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Criança pisoteada em barco superlotado atravessando o Canal – DW – 05/10/2024

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FrançaO ministro do Interior disse que várias pessoas, incluindo uma criança pequena, morreram no sábado tentando cruzar o Canal da Mancha em barcos superlotados.

“Hoje várias pessoas morreram tentando atravessar o Canal da Mancha”, disse Bruno Retailleau. “Uma criança morreu pisoteada em um pequeno barco.”

Retailleau disse que a “tragédia” destacou novamente a necessidade de reprimir os grupos de contrabandistas de pessoas que organizam as travessias perigosas.

“Os traficantes de pessoas têm o sangue dessas pessoas nas mãos e o nosso governo vai intensificar a luta contra essas máfias que enriquecem organizando essas travessias da morte”, escreveu.

Dois barcos superlotados sofreram falhas de motor e precisaram de assistência na costa francesa no sábado, em meio a um aumento nas travessias nos últimos dias durante um período de clima mais ameno.

O que mais sabemos?

A prefeitura de Pas-de-Calais, no norte da França, disse que outra pessoa ficou ferida e foi transportada de avião para um hospital próximo em Boulogne, depois que um pequeno bote emitiu um pedido de assistência na manhã de sábado.

Autoridades francesas disseram que o acidente não foi um naufrágio e que a criança foi encontrada no barco, e não na água. O prefeito da cidade costeira de Le Portel, Olivier Barbarin, disse que a criança tinha cerca de 4 anos.

Um rebocador francês, o Abeille Normandie (foto no início deste artigo) recolheu 14 pessoas a bordo do bote, incluindo o falecido, entre 8h e 9h, horário local, no sábado.

Os resgatados desembarcaram no porto de Le Portel, disse Barbarin.

Os demais passageiros a bordo continuaram viagem.

As autoridades francesas procuram, em primeiro lugar, impedir as pessoas de irem para a água e responder aos pedidos de socorro, mas não impedem as viagens dos barcos no mar, alegando preocupações de segurança.

Outro barco superlotado sofreu uma falha de motor na costa de Calais, causando pânico a bordo. Três pessoas, dois homens e uma mulher com cerca de 30 anos, foram encontradas no fundo do barco. O chefe da prefeitura de Pas-de-Calais, Jacques Billant, disse que eles foram “provavelmente esmagados, sufocados e afogados” na água no fundo do barco.

Múltiplas travessias na sexta-feira, enquanto o G7 lançava novo plano de ação

Milhares de pessoas tentam travessias não autorizadas do Canal da Mancha todos os anos, numa das rotas comerciais mais movimentadas do mundo, com águas frias quase todo o ano e correntes fortes.

O início do outono e o final do verão estão entre as épocas relativamente menos perigosas para tentar a travessia, quando as temperaturas da água estão próximas dos máximos anuais (mas ainda inseguras para nadadores sem experiência em águas frias) e antes do inverno mais rigoroso.

Uma visão de pequenos barcos e motores de popa usados ​​por pessoas consideradas migrantes para cruzar o Canal da Mancha em um armazém em Dover, Kent, Inglaterra, sexta-feira, 4 de outubro de 2024.
Um conjunto de barcos utilizados para essas travessias apreendidos pelas autoridades do Reino Unido; a maioria é totalmente inadequada para atravessar o alto marImagem: Gareth Fuller/AP Aliança de foto/imagem

Isto ficou evidente na sexta-feira, quando o Ministério do Interior do Reino Unido afirmou que um total de 395 migrantes chegaram em sete desses barcos.

O Ministério do Interior disse que 25.639 pessoas fizeram essa travessia este ano – semelhantes aos números do mesmo período do ano passado e vários milhares a menos do que em 2022.

Isto coincidiu com o Reino Unido e o resto G7 chegar a acordo sobre um plano de acção anti-contrabando destinado a reforçar a cooperação nesta questão após conversações em Itália.

O Reino Unido disse que isso incluiria o compartilhamento de informações e investigações conjuntas para tentar atingir as gangues de contrabandistas, bem como “trabalhar em colaboração” com empresas de mídia social para monitorar as plataformas de comunicação online usadas para permitir o contrabando de pessoas.

Inclui um apelo a essas empresas “para que façam mais para responder ao conteúdo online que anuncia serviços de contrabando de migrantes”.

“Todos queremos acabar com as perigosas travessias de pequenos barcos, que ameaçam vidas e minam a segurança das nossas fronteiras”, disse um porta-voz do Ministério do Interior. Ele disse que os contrabandistas “não se importam se as pessoas vulneráveis ​​que exploram vivem ou morrem, desde que paguem”.

O assunto teve destaque em Eleições gerais britânicas no início deste ano e foi levantada com particular frequência pelo populista de direita Nigel Farage e pelo seu mais recente partido político, que se autodenomina Reform UK.

Novo primeiro-ministro francês Michel Barnier também prometeu uma linha mais dura com os contrabandistas de pessoas em seu discurso inaugural na Assembleia Nacional no início desta semana..

Barnier disse que o seu governo seria “implacável” com os traficantes de pessoas, dizendo que eles “exploram a miséria e o desespero” que levam os migrantes indocumentados a arriscar a travessia do Canal da Mancha ou do Mediterrâneo para obter lucro.

msh/sms (AFP, dpa)



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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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