MUNDO
Crítica de No Good Deed – Lisa Kudrow carrega este mistério tortuoso e digno de farra | Televisão e rádio

PUBLICADO
6 meses atrásem
Rebecca Nicholson
Svocê poderia chamá-lo de Facas para fora efeito, mas a televisão tem tentado replicar o misterioso e espirituoso mistério do assassinato, apresentando um elenco estrelado, desde que o filme de Rian Johnson conquistou o afeto do público em 2019. Em No Good Deed, a Netflix tem outra chance. Esta comédia dramática em oito partes vem dos criadores de Dead to Me, igualmente ensaboado e elevado. Também tem um toque de A pós-festa para ele, só que desta vez a história encontra seu autor no meio do mercado imobiliário em cidades caras dos EUA.
Lydia (Lisa Kudrow) e Paul (Ray Romano) estão vendendo sua linda e considerável villa da década de 1920 em Los Feliz, um bairro altamente desejável de Los Angeles. O setor imobiliário nos EUA é um ecossistema próprio e três famílias estão competindo para gastar milhões de dólares na casa. Para fazer isso, eles devem impressionar Lydia e Paul, que estão em estado de depressão terminal, e seu corretor de imóveis, Greg (Matt Rogers). Lydia e Paul gostariam de instigar uma guerra de licitações, para lhes permitir comprar um rancho e enchê-lo de cavalos. Os potenciais compradores estão desesperados o suficiente para morder a isca. Ainda assim, a ideia de ser forçado a negociar com as pessoas para lhes implorar que peguem o seu estoque de dinheiro é estranha, mas se aprendi alguma coisa com Kirsty e Phil é que um mercado aquecido nem sempre se comporta de forma racional.
É aí que terminam as semelhanças de Localização, Localização, Localização, ou pelo menos esperamos que sim. Há três famílias clamando pelo afeto de Lydia e Paul. Há o casal Leslie (Abbi Jacobson) e Sarah (Poppy Liu), que estão no meio de uma jornada de fertilização in vitro. Há Carla (Teyonah Parris), Dennis (OT Fagbenle) e sua mãe Denise (Anna Maria Horsford), recém-casados e uma sogra agressiva, todos escondidos atrás de uma complexa teia de mentiras. Notoriamente, a falta de transparência é uma ideia fantástica quando se tenta enfrentar um fardo financeiro desgastante. E também há os vizinhos JD (Luke Wilson) e Margo (Linda Cardellini, ex-aluna de Dead to Me), uma estrela de novela e sua glamorosa esposa, que estão curiosos sobre a casa do outro lado da estrada.
Nenhuma boa ação é considerada uma comédia de humor negro, mas isso cria uma mistura às vezes enjoativa de pastelão e dolorosa tragédia familiar. Wilson e Cardellini brincam de rir, como o mais cômico dos casais. JD é um ator não muito brilhante, que nega o declínio de sua carreira, enquanto Margo é intrigante, promíscua e tem uma geladeira cheia de vodca e pouco mais. Dennis é um romancista e um guardião crônico de segredos, embora, pela minha experiência, essas duas características raramente apareçam na mesma pessoa. Alguns podem chamá-lo de filhinho da múmia, o que sua mãe fica mais do que feliz em encorajar, para desespero de Carla. Enquanto isso, Sarah está obcecada por aplicativos de denúncia de crimes em tempo real, um enredo que também apareceu no tom semelhante. Elsbeth – assassinato, mas torne-o alegre! – o que me faz pensar se tais aplicativos poderiam substituir o podcast sobre crimes reais como o enredo do momento. A obsessão de Sarah leva ela e Leslie a investigar o passado sombrio da casa. Naturalmente, esse passado sombrio está ali parado, esperando para vir à tona.
As histórias dos três casais dançam com os dramas domésticos de Paul e Lydia, que são extensos e apresentam Denis Leary, raramente um sinal de um lar feliz e saudável. Cada visualização, cada oferta, cada toque da campainha revela mais uma camada de mentiras. Lydia é uma ex-pianista concertista famosa que não consegue mais tocar piano por causa de uma recente tragédia familiar profundamente dolorosa; isso significa que ela e Paul estão mais endividados do que podem pagar. Usar isso como base para assentar tijolos feitos de piadas ultrajantes é certamente uma escolha. Às vezes é bom, às vezes um pouco grosseiro e, ocasionalmente, é frustrante, como se as cenas pudessem ter sido interpretadas de maneira direta ou boba, dependendo de onde o cara ou coroa cair.
Deixando de lado as inconsistências, isso é perfeitamente assistível e acompanhado por algumas atuações fortes, principalmente Romano e Kudrow, que são capazes de nadar em meio à escuridão. Cardellini e Wilson podem ter um trabalho mais fácil, como personagens mais caricaturados, mas são divertidos de assistir. Cada parcela gira e provoca, preparando bem a farra. Os episódios são curtos, rápidos e cheios de enredo, então é muito fácil deixar o próximo rolar. Ele não segue exatamente uma abordagem sutil, preferindo martelar as peças do quebra-cabeça com um punho desajeitado. Pode ser tão leve que me faça pensar se a ideia ou o título insignificante veio primeiro, mas mesmo assim é agradável.
Relacionado
MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
Leia mais notícia boa
- Menino autista imita cantos de pássaros na escola e vídeo viraliza no mundo
- Cidades apagam as luzes para milhões de pássaros migrarem em segurança
- Três Zoos unem papagaios raros para tentar salvar a espécie
Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
Leia Mais: Só Notícias Boas
Relacionado
MUNDO
Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
Leia mais notícia boa
A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
Relacionado
MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
Leia mais notícia boa
Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login