POLÍTICA
Comissão do Senado vai debater perdão a dívidas de…
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1 ano atrásem
Pedro Pupulim
(Saulo Cruz/Agência Senado)
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado vai debater, nesta terça-feira, uma proposta que prevê a extinção de dívidas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, a CSLL, anteriores a 2017 para empresas beneficiadas por uma decisão judicial dos anos 1990 que as isentava do tributo.
Relatado pelo senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o projeto de lei foi apresentado por Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que apontou uma demora do STF para deliberar sobre o caso e defende que a cobrança de impostos tão antigos causa “insegurança jurídica”.
A senadora Zenaide Maia (PSD-RN), contudo, entendendo que a lógica do PL favorece a prática da sonegação de impostos, apresentou um requerimento à Casa pedindo que o tema seja debatido em uma audiência pública.
Histórico
Uma decisão judicial da década de 1990 questionou a constitucionalidade da cobrança do CSLL sobre empresas e as isentou do pagamento. No entanto, o Supremo voltou a deliberar sobre o assunto em 2007 e ordenou a volta da cobrança obrigatória.
Os afetados recorreram na Justiça para manter as decisões de isenção, e algumas empresas continuaram a não pagar o tributo. Em 2016, o STF analisou novamente e estabeleceu que a nova decisão a ser tomada seria válida para todos.
Porém, a tese final foi definida em 2023, e reforçou que as empresas que não contribuíram com o CSLL a partir da decisão de 2007 deveriam efetuar o pagamento.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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7 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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