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como Viktor Orban molda a campanha de Donald Trump
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“Viktor Orban é um dos líderes mais duros do mundo” (10 de outubro). “Viktor Orban é um homem forte e inteligente” (6 de outubro). “Viktor Orban disse que se Trump voltasse, não haveria mais guerra” (2 de outubro). Assim que fala de política externa durante as suas reuniões, uma referência inevitavelmente vem à mente de Donald Trump: o nome do primeiro-ministro nacionalista húngaro.
Líder de um pequeno país com apenas 10 milhões de habitantes e que a maioria dos americanos teria dificuldade em localizar num mapa da Europa, Viktor Orban, de 61 anos, tornou-se a bússola geopolítica do candidato republicano às eleições presidenciais americanas de 5 de novembro. Ele ainda teve a honra de ser citado duas vezes por Trump durante o único debate contra sua oponente democrata, Kamala Harris, em 10 de setembro, cada vez para afirmar que muitos líderes mundiais admirariam o candidato republicano.
Conhecido pela sua proximidade com o Kremlin, Orbán gosta de declarar que “abriria várias garrafas de champanhe se Trump voltasse”convencido de que poderia restaurar a paz “em vinte e quatro horas” uma Ucrânia. “É fascinante ver como Orban conseguiu elevar o seu país ao posto de emissário entre Trump e Putin”observa o jornalista americano Jacob Heilbrunn, que publicou em fevereiro América por último. O romance centenário da direita com ditadores estrangeiros (« A América é a última. O romance centenário da direita com ditadores estrangeiros”, Liveright, não traduzido), onde ele disseca notavelmente as ligações entre o Sr..
«Projeto 2025»
Esta proximidade vai muito além da lisonja com que os dois homens se dirigem regularmente em público. “O poder húngaro tornou-se um modelo para os conservadores que querem estabelecer uma autocracia nos Estados Unidos”preocupa o Sr. Heilbrunn. Muitos trumpistas que lamentam a improvisação que marcou o mandato de Trump entre 2017 e 2021 estão, portanto, fascinados pela forma como Orbán manteve o poder continuamente desde 2010 no seu país da Europa Central.
“Orbán infiltrou-se literalmente na campanha de Trump, ajudando-o a conceber a sua política governamental”estima Kim Lane Scheppele, especialista em Hungria da Universidade de Princeton (Nova Jersey), referindo-se em particular ao “Projeto 2025”, documento publicado em 2023 pela Heritage Foundation, um think tank conservador americano, com o objetivo de fornecer um plano chave na mão para Donald Trump para dominar o aparato estatal. “Algumas partes são uma cópia de como Viktor Orban chegou ao poder em 2010”observe Mmeu Scheppele.
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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