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Como o presidente dos EUA é eleito? – DW – 21/10/2024

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O Eleições presidenciais dos EUA em 2024 acontecerá no dia 5 de novembro, com o ex-presidente Donald Trump concorrendo contra a atual vice-presidente, Kamala Harris. Aqui estão todas as suas perguntas sobre o processo eleitoral nos EUA respondidas.

Quem pode concorrer ao cargo presidencial?

A Constituição dos EUA tem três requisitos básicos para candidatos presidenciais: Os indivíduos devem ser cidadãos natos dos Estados Unidos e ter pelo menos 35 anos de idade e ter vivido no país há 14 anos. Existem algumas exceções ao requisito de 14 anos para membros das forças armadas dos EUA.

Quais são os requisitos para os candidatos?

“Quase qualquer cidadão adulto pode concorrer à presidência”, disse à DW Wayne Steger, professor de ciências políticas na Universidade DePaul, no estado americano de Illinois. Isso inclui pessoas que foram acusado ou condenado por crimes. A Constituição dos EUA, de facto, contém uma disposição que permite explicitamente que estes indivíduos concorram para garantir que não seja negada aos presos políticos a capacidade de liderar, disse Steger.

Uma secção da 14ª Emenda da Constituição dos EUA proíbe notoriamente indivíduos que “se envolveram em insurreição ou rebelião contra a mesma, ou deram ajuda ou conforto aos seus inimigos” de ocupar cargos políticos. Mas Steger disse que é muito improvável que a alteração desempenhe um papel nas próximas eleições.

Embora a Suprema Corte não decida sobre TrunfoApós o envolvimento do ex-presidente no ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA antes das eleições de 2024, a maioria dos juízes disse em julho que o ex-presidente tinha ampla proteção contra processos criminais por ações que se enquadrassem em suas responsabilidades oficiais. O Supremo Tribunal delegou ao Tribunal Distrital inferior de Washington a tarefa de determinar como essa imunidade deve ser aplicada.

Uma mulher sob um guarda-chuva roxo passa pela Suprema Corte em Washington, DC
A Suprema Corte dos EUA decidiu pela primeira vez que ex-presidentes têm ampla imunidade de processos criminais por atos oficiaisImagem: Jacquelyn Martin/AP Aliança de fotos/fotos

O que acontece nas primárias e caucuses?

Estes modestos requisitos de elegibilidade significam que o conjunto de candidatos deve ser reduzido antes das eleições de Novembro.

Primárias e convenções representam o primeiro passo deste processo, determinando o apoio dos partidos políticos aos candidatos. Eles acontecem em nível estadual durante o início da primavera de um ano eleitoral. A menos que um candidato concorra como independente, ele se registrará para concorrer em um partido político no estado onde mora.

Tal como nas eleições normais, as primárias ocorrem através de voto secreto e o candidato com mais votos vence. As convenções são mais complexas. Nos estados que os utilizam, é designado um dia para os membros dos partidos políticos se reunirem para decidirem juntos, por meio de uma espécie de votação pública, qual candidato desejam que os represente. Centenas dessas reuniões ocorrem quando um estado realiza sua convenção política.

As primárias e os caucuses parecem diferentes dependendo do estado e do partido, mas o objectivo é o mesmo: determinar o apoio a candidatos individuais e escolher um candidato para as eleições gerais.

Qual é o significado das convenções nacionais?

Depois de todas as primárias e prévias estaduais, os partidos políticos mantêm convenções nacionais escolher oficialmente o candidato que os representará nas eleições de Novembro, juntamente com o seu companheiro de chapa.

No Nas convenções, delegados de cada um dos 50 estados dos EUA se reúnem para votar no candidato presidencial. Um candidato precisa de uma maioria simples de votos dos delegados para ganhar a indicação.

Existem diferentes tipos de delegados. Os Democratas os chamam de “comprometidos” e “não comprometidos”; os republicanos os chamam de “ligados” e “desvinculados”. Os delegados prometidos/vinculados devem votar no candidato que venceu as primárias em seu estado – pelo menos no primeiro turno de votação. Candidatos não vinculados/não vinculados são livres para votar em um candidato de sua escolha pessoal. Na convenção dos Democratas, os delegados não comprometidos só podem votar a partir do segundo turno.

Democratas e republicanos dos EUA competem por votos na Pensilvânia

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Em julho, O presidente Joe Biden retirou sua candidatura às eleições de 2024endossando seu vice-presidente, Kamala Harris. Todos os delegados democratas que haviam sido anteriormente comprometidos com Biden eram livres de votar em quem quisessem na Convenção Nacional Democrata, uma vez que o candidato a quem tinham sido comprometidos através do processo primário já não estava concorrendo. A esmagadora maioria votou em Harris, então ela se tornou a candidata presidencial.

O que acontece nas eleições gerais presidenciais?

Depois das convenções nacionais, a temporada eleitoral esquenta. No dia das eleições, as votações são realizadas em todo o país, em milhares de cidades e vilas. Qualquer cidadão americano registrado para votar pode participar.

O que é o Colégio Eleitoral?

A eleição presidencial dos EUA não é determinada por maioria de votos, mas é decidida, em última análise, pelo Colégio eleitoralque compreende 538 eleitores (um eleitor para cada membro do Congresso dos EUA, mais três para o Distrito de Columbia). É necessária uma maioria simples de pelo menos 270 destes votos eleitorais para vencer as eleições.

Estes votos são atribuídos com base na geografia e na população, sendo que cada estado dos EUA recebe um voto eleitoral por membro da sua delegação parlamentar. Isto significa que, independentemente da população, cada estado tem automaticamente três votos eleitorais porque todos os estados têm dois senadores dos EUA e pelo menos um assento na Câmara dos Representantes.

O número de pessoas que compõem a delegação parlamentar de um estado depende de sua população. A Califórnia tem o maior número de votos eleitorais, com 54, enquanto Vermont, por exemplo, tem o mínimo, com três. Exceto Maine e Nebraska, que têm uma variação do sistema de representação proporcional, um candidato ganhará todos os votos eleitorais de um estado se obtiver a maioria naquele estado.

Editado por: J. Wingard

Atualização, 21 de outubro de 2024: Este artigo foi atualizado para refletir a escolha de Biden de retirar sua candidatura em julho e a seleção de Kamala Harris como a candidata presidencial oficial dos democratas para as eleições de 2024.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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