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Daniel Khalife roubou segredos militares do Reino Unido para o Irã e fez parte da lista de nomes do SAS, disse julgamento | Notícias do Reino Unido

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10 meses atrásem
Ben Quinn
Um ex-soldado britânico acusado de espionagem roubou segredos militares do Reino Unido para o Irã e elaborou uma lista de pessoal do SAS e de outras forças especiais, foi informado seu julgamento.
Daniel Khalife, 23 anos, cujo papel como membro do braço de comunicações do exército britânico lhe deu acesso a informações altamente confidenciais, também se ofereceu para trabalhar como agente da República Islâmica durante 25 anos em mensagens para responsáveis pela inteligência iraniana.
Um desses manipuladores, que usava o nome de David Smith, disse a Khalife que ele receberia o que quisesse e disse a certa altura: “Estamos ansiosos para vê-lo em Teerã… amigo”.
Khalife – que também é acusado de escapar da prisão de Wandsworth no ano passado, amarrando-se a um food truck – teria sido pago em dinheiro pelos iranianos por informações secretas recolhidas no exército.
No segundo dia do julgamento no tribunal da coroa de Woolwich, a promotoria informou que Khalife havia tirado uma foto de uma lista manuscrita de 15 soldados. Ele pegou detalhes de uma planilha interna de promoções em junho de 2021, enviou para um grupo de WhatsApp usado por militares e usou um sistema interno de RH para tentar descobrir os primeiros nomes dos militares.
Khalife – que fazia parte do Royal Corps of Signals, que fornece comunicações e apoio cibernético – também viajou para a Turquia em agosto de 2020, onde deixou um pacote destinado a agentes de inteligência iranianos, foi informado ao tribunal.
Mark Heywood KC, da acusação, disse ao júri que a visita a Istambul tinha sido realizada originalmente “com vista a prosseguir”, acrescentando: “Isso foi, diz a acusação, uma tentativa pelo menos de encontrar, envolver, enfrentar. enfrentar diretamente. A tentativa original era ir para o Irã.”
Khalife “não era apenas um jovem soldado subalterno”, disse Heywood. “Ele é um homem engenhoso, como você pode ver em alguns dos eventos que foram descritos.
“Quando sentiu a rede fechar-se à sua volta, fugiu do quartel, preparou-se para sobreviver e mesmo quando foi detido sob custódia conseguiu libertar-se.”
Khalife é acusado de plantar uma bomba falsa em seu quarto em seu quartel em Stafford, quando desapareceu por três semanas em janeiro de 2023, morando em uma van que havia roubado do local do exército, com placas de matrícula falsas que também havia roubado.
Mais de £ 18.000 em dinheiro, alguns genuínos e outros falsificados, foram encontrados entre seus pertences. Uma nota que também foi encontrada dizia: “Você pode dizer com certeza que irá para a prisão por muito tempo. Suas opções são suicídio ou fuga.”
E prosseguia: “Uma vez no Irã, você pode administrar a vida novamente e viajar livremente para lugares interessantes”.
O julgamento também ouviu detalhes sobre as consequências da fuga de Khalife da prisão em setembro do ano passado, quando ele supostamente fugiu por quatro dias. “Não sei como os imigrantes fazem isso”, teria dito ele à polícia.
Anteriormente, o tribunal viu mensagens enviadas através do aplicativo de mensagens criptografadas Telegram entre Khalife e o suposto manipulador iraniano Smith. Eles incluíram um em que este último dizia: “Podemos trabalhar juntos por muitos anos”.
Khalife respondeu: “Com certeza, não deixarei o exército até que você me diga para… 25+ anos”.
O julgamento também foi informado de que o contato da inteligência iraniana com Khalife “aumentou” quando ele foi destacado no início de 2021 para Fort Hood, agora chamado de Fort Cavazos, uma base militar dos EUA no Texas, onde teria continuado a tirar fotos e a recolher informações.
A audiência de quarta-feira também soube que ele havia feito duas ligações anônimas para o MI5 em novembro de 2021, tendo anteriormente tentado entrar em contato com o MI6. Ele disse que estava em contacto com o Irão há mais de dois anos e que pensava que poderia ajudar os serviços de segurança britânicos e que queria regressar à sua vida normal.
Uma nota eletrônica também salva por ele ao mesmo tempo teria explicado como ele havia decidido iniciar sua própria operação de inteligência para provar seu valor depois que lhe disseram que não era elegível para verificação de nível superior.
Khalife enfrenta a acusação de recolher, publicar ou comunicar informações que possam ser úteis a um inimigo, contrariamente à Lei dos Segredos Oficiais, entre 1 de maio de 2019 e 6 de janeiro de 2022.
Ele também é acusado de ter obtido ou tentado obter informações pessoais sobre o pessoal das forças armadas que provavelmente seriam úteis para uma pessoa que cometesse ou preparasse um ato de terrorismo de um sistema de administração do Ministério da Defesa em 2 de agosto de 2021.
Ele nega todas as acusações e o julgamento continua.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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2 meses atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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2 meses atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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2 meses atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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