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Cotação do dólar e sessão da Bolsa hoje (28); acompanhe – 28/01/2025 – Mercado

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O dólar abriu próximo da estabilidade nesta terça-feira (28), com os investidores à espera do início das reuniões de dois dias do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC no Brasil e também do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) para definir a nova taxa de juros nos dois países.

Além disso, os analistas avaliavam as novas críticas feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil e os efeitos da queda global de ações de tecnologia após o surgimento de um modelo chinês de inteligência artificial de baixo custo.

Às 9h03, a moeda norte-americana estava em uma oscilação para baixo de 0,05%, cotada a R$ 5,91. Na segunda-feira, o dólar encerrou com queda de 0,08%, cotado a R$ 5,912.

Já a Bolsa terminou acima dos 124 mil pontos pela primeira vez no ano, com alta de 1,97%, aos 124.861 pontos, tendo abandonado a fraqueza da abertura, quando cedeu a 122.206 pontos. É a maior pontuação da Bolsa desde 17 de dezembro, quando fechou aos 124.698 pontos.

Os analistas aguardam a ‘superquarta’, quando os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciarão a nova taxa de juros. O BCE (Banco Central Europeu) divulga a sua decisão na quinta-feira (30).

A perspectiva é diferente em cada um dos mercados. No Brasil, o próprio BC já indicou que deve subir a Selic em um ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano. Nos EUA, os analistas preveem que o banco central americano manterá a taxa entre 4,25% e 4,5%, enquanto os europeus esperam uma queda de 0,25 ponto percentual.

O boletim Focus também mostrou piora nas expectativas para a inflação no Brasil neste e no próximo ano, com economistas elevando previsões para a Selic em 2026.

Com a agenda doméstica esvaziada em razão do recesso parlamentar do Congresso Nacional, o que tem movido os mercados neste período são as notícias externas, principalmente as perspectivas econômicas para o segundo mandato do presidente de Trump na Casa Branca.

Em mais um episódio envolvendo tarifas, os agentes financeiros iniciaram a sessão desta segunda avaliando o impasse entre os EUA e a Colômbia, que quase resultou em uma guerra comercial no domingo (26). Às 9h15, pouco depois da abertura, o dólar à vista marcou a cotação máxima de R$ 5,955, mas o movimento não se sustentou.

Apesar de terem chegado a um acordo, o episódio entre os dois países reverberou no mercado ao longo da sessão do dia.

A ameaça de Trump de impor tarifas alfandegárias de 25% sobre produtos colombianos sinalizou aos investidores que o presidente pode adotar uma postura mais rígida em sua política comercial para proteger os interesses americanos, gerando incertezas sobre possíveis medidas futuras nesse sentido.

O conflito começou após o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, se recusar a aceitar dois voos militares dos EUA transportando deportados colombianos.

A decisão de Petro veio após o caso dos brasileiros que chegaram algemados ao país, acusando agentes de imigração americanos de agressão e tratamento degradante.

Diante da retaliação dos Estados Unidos, a Colômbia recuou e concordou em receber os voos. Como resultado, a Casa Branca desistiu de sobretaxar os produtos colombianos.

“A imposição de tarifas provavelmente foi apenas postergada, e não cancelada. A ameaça à Colômbia reforça a imprevisibilidade de Trump e a ideia de que ainda é cedo para os mercados retomarem a busca definitiva por risco”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

Na cena internacional, o principal gatilho para as negociações globais foi a notícia de que o aplicativo de inteligência artificial da chinesa DeepSeek saltou para o primeiro lugar na lista de downloads das lojas da Apple dos Estados Unidos e também da China, colocando em dúvida a liderança dos EUA no setor.

A ferramenta chinesa usa chips de menor custo e menos dados, desafiando a ideia predominante de que apenas as maiores empresas da indústria de tecnologia —todas baseadas nos Estados Unidos— poderiam criar os sistemas de IA mais avançados.

Diante disso, as ações de gigantes americanas de tecnologia despencaram. Cálculos feitos pelo jornal Financial Times e pela agência de notícias Bloomberg apontam que a perda atingiu US$ 1 trilhão em valor de mercado apenas nesta segunda-feira.

A fabricante de chips Nvidia caía 6,9% nas negociações de pré-abertura do mercado americano, enquanto os fabricantes de chips AMD e Micron Technology recuavam 3,7% e 6,4%, respectivamente. A Microsoft e a Meta caíam 3,3% cada. Ambas divulgarão resultados trimestrais nesta semana, junto da Apple, que tinha baixa de 1,4%. A Alphabet, controladora do Google, perdia 3,2%.

As ações europeias de tecnologia também caíram após impulso da China em IA.

“O sucesso da DeepSeek é um alerta e um ponto de interrogação sobre quanto precisa ser gasto para construir um modelo e se o nível de investimento que temos visto é realmente necessário”, disse Ben Barringer, analista de tecnologia da Guilter Cheviot.

A Bolsa brasileira ia na contramão da queda expressiva no mercado acionário em Nova York, uma vez que o Ibovespa tem poucas ações de empresas de tecnologia, não acompanhando as bolsas norte-americanas.

As ações da WEG chegaram a desabar mais de 8% e encerraram o pregão com queda de 7,87%, a R$ 53,31. Foi o pior desempenho da Bolsa na sessão do dia, após seis altas seguidas, período em acumulou uma valorização de quase 8%.

O movimento ocorre porque a IA chinesa demanda menos computadores e data centers potentes. Com isso, empresas que vendem equipamentos ligados à eletricidade, como a Weg, tendem a ser penalizadas com o impulso dessa tecnologia.

Na cena doméstica, analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver uma taxa Selic mais alta ao fim do próximo ano, elevando também suas projeções para a inflação em 2025 e 2026, de acordo com o boletim Focus divulgada nesta segunda.

Essa é a 15ª alta seguida de projeções de inflação, mas os dados não repercutiram entre os agentes financeiros na sessão do dia.

O levantamento mostrou que a expectativa para a taxa básica de juros agora é de 12,50% ao fim do próximo ano, de 12,25% na semana anterior. Para 2025, a projeção de 15% foi mantida.

A Selic está atualmente em 12,25% ao ano, após o BC acelerar o aperto no mês passado ao elevar a taxa de juros em 1 ponto percentual.

A autarquia também sinalizou que realizará mais dois aumentos da mesma magnitude nas duas primeiras reuniões do ano. A próxima decisão será anunciada na quarta-feira (29).

O boletim mostrou ainda um aumento na projeção para a inflação neste ano e no próximo. A mediana das expectativas para o IPCA em 2025 agora é de alta de 5,50%, de 5,08% na semana anterior.

Para o fim de 2026, a projeção para a inflação é de 4,22%, de 4,10% há uma semana.

O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Houve ainda manutenção na expectativa para o preço do dólar em 2025 e 2026, com as projeções indicando que a moeda norte-americana encerrará este ano e o próximo em R$ 6.

Sobre o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, a previsão é de que a economia do país cresça 2,06% neste ano, ligeiramente acima da projeção de 2,04% da semana anterior. Em 2026, a expectativa é de que a expansão seja de 1,72%, uma queda em relação à taxa de 1,77% prevista no boletim anterior.

Com Reuters.



Leia Mais: Folha

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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

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publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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