Feijó, efetuou 669 atendimentos, beneficiando 145 crianças. A ação, realizada na Escola José Augusto de Araújo, em Tarauacá, teve como principal objetivo oferecer cuidados de saúde integral às crianças que necessitam de atenção especializada, reduzindo a fila de espera no Sistema de Regulação Estadual.

Jocilene Costa, mãe do pequeno Allef Gomes, percorreu longa jornada para que o filho pudesse ser atendido pelo programa. Residentes no Rio Paraná do Ouro (afluente do Envira), ambos enfrentaram um dia e meio de viagem para realizar o acompanhamento médico em Tarauacá. No inverno amazônico levam dez horas e meia para chegar ao município.
“Minha mãe, que é professora, percebeu que ele tinha dificuldade de aprender e me pediu para buscar ajuda. Conseguimos fechar o laudo e descobrimos que ele é autista. Este programa é uma bênção de Deus, pois não tenho condições financeiras para um tratamento particular. Agradeço a toda a equipe pelo atendimento completo, com a neuropediatra, fisioterapeuta, nutricionista e outros especialistas”, afirmou Jocilene.
O governador Gladson Cameli esteve em novembro na cidade para assinar uma ordem de serviço de R$ 2,4 milhões para pavimentação e adequação da Rua Pedro Alexandrino. É uma das principais vias urbanas do município, e receberá sistema de drenagem, passeios públicos acessíveis e sinalização de trânsito.
“Por meio desses recursos, que incluem uma emenda parlamentar do deputado federal Eduardo Veloso, vamos realizar uma obra essencial para Feijó. Será feita uma urbanização na Rua Pedro Alexandrino, que vai beneficiar milhares de moradores do município,” disse Gladson.

Meio ambiente
Em novembro, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) promoveram mais uma edição do Mutirão de Regularização Ambiental (CAR/PRA), que gerou apoio à Regularização Ambiental aos produtores rurais dos municípios de Manoel Urbano, Feijó e Tarauacá. Os mutirões são realizados em parceria com o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), e do Projeto Floresta+ Amazônia, do Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). A iniciativa conta também com importante parceria dos sindicatos dos produtores rurais dos municípios envolvidos, prefeituras locais e outros parceiros.

Já em outubro, em uma jornada que durou cerca de dez dias, equipes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Acre (Emater) e da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), fizeram, no município, o encerramento da implementação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na Terra Indígena Kaxinawá de Nova Olinda. Por meio do PAA, o governo federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e os destina gratuitamente para pessoas que não têm acesso à alimentação adequada e saudável e àquelas atendidas pela rede da assistência social. Atua com a finalidade de fortalecer a agricultura familiar, combater a fome, promover a segurança alimentar e nutricional.
E, para tirar Feijó da condição negativa de maior desmatador da Amazônia e cidade com maior quantidade de focos de incêndios florestais, conforme dados registrados em 2024 pelo Instituto Imazon, a operação Sine Ignis, coordenada pelo Instituto Meio Ambiente do Acre (Imac), em parceria com instituições que defendem a causa ambiental e as forças policiais, realizou operações no município em setembro. Como resultado da ação, foram registrados 20 autos de infração, por desmates e queimadas numa área equivalente a 218,08 hectares e um total de R$1,419 milhão em multas.

Segurança
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) e o Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) apresentaram, em setembro, o plano integrado de atuação para a Força Nacional no combate aos incêndios em Feijó. O programa contempla a realização de parcerias com organismos locais e estaduais, promovendo uma abordagem colaborativa, que visa fortalecer as capacidades de resposta a emergências. A expectativa é que, com a implementação desse plano, Feijó possa reduzir significativamente os impactos dos incêndios, garantindo um ambiente mais seguro e saudável para todos os seus habitantes.
Visando ao fortalecimento da Segurança Pública em Feijó, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) está à frente da Operação Adsumus, com ações preventivas e repressivas de combate à criminalidade. “Adsumus” vem do latim e significa “estamos aqui”. A operação é caracterizada pela formação de uma força-tarefa composta por diversos órgãos do Sistema Integrado de Segurança de Pública, como a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e o Grupo Especial de Operação em Fronteira (Gefron), que atuam em conjunto.
Por meio dessas medidas, espera-se não somente a redução da criminalidade, mas também a restauração da confiança da população nas instituições de segurança pública. A implementação da Operação Adsumus também visa promover maior interação entre as forças de segurança e a comunidade local.

Fortalecimento da identidade
O hino da cidade, que enaltece a história como se conhece hoje, rememora como esses trabalhadores chegaram ao estado com ingenuidade e muitos sonhos. Indígenas e nordestinos contribuem para a formação cultural da cidade. A primeira expedição está datada em 1879, com a chegada, à foz do Rio Envira, do navio Munducurus, que trouxe para a região grande número de imigrantes nordestinos.
É nesse contexto que surge, à margem direita do Rio Envira, o Seringal Porto Alegre, que mais tarde deu origem ao município. Após alguns anos, o seringal tornou-se um vilarejo, e aos 13 de maio de 1906, foi elevado à categoria de vila, sob a denominação de Feijó, em homenagem ao Padre Diogo Feijó, nome que se conserva até hoje. Em dezembro de 1938, foi elevado à categoria de município.

O hino então exalta o sentimento que os feijoenses guardam na memória e no peito:
“Na imensidão desta verde Amazônia
Ergue uma clareira de grande porvir
Símbolo e alma de um povo que sonha
A um futuro próspero, feliz emergir.
Nordestinos em grande quantidade
Forçados vieram aqui trabalhar
Cheios de sonhos e ingenuidade
Fundaram a cidade, que sabemos amar
Do Purus ao Juruá
És mais bela das belas que há;
Do Purus ao Juruá
És em beleza o primeiro lugar.”

Para o fortalecimento dessa identidade e de uma das principais atividades econômicas da cidade, o governo do Acre é um dos parceiros na realização do Festival do Açaí – um dos principais eventos da região, que reúne tradição, cultura e desenvolvimento em Feijó. De acordo com a organização, este ano, cerca de 25 mil pessoas compareceram ao evento a cada noite, refletindo o impacto cultural e econômico que o festival exerce na região.
“O Festival do Açaí celebra a rica história e cultura de Feijó, integrando a tradição do açaí, evidenciando a capacidade do Acre em preservar e promover seus mais valiosos patrimônios naturais e culturais”, destacou o governador Gladson Cameli durante o evento deste ano.
A contribuição do governo do Estado foi fundamental para o sucesso do festival, fornecendo toda a estrutura necessária, incluindo palco, iluminação e tecnologia para os shows e demais atrações. Cameli destacou a importância de iniciativas como essa para a economia local e reafirmou o compromisso de aprimorar as festividades nos próximos anos: “Nosso grande desafio é conseguir nos superar, para que o ano que vem possa ser ainda melhor”.

Outra linha cultural é das raízes desse povo, ligada aos povos originários. Dos 35.426 moradores da cidade, 4.191 são indígenas, ou seja, 12% da população. Este ano, o governo também reafirmou seu compromisso com a preservação e fortalecimento da cultura durante o Festival Katxá Nawá Hô Hô Ika, do Povo Huni Kuî, na Aldeia Boa União.
O cacique Josimar Matos Kupi Huni Kuî destacou a importância de fortalecer os costumes e tradições: “Na época do meu pai, não tinha a aldeia da forma que a gente vive hoje. Agora, através de pesquisa, nós temos livros construídos, da música, dos kenês, [como estudos] do professor Joaquim Maná. E as escolas estão dando incentivo para que as cantorias e as histórias não sejam extintas
Para estimular o diálogo com as lideranças indígenas, Leonardo Carvalho, na época presidente do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC) e atualmente titular da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, esteve no encontro e pôde falar do trabalho realizado pelo governo do Acre no fortalecimento das instâncias de governança do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa), a exemplo da Câmara Temática Indígena (CTI) , que assegura a participação das lideranças indígenas das cinco regionais do Acre nas decisões e acompanhamento da execução das políticas públicas socioambientais e de Redução do Desmatamento e Degradação Ambiental (REDD+).
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Ufac apresenta projeto de melhoria para internet nos campi — Universidade Federal do Acre

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1 de julho de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, e o diretor do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), Jerbisclei de Souza Silva, apresentaram à comunidade acadêmica, nessa segunda-feira, 30, o projeto de melhoria da infraestrutura de internet do campus Floresta, em Cruzeiro do Sul. A apresentação ocorreu na Cinemateca do campus.
Durante o encontro, foram detalhadas as principais ações já implementadas e os avanços previstos para garantir maior qualidade na conectividade, não apenas no campus Floresta, mas também em outras unidades da Ufac.
Uma das principais melhorias é o aumento da capacidade do link de internet no campus Floresta, que passou de cem megabits por segundo (Mbps) para um gigabit por segundo (Gbps), representando uma ampliação de dez vezes na velocidade de conexão. O novo link foi ativado em 10 de março deste ano e já beneficia as atividades acadêmicas no campus.
“Essa é uma conquista muito aguardada pela comunidade acadêmica do campus Floresta. Sabemos o quanto a conectividade impacta diretamente o ensino, a pesquisa e a extensão e estamos trabalhando para garantir que todas as unidades da Ufac tenham acesso a uma internet de qualidade”, disse Guida Aquino.
Outra medida anunciada foi a contratação de serviço de internet via satélite de alta velocidade, por meio da Starlink, que funcionará como contingência em casos de falhas no link principal. As antenas devem ser entregues ainda nesta semana no campus Floresta e a instalação será realizada pela equipe de tecnologia da informação da universidade.
“O link via satélite traz mais segurança para o funcionamento das atividades acadêmicas, evitando que a falta de conexão terrestre comprometa o dia a dia da universidade”, explicou Jerbisclei de Souza Silva.
Além disso, a Ufac anunciou que, a partir do próximo mês, a Unidade Marechal Rondon, que atualmente conta com banda larga convencional, passará a dispor de um link dedicado de alta velocidade, conectado à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), reforçando a infraestrutura tecnológica da universidade.
“As melhorias na conectividade são fundamentais para o fortalecimento da Ufac em todas as regiões onde estamos presentes. Essa é uma prioridade da nossa gestão e um compromisso com a qualidade do ensino e da pesquisa”, acrescentou Guida.
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BANCO DA AMAZÔNIA LANÇA EDITAL DE R$ 4 MILHÕES PARA APOIAR PROJETOS DE BIOECONOMIA NA REGIÃO AMAZÔNICA

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5 dias atrásem
27 de junho de 2025
Edital Amabio contemplará organizações comunitárias, cooperativas, startups e microempresas nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará. Propostas podem ser enviadas até 31/07/2025.
O Banco da Amazônia, em cooperação com a Agência Francesa de Desenvolvimento, lança o Edital AMABIO 001/2025, que vai destinar R$ 4 milhões em apoio financeiro não reembolsável a projetos de bioeconomia na Amazônia. A chamada pública é voltada a organizações da sociedade civil, cooperativas, startups e microempresas com atuação nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará.
As inscrições estarão abertas até 31 de julho de 2025, exclusivamente pela plataforma digital do Banco. O edital completo, com critérios de seleção, lista de documentos obrigatórios e formulário de inscrição estão disponíveis no site: www.bancoamazonia.com.br/programa-amabio
A iniciativa é fruto da cooperação Franco Brasileira e integra o Programa AMABIO – Financiamento Sustentável e Inclusivo da Bioeconomia Amazônica, uma parceria entre o Banco da Amazônia e o Grupo Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), com apoio técnico da Expertise France. O objetivo é fortalecer cadeias produtivas sustentáveis, valorizar saberes tradicionais e promover inovação na região amazônica.
Os proponentes podem inscrever propostas de projetos de até R$150 mil, com cronograma de execução em até 12 meses, em uma das duas linhas temáticas: Fortalecimento de Organizações de Povos e Comunidades Tradicionais ou Inovação nas Cadeias de Valor da Sociobiodiversidade Amazônica.
O edital visa o fomento de soluções inovadoras e o fortalecimento da atuação de organizações nos territórios amazônicos. Propostas com liderança feminina e/ou liderança de jovens entre 18 e 35 anos terão pontuação adicional. A chamada também assegura que pelo menos 30% dos projetos selecionados sejam liderados por mulheres.
Linhas temáticas
A primeira linha de atuação, Fortalecimento de organizações de Povos e Comunidades Tradicionais, visa o apoio ao desenvolvimento institucional de cooperativas, associações e demais organizações de base que atuam com agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, aquicultores, silvicultores, povos indígenas, quilombolas e outros povos e comunidades tradicionais da Amazônia.
Já a segunda linha, Inovação nas Cadeias de Valor da Bioeconomia na Amazônia, tem como foco o incentivo à criação, adaptação ou aprimoramento de produtos, processos, serviços, tecnologias sociais e arranjos organizacionais.
As propostas devem gerar valor ambiental, social, cultural e econômico, respeitando a diversidade socioterritorial da região. São esperadas soluções que promovam a sustentabilidade, valorizem os saberes tradicionais, fortaleçam a segurança alimentar e contribuam para a geração de renda nos territórios.
Esse edital representa um marco no apoio do Banco da Amazônia para a Bioeconomia na região. A instituição financeira reconhece o papel estratégico das organizações locais e busca apoiar soluções baseadas na floresta, na ciência e nos conhecimentos tradicionais para gerar renda, inclusão e sustentabilidade.
Processo de seleção
O processo seletivo será conduzido em três etapas: triagem de elegibilidade do Projeto, análise técnica e de mérito e deliberação final. A Comissão de Seleção será composta por representantes do Banco da Amazônia (BASA), da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), da Expertise France (EF) e por especialistas com notório saber em bioeconomia, inovação, saberes locais ou tradicionais e desenvolvimento sustentável.
A seleção será baseada em critérios técnicos, como relevância estratégica, impacto socioambiental, grau de inovação, sustentabilidade, inclusão e diversidade, além de capacidade de gestão. A publicação do resultado final está prevista para 10 de outubro de 2025.
Sobre o BASA
O Banco da Amazônia é a principal instituição financeira de fomento da região, com mais de 80 anos de atuação. Presente em todos os estados da Amazônia Legal por meio de 121 agências e canais digitais, é o principal executor de políticas públicas na região, como operador do Fundo Constitucional do Norte (FNO).
Com foco no desenvolvimento sustentável, oferece crédito e soluções financeiras para iniciativas que valorizam a floresta e as comunidades locais, apoiando projetos de bioeconomia, agroecologia, manejo florestal e inclusão social. Seu compromisso é com uma Amazônia mais próspera, justa e respeitosa. Saiba mais em: www.bancoamazonia.com.br
Sobre o Grupo AFD – Agência francesa de desenvolvimento
Em alinhamento com a agenda internacional para o desenvolvimento sustentável e a luta contra as mudanças climáticas, o Grupo AFD apoia a trajetória de desenvolvimento do Brasil rumo a um modelo de baixo carbono, resiliente e equitativo, colocando seus instrumentos financeiros a serviço dos atores do desenvolvimento territorial. As atividades incluem planejamento urbano, gestão sustentável de recursos naturais e água, apoio à transição energética e progresso social. Brasil | AFD – Agence Française de Développement
Sobre a Expertise France
A Expertise France é uma agência pública e um ator chave da cooperação técnica internacional. Ela projeta e implementa projetos que fortalecem de maneira sustentável as políticas públicas em países em desenvolvimento e emergentes. Governança, segurança, clima, saúde, educação, atua em áreas-chave do desenvolvimento sustentável e contribui, ao lado de seus parceiros, para a realização da Agenda 2030. www.expertisefrance.fr.
Serviço
Edital AMABIO 001/2025
Prazo para inscrições: até 31 de julho de 2025
Edital completo, critérios de seleção, lista de documentos obrigatórios e formulário de inscrição: www.bancoamazonia.com.br/programa-amabio
Crédito fotos: Divulgação/Canva
Mais informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Banco da Amazônia
indhira.ramos@basa.com.br
Dominik Giusti – Expertise France
dominik.giusti@expertisefrance.fr | (91) 98107-8710
Natália Mello – Jornalista
nataliafmello@gmail.com | (91) 98033-2967
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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações — Universidade Federal do Acre

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1 semana atrásem
24 de junho de 2025
O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac e o programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, realizaram a abertura oficial do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações. O evento começou nesta terça-feira, 24, e termina nesta sexta-feira, 25, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.
Para a reitora Guida Aquino, o simpósio é estratégico para fortalecer a rede acadêmica voltada à segurança das fronteiras. Ela ressaltou ainda a importância da criação da Rede de Universidades de Fronteiras (Unifronteiras) e a necessidade de políticas específicas, como o adicional de fronteira, para a fixação de pesquisadores. “Essa é uma das pautas que estamos abraçando fortemente. Precisamos desburocratizar relações para garantir maior interação dos nossos pesquisadores com os países vizinhos, especialmente Bolívia e Peru.”
A coordenadora do MGeo, Maria de Jesus Morais, enfatizou a relevância acadêmica e científica do evento. “Estamos inseridos em um projeto que envolve toda a faixa de fronteira brasileira, do Amapá ao Rio Grande do Sul. Para nós, do Acre, essa discussão é essencial, considerando nossa localização estratégica como corredor de imigração internacional.” Ela informou que mais de 300 pessoas estão inscritas, entre participação presencial e transmissão online, com debates que abrangem desde mudanças climáticas até segurança e migrações.
O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Washington Triani, reforçou a necessidade da integração entre instituições e governos locais para enfrentar desafios nas fronteiras. “Não se resolve questões de fronteira apenas com um ou dois entes. Precisamos ouvir as pessoas diretamente envolvidas nas regiões de fronteira e trabalhar integradamente. A educação leva conhecimento e prosperidade e é fundamental nesse processo.”
Também participaram da solenidade a vice-governadora do Acre, Mailza Assis; o procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro; o delegado regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Lauro da Veiga Santos; além dos professores Gustavo da Frota Simões e Tássio Franchi, do PPGCM.
Projeto de pesquisa
O evento ocorre no âmbito do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”, cujo coordenador-geral é o professor Gustavo da Frota Simões, do PPGCM.
O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.
O objetivo principal do projeto é analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.
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