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Crise no Médio Oriente ao vivo: Chefe da UE diz que Israel disparar contra forças de manutenção da paz “não é aceitável”; ONU diz que pessoal no Líbano está ‘cada vez mais em perigo’ | Guerra Israel-Gaza

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Philip Wen

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Forças de paz no Líbano estão “cada vez mais em perigo”, diz ONU

O chefe de manutenção da paz da ONU, Jean-Pierre Lacroix, disse ao conselho de segurança que a segurança de mais de 10.400 soldados da paz da ONU no Líbano era “cada vez mais em perigo”E as operações foram praticamente interrompidas desde o final de setembro, coincidindo com a escalada de Israel contra o Hezbollah no Líbano.

“As forças de manutenção da paz têm estado confinadas nas suas bases, com períodos de tempo significativos em abrigos”, disse ele, acrescentando que a missão – conhecida como Unifil – está pronta para apoiar todos os esforços no sentido de uma solução diplomática.

Seus comentários foram feitos depois que a missão de paz da ONU no Líbano disse As forças israelenses dispararam deliberadamente contra suas posiçõesferindo dois soldados da paz da Indonésia. A Unifil classificou os ataques às forças de manutenção da paz como “uma grave violação do direito humanitário internacional”.

A Casa Branca disse que os EUA estavam profundamente preocupados com esses relatórios e pressionavam Israel para obter detalhes. Os militares de Israel disseram que as suas tropas operavam na área de Naqoura, “próximo a uma base da Unifil”. “Assim, as FDI instruíram as forças da ONU na área a permanecerem em espaços protegidos, após o que as forças abriram fogo na área”, disse o comunicado de Israel, acrescentando que mantém comunicação de rotina com a Unifil.

A base das Forças Interinas das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) no distrito de Ebel El Saqi Marjeyoun, sul do Líbano, 10 de outubro de 2024. Fotografia: EPA

As forças de manutenção da paz estavam determinadas a permanecer nos seus postos, apesar dos ataques israelitas e das ordens dos militares israelitas para partirem, disse a porta-voz da força da ONU, Andrea Tenenti. Os seus 50 países contribuintes concordaram na quinta-feira em continuar a enviar mais de 10.000 forças de manutenção da paz entre o rio Litani, no norte, e a fronteira reconhecida pela ONU entre Líbano e Israel conhecida como Linha Azul no sul.

“Estamos lá porque o conselho de segurança (da ONU) nos pediu para estarmos lá. Portanto, ficaremos até que a situação se torne impossível para nós operarmos”, disse Tenenti.

Em Nova Iorque, o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, disse que Israel recomendou que a Unifil se deslocasse 5 km a norte “para evitar o perigo à medida que os combates se intensificam”.

Bem-vindo e resumo

Olá e bem-vindo à cobertura contínua do Guardian sobre a crise no Médio Oriente.

A segurança e a proteção das forças de manutenção da paz da ONU em Líbano estão “cada vez mais em perigo” e as atividades operacionais praticamente foram interrompidas desde 23 de setembro, disse o chefe de manutenção da paz da ONU, Jean-Pierre Lacroix, ao conselho de segurança na noite de quinta-feira.

“As forças de manutenção da paz têm estado confinadas nas suas bases, com períodos de tempo significativos em abrigos”, disse ele, acrescentando que a missão – conhecida como Unifil – está pronta para apoiar todos os esforços no sentido de uma solução diplomática.

Acontece depois da missão de manutenção da paz da ONU em Líbano disse na quinta-feira que as forças israelenses dispararam deliberadamente contra suas posições, ferindo duas forças de manutenção da paz.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que a demissão “não era responsável” e “não aceitável”.

Mais sobre isso em um momento.

  • Pelo menos 22 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas depois que ataques aéreos israelenses atingiram áreas residenciais do centro de Beirute na noite de quinta-feira. Os ataques atingiram o bairro operário de Basta e o bairro de Nweiri, os ataques mais mortíferos contra o centro de Beirute desde que Israel intensificou a sua campanha de bombardeamentos contra o país há duas semanas. A TV Al Manar do Hezbollah informou que os ataques foram uma tentativa de assassinar Wafiq Safa, um alto oficial de segurança do grupo, que disse ter fracassado.

  • Pelo menos 28 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas depois que um ataque aéreo israelense atingiu uma escola que abrigava pessoas deslocadas no centro de Gaza na manhã de quinta-feira. A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS) disse ter respondido a 27 mortes e 54 feridos após o ataque à escola que virou abrigo em Deir al-Balah. Os militares israelenses disseram que tinham como alvo militantes que operavam no complexo.

  • Os militares israelitas continuaram a avançar com uma ofensiva que começou há seis dias, quando enviaram as suas tropas para Jabaliya, o maior dos oito campos históricos de refugiados de Gaza e para as cidades vizinhas de Beit Hanoun e Beit Lahiya. Autoridades de saúde palestinas dizem que pelo menos 130 pessoas foram mortas até agora na operação, que Israel diz ter como objetivo impedir o reagrupamento do Hamas. Os militares disseram aos residentes para evacuarem uma área onde a ONU estima que mais de 400 mil pessoas estejam presas.

  • Três hospitais no norte de Gaza – os hospitais Indonésio, Al-Awda e Kamal Adwan – foram obrigados a evacuar pelas forças israelitas, colocando a vida dos pacientes em risco, dizem os médicos. O diretor do hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, disse que oito pacientes, a maioria crianças, correm risco dentro das unidades de terapia intensiva caso o exército israelense os force a evacuar. O bombardeio israelense perto do hospital Kamal Adwan já causou alguns danos às instalações, disseram os médicos. As autoridades disseram saber de muitas mortes nas estradas fora do hospital por causa do fogo israelense.

  • Philippe Lazzarini, chefe da agência da ONU para os refugiados palestinos, Unrwa, disse que alguns abrigos e serviços da Unrwa estavam sendo forçados a fechar pela primeira vez desde o início da guerra. e que, quase sem abastecimentos básicos disponíveis, a fome estava a alastrar novamente no norte de Gaza, entre relatos de testemunhas de corpos que jaziam nas ruas, por recolher, devido ao recrudescimento dos combates.



Leia Mais: The Guardian

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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